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Wednesday, October 20, 2010

 
ACTIVIDADE DO TURISMO DE PORTUGAL EM 2011
PROPOSTA "ORIENTADA PARA O ESTÍMULO DA COMPETITIVIDADE DO SECTOR" NO OE2011
Comentários de Humberto Ferreira

A Proposta de Lei do Orçamento de Estado de 2011, apresentada Sábado passado, (2010/Out/16) autoriza uma "despesa total consolidada" ao Ministério da Economia, Inovação e Desenvolvimento, que soma 476,1 milhões de euros, verificando-se um acréscimo de 15,4% comparativamente à estimativa de execução de 2010.

Enquanto, a despesa relativa ao Instituto do Turismo de Portugal (TP), está integrada no subsector Serviços e Fundos Autónomos (SFA) onde estão concentradas as iniciativas, projectos e acções tendentes ao acréscimo de produtividade e maior competitividade das empresas.

No subsector dos SFA desta Proposta Orçamental regista-se um acréscimo de 11,9% face à estimativa de 2010, situação que se encontra reflectida essencialmente no orçamento do Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional (IFDR) e Instituto do Turismo de Portugal (TP), motivado pelo crescimento das despesas de Investimentos do Plano, com cobertura em receitas gerais, financiamento nacional, devido ao aumento da transferência de fundos comunitários, conforme indica o relatório anexo à Proposta de Lei do Orçamento de Estado de 2011.

SEGUE A INDISPENSÁVEL DECIFRAÇÃO DO TEXTO OFICIOSO:

QUEM PARTE E REPARTE
1 - Afinal o Ministério da Economia vai dispor em 2011 de um montante total de 476,1 milhões de euros.
Ou seja, uma subida de 15,4% relativamente ao OE 2010, a acreditar na informação oficiosa.
Portanto, não há lágrimas a verter, nem agora nem em 2011, a acreditar na palavra do ministro e da sua "conceituada" equipa, malgrado a minha desconfiança baseada no seu deles)repetido e demasiado optimista comportamento para esconder os exagerados gastos "superiormente" autorizados na legislação que têm publicado!
O Miguel Sousa Tavares e eu até já havíamos noticiado ... e bem... a certidão de óbito da economia lusa em 2011, por antecipação.
Ele no Expresso, eu no Publituris.
Mas, pela minha parte, admito o meu engano, pois enquanto houver ainda uma boa parte dos 476 milhões ... para gastar e esbanjar, como é costume, em caprichos ministeriais, não há receio de rupturas orçamentais ou de tesouraria, nos organismos, alegadamente, criados para apoiar e desenvolver a Economia Nacional em 2011!
E depois, muitas empresas estão habituadas a conceder crédito ao governo, bem acima dos 30 a 180 dias da (má) prática usada em Portugal! Pelo que acredito mais que tais governantes e gestores públicos irão continuar, à vontade, a gastar acima do orçamentado e autorizado pela AR, como tem sido prática corrente! E já lá vão mais de cinco anos de regabofe!

GASTAR SOB AS APARENTES METAS DE PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS?
2 - A despesa autorizada ao TURISMO DE PORTUGAL (TP), nesta proposta de OE, está integrada no SFA (Serviços e Fundos Autónomos), para apoiar iniciativas, projectos e acções, visando o acréscimo da produtividade e competitividade das empresas turísticas.

RESTA SABER QUAIS SÃO ESSAS EMPRESAS?
Estou certo que queremos todos que sejam, em PRIMEIRO LUGAR, as empresas que tenham dado boas provas de cooperação ao REGIME instalado!
Pois então ... a Democracia Lusa, na vertente que exerce o poder desde 2005, assim o defende em teoria. Já na prática, deixa muito a desejar e um vasto espaço para criticar!
Para já: uma única pergunta. QUAL É O PROGRAMA IDEALIZADO PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS DO SECTOR? Será APENAS através da dedicada acção do "Fisco Amigo"?

ORÇAMENTO SOBE 11,9 POR CENTO
3 - O orçamento do SFA para 2011 reflecte uma subida homóloga de verbas no montante de 11,9%.
É obra ciclópica, num período de reconhecida crise e de inevitável recessão. Mas o optimismo do PM e do seu inefável MF são contagiosos, particularmente junto dos iletrados da escola pública e das Novas Oportunidades, o tal milhão de cidadãos "comprados" pela propaganda política deste regime, os quais importa esclarecer! Até porque estão também a ser alvo de sérios ataques aos chamados "direitos adquiridos" através desta "brutal" proposta de OE para 2011. Não faço, assim, mais do que o meu dever de cidadania!

Por isso, mais uma vez, admito o meu anterior erro e avaliação dos efeitos do OE 2011 no Turismo e na Economia.
Pois, com os institutos públicos autónomos a poder gastar mais 11,9% em 2011, certamente não haverá qualquer crise de tesouraria! E, portanto, será dispensável
o decretado corte nos salários da Função Pública, a eliminação do abono de família para as famílias com rendimentos de trabalho superiores a 529 euros mensais", e outras "barbaridades" socialistas contidas nesta vergonhosa proposta orçamental!

VOLTANDO AO TEOR DA NOTÍCIA DE 16 DE OUTUBRO:
Por sua vez, a despesa autorizada ao TP contará com receitas próprias de 213,3 milhões de euros, a que acrescem 37,3 milhões de euros de financimento comunitário, o que totaliza 250,7 milhões de euros, numa variação "positiva" de 18,1% com 2010.
Segundo a Proposta de Lei do Orçamento de Estado de 2011, em análise, este "bafejado organismo que pretende coordenar e gerir todo o Turismo público e privado" continuará a dar prioridade à promoção de Portugal como destino turístico, apoiando em particular os projectos relacionados com a promoção de Programas de Turismo Regional". Do Algarve à Serra da Estrela e aos Açores.
Lamento, porém, que em 2011 o TP perca a gestão da extinta (ou, com mais rigor: a proposta de extinção contida no relatório do OE2011) da INSPECÇÃO GERAL DE JOGOS!

A proposta em causa informa, ainda, que decorrente ainda da actividade desenvolvida no âmbito do Turismo, o TP beneficia de transferências do IFDR, num regime de incentivos do QREN, destinados ao POFC, para a ¨Campanha de Promoção Externa" da oferta turística portuguesa instalada ou a inaugurar no próximo ano.

Do funcionamento das Agências Regionais

A transferência de IVA para o desenvolvimento do turismo regional, contemplada na Proposta de Lei do Orçamento de Estado de 2011, é de:

20 milhões de euros, receita a transferir para as actuais entidades regionais de turismo com base nos critérios definidos no Decreto-Lei n.º 67/2008, de 10 de Abril, (que reorganizou as áreas regionais de turismo em cinco entidades e seis pólos de desenvolvimento turístico), alterado pelo Decreto-Lei n.º 187/2009, de 12 de Agosto (que alterou a composição dos pólos de desenvolvimento turístico de Leiria-Fátima e do Oeste, deixando os municípios de Alcobaça e de Nazaré de integrar o pólo de desenvolvimento turístico de Leiria-Fátima, mas passando a integrar o pólo de desenvolvimento turístico do Oeste).

CONTINUANDO A DESCODIFICAR O TEXTO OFICIOSO:

4 - Assim, ficarão teoricamente ao dispor do TP verbas que somam 250,6 milhões de euros (e não 250,7 milhões, pelas minhas contas) com uma variação de 18,1% com 2010.
Mas fico sem saber se a variação é positiva ou negativa? Um pormenor!

Lembro-me, sim, do SET anunciar já em 2010 (depois da aprovação do OE2010 em Fevereiro), a verba de 250 milhões de euros para o Turismo! Pelos vistos, entre 2010 e 2011, tudo como dantes?
Mas admito que possa estar equivocado!

APOIOS COMUNITÁRIOS
5 - Segundo a proposta orçamental lembra, muito bem (aos mais esquecidos), . O TP continuará a dar prioridade à promoção externa do turismo regional, nos quadros do IFDR e QREN. Ou seja, o que importa ao Governo (e muito bem) é: aproveitar as verbas dos projectos públicos e privados, submetidos e aprovados pela Comissão Europeia!
Em especial, os projectos destinados ao POFC para a campanha de Promoção Externa pública-privada, logo a aprovar pelos habituais parceiros e estruturas sectoriais seleccionadas e aderentes!

FINANCIMENTO REGIONAL DO TEMPO DO PRD
6 - Não é fantástico? As actuais agências de promoção turística (ex-regionais) continuarão a beneficiar de uma parte das receitas do IVA. cobrado pelas empresas do ramo nas respectivas NUT II e entregues ao Fisco.
Financiamento que, aliás, vem do tempo em que o deputado Carlos Matias de São Pedro do Sul(ex-PRD - Partido Renovador Democrático) apresentou, em forma de proposta de lei para a Regionalização Turística, a qual conseguiu aprovar em São Bento.
Trata-se pois, agora, da continuidade da 1ª Lei da Regionalização Turística da autoria de Carlos Matias, a qual só veio a ser substituída, em 2007/08, pelo primeiro governo de Sócrates, perante o "aplauso" da maioria dos empresários do sector, autarcas aplicados, regionalistas convictos e deputados da Nação! Em democracia, qualquer maioria pode vencer. Mesmo que esteja enganada, manipulada ou "enfeitiçada"!

MAPA REGIONAL PASSOU A MAPA ESPECIAL TURÍSTICO
Eram 19 regiões continentais mais as duas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Agora, pelos vistos, são cinco Entidades Regionais e seis Pólos Turísticos, esquecendo-se, aparentemente, esta Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2011, dos quinhões do IVA devidos ao Turismo dos Açores e Madeira.
Sei bem que o Turismo está autonomizado nas duas citadas regiões insulares, mas as receitas para a promoção do Turismo Insular não provêm também do IVA?
É o que eu digo, o Simplex ainda não chegou ao Turismo!

NOVO ESTILO
Mas, pelo menos, ganhou-se em reduzir os 19 destinos "regionais" anteriores, para 11 - só que hierarquizados em entidades e pólos. Não acha isto muito complicadex?
Que pena esta confusão! Os governos do Sócrates nunca conseguiram, até agora, elaborar uma lei racional e simplex! Fica aqui exarado o meu protesto.
Qual é o operador ou turista estrangeiro que entende esta diferença entre pólos e entidades?
Nem me atrevo a perguntar se algum dos meus leitores, mais por dentro destas pérolas da Administração Pública, me possa explicar a razão do chumbo das RT e da substituição das Juntas de Turismo pelos Pólos de Turismo?
As Juntas de Turismo (mais antigas) fazem parte da História do Turismo (que, por sinal, está por escrever) e as Regiões de Turismo (pós 25 de Abril) tornaram-se bem conhecidas interna e externamente durante as décadas em que se desenvolveu a globalização, a difusão da internet, e o período áureo das Feiras e Congressos Internacionais de Turismo, quando foram conquistados os maiores e melhores prémios dos stands, cartazes, campanhas e outras acções de promoção externa, obtidos até à data pelos responsáveis privados e públicos do Turismo português!
Quem anda sempre a mudar de casa, de procedimentos, de marcas, e de "firma", não merece confiança. Mas, também, quem vê caras, não vê corações!
Entretanto, o TP vai dispor em 2011 de 20,8 milhões de euros para "sustentar" os 11 organismos descentralizados de promoção, animação e coordenação turística, se nenhum deles for, entretanto, "eliminado" no pacote III de austeridade orçamental.


Funcionamento da AICEP e distribuição das receitas de jogo

Na proposta oficial do OE 2011 está expresso que o Turismo de Portugal fica autorizado a utilizar, até ao montante de 12 milhões de euros, por conta do seu saldo de gerência, para aplicação nos termos previstos no n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 15/2003, de 30 de Janeiro, que se referia às verbas de contrapartidas de jogo do Casino de Lisboa.
Mas desde que tais verbas sejam distribuídas e destinadas à criação de:
33,5% para um teatro no Parque Mayer ;
16,5% para outro equipamento cultural no Parque Mayer;;
16,5% para a recuperação do Pavilhão Carlos Lopes;
e 33,5% para um museu nacional a criar pelo Governo no município de Lisboa.

Finalmente, na rúbrica de transferências orçamentais, a proposta de Orçamento de Estado 2011 prevê, a transferência de uma verba até 15 milhões, proveniente do saldo de gerência do Turismo de Portugal para a AICEP, E. P. E., Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, destinada à promoção de Portugal no Exterior, nos termos a contratualizar entre as duas entidades, no seguimento do que tem sido a prática corrente desde que o Turismo de Portugal deixou de ter Delegados e Centros de Turismo próprios no exterior, perante a apatia dos legítimos representantes e experts do sector!

COMENTÁRIOS E DÚVIDAS FINAIS

COMENTÁRIOS SOBRE RECEITAS DOS CASINOS

7 - O TP vai dispor de mais 12 milhões de euros, por conta do seu saldo de gerência, provenientes das receitas dos Casinos.
Ora a Proposta do OE 2011 prevê, finalmente, a extinção (para muitos: anti-constitucional) da Inspecção Geral dos Jogos para ser integrada ... na ASAE!
Como é possível? O Turismo passa a perder para a ASAE o controlo desta actividade e a perder o saldo remanescente dos 12 milhões. E pior, passa a ser a ASAE a gerir as transferências diárias das receitas cobradas aos casinos pelos ex-inspectores do Jogo!

Aliás, a integração do Turismo no Ministério da Economia... e não no Ministério dos Transportes, ou do Ambiente (com quem o Turismo tem imensas afinidades, apesar de ter, também, conflitos que urge resolver e que seriam mais fáceis dentro do mesmo ministério),... tem sido, desde 1985,a cobiça de outros departamentos governamentais da área da Economia, exactamente, por causa da miragem do acesso permanente ao fluxo das receitas do Jogo.
Receitas que, por sinal estão em queda, resultante da crise mundial ... não da doméstica. Essa jamais!

MAIS TEATROS E CASINOS EM LISBOA
8 - Mas para que se destinam os 12 milhões de euros a gerir pelo TP?
Ora esta verba, conforme assinalada nesta importante Proposta do OE2011(entregue até com atraso, fora do prazo, na Assembleia da República)respeita unicamente ao Casino de Lisboa e destina-se a financiar (depois de garantida, pela mesma fonte orçamental, a construção do novo Museu dos Coches em Belém) das seguintes novas obras na capital:

A - São 33,5% para um novo Teatro no Parque Mayer (que saiba não é NOVO mas, sim, para a reconstrução do Capitólio - um "maravilhoso" projecto arquitectónico que vai espantar o mundo! uma simbiose de arte nova e arte contemporânea, - e, certamente, uma das fortes prioridades para elevar Lisboa a Capital Turística da Europa!)
Entretanto, quem estudou o número de teatros vazios em Lisboa? E as tendências de entretenimento cultural e popular para as novas gerações? Ninguém!
Será essa a mais alta prioridade do Turismo de Lisboa (ATL)?
Por exemplo, já haverá financiamento para o Terminal de Cruzeiros de Santa Apolónia/Campo das Cebolas?
Desactivada a Estação Marítima da Rocha - por corte da estrada portuária de acesso já efectuado pela APL - e estando a Estação Marítima de Alcântara em vias de desactivação, cujo espaço e cais já se encontra sob as ordens da LisCont (concessionária do mega-Terminal de Contentores de Lisboa - alvo de uma investigação judicial, mas com um contrato assinado com o anterior governo de Sócrates).
O que faz mais falta a Lisboa: teatros ou cruzeiros?
Mas se o Partido no poder quer reconstruir o Capitólio? Ponto final!Quem quer, manda!
Que aguarde outra oportunidade, o aumento da capacidade dos parques de estacionamento, a reabilitação dos prédios dos bairros, entre os quais a Baixa, Chiado, Castelo, Alfama, Mouraria, Alcântara, Graça, etc., assim como os esburacados passeios pedonais empedrados (bonitos mas com manutenção demasiado dispendiosa para um país que não consegue produzir o que paga em importações de alimentos, vestuário e máquinas), ou o pavimento esburacado das artérias rodoviárias da capital, agora repartidas com ciclo-turistas! Proponho até que seja premiado o habitante lisboeta que encontre uma rua ou passeio sem buracos!

B - Mais 16,5% para outro equipamento cultural no Parque Mayer Não sei se será o Variedades, o ABC, ou o Maria Vitória, mas, tenho a certeza, deve ser algo muito melhor do que o projecto de Frank Ghery, chumbado pelo PS (lembram-se?) para o Casino de Lisboa, por ter sido apadrinhado por Santana Lopes!
Mais 16,5% para a recuperação do Pavilhão Carlos Lopes! - que também foi antiga sede do Turismo Municipal de Lisboa, declarado impróprio para se trabalhar e para receber empresários e dignatários estrangeiros e nacionais!
Mais 33,5% para um museu nacional a criar pelo Governo na capital Creio que seja o duplo Museu do Mar, a partir do espólio do actual Museu da Marinha e da Língua Portuguesa. Ou qualquer outra iniciativa semelhante, a imitar o que os brasileiros fizeram em São Paulo, e a destruir o que Lisboa tem de bom!
Mas já alguém contou quantos museus às moscas, há em Lisboa? Haverá falta de museus? Ou de piscinas municipais?
E qual é o número total dos visitantes de museus da capital, por ano?
Para se poder calcular a média?
Creio mesmo que Lisboa já deve ter direito ao Recorde Guiness da Capital Europeia com maior número de museus ... mas com o menor número médio de visitantes!

ELEFANTES BRANCOS
De facto, são cinco obras de elevado peso e benefício para elevar Lisboa a "Capital Turística da Europa" - um desejo, aliás bem conseguido, nas duas recentes candidaturas aos World Travel Awards e um passo avante em relação ao prémio "The LEADING" destino europeu de curtas pausas! (Short Breaks).

NOVO PROGRAMA PROMOCIONAL?
9 - Por fim, a promoção externa do Turismo de Portugal dispõe de 15 milhões de euros (a celebrar em protocolo com a AICEP) destinados às campanhas a "desenvolver" internacionalmente junto do "trade" e dos consumidores, através da imprensa, TV, internet e "outdoors", nos mercados externos europeus, norte-americanos, centro e sul-americanos, asiáticos, do Médio-Oriente, africanos e da Australásia-Pacifico!
15 milhões para quantos mercados? Sem comentários!
Aliás,apenas um pedido: queiram "limar, potenciar, adequar, modernizar, racionalizar e reorganizar o Plano multi-anual de Promoção Turística externa, aproveitando mais os canais TV globais e a internet, mas sem descurar os outdoors e as revistas de economia e sociais!

SE A ECONOMIA ESTÁ CONDENADA, O TURISMO ESPERO QUE NÃO ...
10 - Em resumo, o TP vai dispor, em 2011, do somatório das seguintes verbas em euros: 250,6 milhões + 20,8 milhões + 12 milhões + 15 milhões = totalizando 291,4 milhões de euros em 2011.
Ora se ao Ministério da Economia foram atribuídos 476 milhões de euros, não restam dúvidas, afinal, de que até nesta promissora distribuição de verbas, a ECONOMIA NACIONAL, no seu todo, vai ficar de rastos em 2011, apenas com os restantes 185 milhões de euros. A Indústria, o Comércio Internacional, as tais Exportações?

Afinal, o MSTavares e eu tivemos razão: o PEC III e o OE2011 são a certidão de óbito, antecipada - dado a gravidade da doença - da Economia Portuguesa em 2011.

E uma nota final
o OE2011 foi o que se conseguiu arranjar ,depois da maior crise mundial dos últimos 80 anos, de que Portugal e os portugueses foram vítimas alheias, totalmente isentas de responsabilidade!
Foi, pois, uma crise maior do que a da II Guerra Mundial (1939/45), da nossa Guerra Colonial (1961/1974), e das outras guerras e recessões que temos sofrido nos intervalos? Como a da permanente falta de dinheiro! Agora, caros leitores, imaginem o que ainda temos que sofrer?
Pelo menos, é o que os ministros do Sócrates, e ele próprio, não se cansam de nos doutrinar!

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Thursday, October 14, 2010

 
LONDRES CONFIRMA CIVIL AVIATION AUTHORITY (caa), VISITBRITAIN E VISITENGLAND
Humberto Ferreira
Onde é que eu já vi e ouvi esta ONDA visando a eliminação de organismos oficiais? Foi em Lisboa, claro?
Mesmo assim, a Visit Britain e a Visit England também não poderiam ser fundidas? Acho que sim!
Pois "cadé" a VisitScotland, a VisitWales e a VisitNorthern Ireland?
Em França, Alemanha, Espanha e Itália, bastam a Maison de France, a DZT, a TurEspaña e o Enit, em cada uma destas super-potências turísticas. Se bem que cada região autónoma disponha, também, dos seus núcleos federais ou regionais de promoção turística, aliás, ... tal como em Portugal ... onde só existem duas regiões autónomas!
Também pensei que o "Passenger Focus" e os diversos "Passenger Councils" no Reino Unido, eram organizações privadas? Para estudar os efeitos e as propostas de mudanças e tendências dos transportes de passageiros, às escalas doméstica e internacional. Quando, afinal, são dependentes do erário da Coroa!
ATITUDE PRAGMÁTICA
Os organismos oficiais só podem existir se forem úteis para as comunidades que servem, e se cumprirem os objectivos anuais traçados nos seus respectivos planos de actividades e de receitas.
Agora, gostei da atitude inglesa do responsável da VisitBritain: em 2009, o Reino Unido recebeu 30 milhões de turistas que gastaram 16 mil milhões de libras em serviços e compras!
Sem resultados atingidos, não há nada para ninguém! E os organismos de promoção vão ter que justificar os investimentos promocionais, já feitos e a fazer nestes dois últimos anos antes dos Jogos Olímpicos de 2012. Cada ano com objectivos a cumprir e a medir.
EXPERIÊNCIAS PORTUGUESAS OFF-THE-RECORD
Enquanto cá em Portugal, gasta-se o dinheiro, conforme propostas "bem intencionadas" das agências de comunicação contratadas pelo Ministério (tipo WC da Europa), e pronto! E mesmo quando os resultados são um fracasso, ninguém é responsabilizado! A culpa também é dos empresários, que lá vão aprovando as campanhas que lhes apresentam, sob pena de perderem alguns subsídios e terem que pagar eles as contas totais da promoção no futuro!
Depois, ainda estamos sujeitos às doentias rivalidades regionais e locais, como aquela "campanha" abortada, da Capital da Cultura em Guimarães, que lançou este ano (de todos os anos com a mais longa época balnear) mostrando praias vazias no Algarve, para tentar desviar os turistas (portugueses ou de língua portuguesa, neste caso) para a Cultura em Guimarães ... em 2012!
Assim, com ideias tão mesquinhas, nunca mais chegaremos ao topo da Europa!
Os publicitários não são apenas exagerados, roçam também o medíocre com estas atitudes!
E o pessoal licenciado nas múltiplas escolas superiores de Turismo, dispersas por todo o País, ficou calado ... para não levantar mais ondas ... pois a criatividade e a ousadia são exclusivas dos mais audazes!
REVER DISTRIBUIÇÃO DE VERBAS
Penso que as receitas recolhidas dos casinos pela Inspecção dos Jogos (também em baixa, devido à crise), devem ser usadas, sim, para custear obras que interessam ao Turismo (como o Terminal de Cruzeiros nos portos de Lisboa, Portimão, Funchal, Leixões e Ponta Delgada), as melhorias em alguns aeroportos (o de Beja sempre duvidei do seu factor potencial, e sobre a Base de Monte Real, devem decidir se querem, ou não, ter uma esquadra operacional de F16). Se chegarem à conclusão que o País não produz O SUFICIENTE para pagar esse "vício bélico", então podem transformar Monte Real num aeroporto internacional para servir Fátima e os pólos de Leiria, Coimbra, Mondego e Beiras. Mas onde também ainda se pode aproveitar a pista privada existente em Fátima, para se construir um pequeno aeroporto regional, com um investimento reduzido.
O dinheiro do jogo não deve ser usado para campanhas promocionais institucionais, nem para apoiar a organização de festivais, concertos e outros eventos sazonais, de natureza provinciana na sua esmagadora maioria, como até aqui.
Basta estudar o que os "outros" europeus fazem? Por exemplo, os britânicos vão apostar agora nas "PARCERIAS LOCAIS" para promover a actividade económica. Em Itália também funcionam bem os "consórcios sectoriais", herdeiros dos antigos "sindicatos de iniciativas locais" que também existiram entre nós, no dealbar da República!
DISTINGUIR PUBLICIDADE INSTITUCIONAL DA DIRECTA
As nossas empresas têm que se convencer que devem contribuir com verbas para a promoção institucional do destino onde actuam, e com outras para a promoção das suas marcas e serviços (aliás como sempre fizeram).
Só eventos nacionais com projecção global (como os Jogos Olímpicos, uma Expo Mundial, uma das Capitais da Cultura Europeia, o Mundial ou o Europeu de Futebol, Vela, Golfe, etc,) é que devem ser coordenados e custeados, pelo menos a 66% pela SET e OE.
Mas também não se pode atender a todas as estranhas propostas e projectos locais, como os propósitos de construir novos terminais de cruzeiros em Setúbal, Cascais e, sei lá, em todas as ilhas açorianas! Bastam cinco portos capazes para receber cruzeiros internacionais, num país praticamente sem marinha mercante e com uma dívida externa tão grande, já é uma boa âncora! Os portugueses devem interiorizar que o País não suporta mais elefantes brancos. NÃO PODE SER!

SEGUE A NOTÍCIA EM INGLÊS QUE DEU ORIGEM A ESTE ARTIGO:


Tourism agencies survive "quango" bonfire in the UK
14 Oct 2010 - e-tid.com
VisitBritain and VisitEngland have been saved from the Government’s long-awaited ‘bonfire of the quangos’.

The Government is to scrap 192 ‘quasi-autonomous non-governmental organisations’ as part of its mission to cut the national debt and improve accountability.

However, both the tourism agencies will be retained because they perform a ‘technical function which should remain independent from Government’.

VisitEngland will see its constitution modified to increase representation of destinations on its board.

The Civil Aviation Authority also survives, because its function requires impartiality.

Passenger Focus and Passengers Council will be retained, also on the grounds of impartiality, but face substantial reform ‘to focus on core role of protecting passengers, while reducing cost to taxpayers’.

Many organisations face mergers, including the Office of Fair Trading with the Competition Commission.

Sandie Dawe, chief executive of VisitBritain, said: ‘We have a huge task ahead to deliver the Government’s ambition to generate a sustained increase in tourism as a result of the 2012 Olympic and Paralympic Games.

Last year 30m overseas tourists visited the UK, spending £16bn – making tourism the UK’s third foreign exchange earner.

‘Tourism is poised to expand faster than retail, chemicals, transport, the utilities and manufacturing. Only construction and financial and business services look more promising.’

James Berresford, chief executive of VisitEngland, added: ‘A key focus for us at this time is to work with Government and the industry to provide solutions that will ensure tourism is supported throughout the country once the Regional Development Agencies close.

‘With agreement across Government departments, we have set up a transition team to ensure key tourism functions continue at a local level and will engage the emerging Local Enterprise Partnerships as they confirm their approach to tourism.

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Saturday, October 09, 2010

 
PRIMEIRA PARTE
Valeu a pena navegar, voar, visitar e conhecer tantos e tão bons amigos

Humberto Ferreira

Uma semana emocionante. A sessão da Confraria Marítima de Portugal, na Fragata D. Fernando II e Glória, revendo mareantes amigos, a palestra do prof. Carvalho Rodrigues (a estratégia da “Marinha do Tejo” e a derrota de Massena na invasão francesa de 1810), e a entronização dos amigos Carlos M. Pitta e Gonçalves Viana. O jantar dos 60 anos da Apavt, no Casino Estoril, revendo centenas de amigos e vibrando com a distinção a Belmiro Santos, com quem trabalhei décadas, enquanto acompanhei o talento de sete presidentes, directores e pessoal da Apavt, quadros da DGT, TAP e aviação internacional. O telejornal de 29 de Setembro anunciou a certidão de óbito da economia, 100 anos após a da monarquia. Como se festeja a República num período de luto? Os anos 30 passaram sem festas. Só em 1940 assisti à Expo do Mundo Português. As gerações alimentam-se da estima colectiva, mas se perguntarem às famílias com cortes salariais e empresariais desde 2003, se aprovam gastos exagerados, a maioria dirá NÃO! É preciso produzir, vender e poupar mais. Por fim, o intervalo didáctico na mostra “Viajantes e Turistas à Descoberta de Portugal na 1ª República”. E, assim, o Dia Mundial do Turismo passou despercebido… O Turismo faz a ponte entre a economia, cultura e sociedade. Valeu a pena, nestes 60 anos, trabalhar e conhecer gente de alto gabarito e marcar presença nesta semana histórica. Obrigado a todos.

EXPOSIÇÃO VIAJAR EM 1910 – Quem não visitou esta mostra? Vale a pena até 31 de Dezembro no Terreiro do Paço! Boa iniciativa da Comissão do Centenário e TP. Estudantes e profissionais do turismo e transportes, comerciantes e autarcas, podem aproveitar os trunfos, apostando mais forte no Turismo. Apreciei o belo livro VIAJAR, da INCM - 154 páginas com muito interesse.
Reli com alegria os factores que mais dinamizaram a apetência externa pelos nossos “lugares de lazer”, a ferrovia e as primeiras excursões – Portugal, País de Excursões – e os papéis da Sociedade de Propaganda de Portugal (iniciativa privada de 1906); da 1ª Repartição de Turismo e do IV Congresso Internacional de Turismo na SG (1911); da 1ª classificação das 65 “terras de turismo” - 12 de 1ª e 53 2ª classe (1918); das primeiras 47 estâncias hidrológicas e 50 estâncias de praia (1923). Pergunto: não será útil, agora, o registo dos “municípios de turismo” e a “carta dos equipamentos e serviços de turismo”? Meios indispensáveis para requalificar a oferta? Nova proposta HF.
Portugal no Top5 na organização e planeamento do turismo. Além da agência Pinto Basto datar de 1771 e a Agência Abreu de 1840, o Sud-Express liga Lisboa a Paris e Calais, afinal ao centro da Europa, desde 1887, e os “cruzeiristas” da Mala Real Inglesa, P&O, Booth Line, Nelson Line e outras, visitavam e animavam a capital entre 1869 e 1969. Fausto Figueiredo e Guilherme Cardim abrem o Casino Estoril em 1916! Em 1921 já havia 135 “lugares de turismo” e data de 1922 uma foto no Cais do Sodré, com mais de 60 automóveis com cruzeiristas ingleses, à partida de uma excursão a Sintra e Estoril, sob a sugestiva legenda “Lisboa, cais da Europa”.
O Mar e Aviação mereciam maior destaque. Lembro que, enquanto a KLM foi criada a 7 Outubro 1919 (a completar 91 anos), os Serviços Aéreos Portugueses datam de 1927, a empresa Aero-Portuguesa de 1934, e os “TAP” de 14 Março 1945. A Lufthansa iniciou voos em 1926 e a British Airways em 1936. Marcas lusas na evolução da vida aérea europeia. Apaixonado pelo Mar, recorro a excertos da minha “Breve História de Cruzeiros, Armadores, Navios e Experiências de Turismo Náutico” (6 Out 2009, blogue Sagresschool-Bela Sagres):

PAQUETES PORTUGUESES – A 18 de Junho de 1910, a Empresa Nacional de Navegação (ENN) recebeu o paquete ”Lisboa”. Juntou-se ao ´”África” e “Lusitânia” na rota da África Oriental. O “Lisboa” partiu para a sua 2ª viagem a 1 de Outubro de 1910, sendo o último a largar com a bandeira da monarquia. Atracou em Luanda a 15 de Outubro, já sob o regime republicano. Partiu para Cape Town, onde era esperado a 24, mas na véspera encalhou em Soldiers’ Reef, a 60 milhas do destino, numa zona rochosa. Os náufragos foram salvos mas o navio perdeu-se. O “Lusitânia”(1905) da ENN encalhou a 18 de Abril de 1911 junto ao Cabo das Agulhas, com 800 passageiros e tripulantes, recolhidos e tratados na Cidade do Cabo, apenas com quatro baixas. A ENN ficou sem meios para novos navios. O “Lisboa” foi substituído pelo “Herzog” (1896), rebaptizado “Beira”, e o “Lusitânia” pelo “Bruxellesville” (1908), rebaptizado “Moçambique”. Na guerra de 1914-18, Portugal perdeu sete paquetes e 73 cargueiros. Finda a guerra, os Transportes Marítimos do Estado exploraram os navios alemães apreendidos em portos nacionais. Iniciativa pública fracassada.
Em Abril de 1918, a ENN mudou para Companhia Nacional de Navegação (CNN). A Sociedade Geral (Grupo CUF) data de 1919, e a Companhia Colonial de Navegação de 1922. A Empresa Insulana de Navegação operou de 1871 a 1974, quando se ligou aos Carregadores Açoreanos e Companhia Colonial de Navegação, mudando o nome para CTM – Companhia de Transportes Marítimos, até ser desactivada em 1985, quando Portugal “desistiu” do Mar.
PAQUETES OCEÂNICOS NOVOS – Só em 1929, a CNN recebeu o “Quanza”. Em 1930 a EIN recebe o “Carvalho Araújo” e o “Funchal” 31 anos depois, o qual ainda opera para a Classic International Cruises. Em 1967, a frota incluía 26 paquetes, tendo os últimos navios do despacho 100 – Renovação da Frota 1945-1955 – sido o “Funchal” e o “Infante D. Henrique” (este despacho concretizou 56 navios). Ambos foram adquiridos em 1977 e salvos da sucata pelo armador grego George Potamianos. O “Funchal” em 2011 será remodelado para “cruzeiro-boutique” e adaptado à Convenção Solas. Há quem invista no Mar. Este armador merece a Ordem do Infante, pela sua aposta em operar navios portugueses e ser o nosso único armador de cruzeiros internacionais. A esperança em Portugal, no Turismo e no Mar perdura! Mas jamais esquecerei o fraco Agosto turístico de 2010.

SEGUNDA PARTE – UMA EXPLICAÇÃO
O fraco Agosto turístico 2010


O habitual comunicado do INE sobre o comportamento mensal da hotelaria portuguesa, referente a Agosto de 2010 e distribuído em 8 de Outubro, não podia ser mais optimista:
A hotelaria portuguesa conseguiu em Agosto 5,7 milhões de dormidas, 291,8 milhões de euros de proveitos e uma receita média por quarto disponível de 54,7 euros, com os quais ultrapassou os melhores resultados históricos para este mês, que datavam de 2007.
E continuava: “No mês de Agosto de 2010, a hotelaria apresentou 5,7 milhões de dormidas, representando um crescimento homólogo de 5,9%. Para este resultado contribuíram os não residentes (+8%) e também os residentes, embora com um aumento menos expressivo (+3,1%).”
Em 2009, segundo os dados divulgados à época pelo INE, as dormidas tinham baixado para 5,4 milhões e os proveitos tinham caído para 259,4 milhões de euros, depois de em 2008 terem também caído em relação a 2007 respectivamente em 1,1% e em 1,3%.
Sobre o RevPAR, o indicador que mede o valor médio de receitas por quarto disponível, e é o mais utilizado na hotelaria internacional, os 54,7 euros de Agosto deste ano comparam positivamente com 50,5 euros em 2009, 53,3 em 2008 e 51,1 em 2007. Assim, o Agosto de 2010 passa a ser o ano com o RevPAR mais elevado, segundo o INE.
A informação do INE assinala ainda: “o comportamento dos principais mercados emissores foi maioritariamente positivo” e destaca os crescimentos das dormidas de franceses e alemães, respectivamente em 14,7% e 14,6% - ignorando que 2009 foi um ano de crise mundial nas finanças, na economia e no turismo.
O INE releva que os turistas holandeses e irlandêses “foram os únicos” a terem quedas na hotelaria portuguesa em Agosto de 2010, respectivamente em 0,5% e 4,2%.
O aumento do número de dormidas, segundo a análise do INE, resultou tanto de um crescimento do número de hóspedes, em 4,9%, para 1,767 milhões, como de uma subida do tempo médio de permanência dos clientes, e levou a uma melhoria da taxa de ocupação (em camas) em 1,5 pontos, para 64,7%.

AGOSTO VIVIDO NO ALGARVE - Ora ainda me lembro bem de Agosto 2010 no Algarve – com poucos ingleses e alemães, alguns espanhóis, italianos e turistas do Leste da Europa, e muitos portugueses... mas "tesos". Quanto a franceses, irlandeses, holandeses, belgas e escandinavos nem se dava por eles nas praias, nos restaurantes, bares, esplanadas, supermercados e centros comerciais.
Sabe-se que, mesmo assim, foram os clientes portugueses que "livraram" do colapso a hotelaria no Algarve e em Lisboa. Sim, Lisboa, pois ainda há algumas famílias da província que aproveitam as férias de Verão para visitar a capital e mostrar os monumentos e museus mais emblemáticos aos filhos. Mas já na Madeira e outros destinos turísticos, a história foi bastante diferente: menos turistas, menos emigrantes, menos veraneantes, menos vendas e menos receitas. Havendo muitas famílias que nem saíram de suas casas na Grande Lisboa e Grande Porto. Outras optaram por ir todos os dias de carro, ou transportes públicos, para a Caparica e praias das linhas do Estoril e Sintra, onde chegaram a ocasionar desacatos, sendo necessário reforçar o policiamento. Sinal de crise social latente!
É certo que as praias tiveram sempre cheias entre Junho e Setembro, graças ao bom tempo e aos desempregados no Algarve e na Grande Lisboa – numa ida pouco se gasta além da deslocação. Creio que também o resto do País foi afectado pela mesma situação de “aperto” das famílias! Mais um sinal da crescente crise! Ou será que o número de desempregados também é mentira da reacção?

OS INDICADORES DO TURISMO - Sei que é mais fácil para os serviços do INE trabalharem (por amostra) os dados da hotelaria e sossegarem o povo com os belos resultados dos hotéis seleccionados em Agosto. O problema é que o INE nunca foi um departamento especializado em Turismo. Até cerca de 1995, as estatísticas oficiais sobre Turismo eram compiladas e distribuídas pela extinta Direcção Geral do Turismo. Agora nem o Turismo de Portugal intervém.
Portanto, aqui vou relembrar aos mais distraídos, que as estatísticas de qualquer ano, época, trimestre, ou mês turístico, a nível nacional ou regional, devem integrar os seguintes factores:
1 – as dormidas e taxas de ocupação na hotelaria e meios complementares de alojamento local.
2 – as entradas de turistas de nacionalidades estrangeiras (que permaneçam mais de 24 horas em território nacional) nas fronteiras aéreas, terrestres e marítimas.
3 – as entradas de excursionistas estrangeiros (que permaneçam menos de 24 horas), incluindo os passageiros de navios de cruzeiro e de voos com ligações nos aeroportos nacionais, mais o intenso movimento transfronteiriço.
4 – as entradas de cidadãos portugueses (emigrados ou residentes no exterior), os quais também concorrem para a balança turística com divisas e despesas durante a sua estada em férias.
5 – as vendas de serviços complementares aos turistas, excursionistas e passantes: as voltas nos campos de golfe; a venda de excursões comerciais ou organizadas e cruzeiros fluviais e costeiros, com itinerários curtos ou de duração superior a 24 horas (incluindo, portanto, dormidas), para grupos fechados; as entradas em parques temáticos (parques aquáticos, zoológicos, desportivos, piscinas, programas de animação desportiva e de diversões nas praias e parques desportivos, museus, monumentos e matas nacionais, festivais, concertos, exposições, romarias, peregrinações, e outros eventos de impacto local, regional e nacional.
6 – as vendas de transportes nas linhas de expressos rodoviários, comboios inter-cidades, táxis e transportes locais.
São estes, afinal, os seis núcleos de serviços que constituem o produto turístico contemporâneo e que as universidades e os serviços de turismo devem analisar e divulgar, sem copiar a propaganda política que transparece dos comunicados do INE.

PORTUGAL 2010 – De facto, se perguntarem, como eu, aos banheiros (agora são concessionários de apoios de praia, licenciados pela Autoridade Marítima (Capitania do Porto mais próximo - pois deixou de haver Delegações Marítimas nas antigas vilas piscatórias e balneares), em instalações aprovadas pelo POOC - Programa de Ordenamento da Orla Costeira, subordinado ao Ministério do Ambiente - o que eles inventam para o Simplex oficial e artificial... se tiveram em Agosto de 2010 mais receitas do que em Agosto de 2008 (2009 foi outro ano para esquecer) com o aluguer de toldos, espreguiçadeiras, gaivotas e outras "brincadeiras" de lazer, ou mais vendas de "alimentação e bebidas, DIZEM-LHES QUE NÃO.
Agosto de 2009 e 2010 foram duas épocas seguidas de praia, com receitas baixas e prejuízos. Nunca vi as "concessões" tão vazias e o “areal livre” tão cheio de chapéus de sol e toalhas estendidas!
Tal como para os alojamentos locais (que substituíram as pensões, residenciais, albergarias, hospedarias e "rooms, chambres e zimmer", apartamentos, e casas de férias para alugar nas praias e termas - agora podem chamar-se "Beach Residence" ou "Beach Boutique"... mas “residencial” não é mais permitido!). Estas unidades, muitas delas familiares, viveram dificuldades para pagar os salários aos colaboradores e as facturas dos fornecedores. Há várias unidades à beira da falência. Mas devem ser analisadas, certamente, por outro sector do INE!
Entretanto, em Agosto de 2010 notava-se, à vista, o elevado número de lugares vagos nos restaurantes, esplanadas, cafés, snack-bares (detesto esta categoria) e, também, no comércio local. Até os mercados municipais e supermercados se queixaram da baixa de vendas nas praias e termas em Agosto de 2010.
Talvez, os únicos estabelecimentos que se "livraram" desta crise foram as discotecas e "derivados da noite" - outro sinal da grave crise social e de insegurança pública que também está a crescer, embora em sentido contrário, como alternativa à obtenção de proveitos alternativos, pois basta ver as páginas de "ofertas sexuais" nos diários mais populares e na internet.
Pensava eu que um Governo constituído por portugueses ilustres, com cabeça, tronco e membros, deveria estar atento aos sinais negativos da crise, sem tentar vender "gato por lebre"! Mas enganei-me.

EXCEPÇÕES CONFIRMAM A REGRA – Quanto aos hotéis de praia, houve algumas novas unidades, que pela curiosidade, por um lado, e recente falta de unidades de concepção arrojada, por outro, conseguiram, de facto, angariar ocupações interessantes. Mesmo assim, não como antigamente, quando as famílias com três e quatro filhos (coisas do antigamente) faziam normalmente superar, em Agosto, a taxa de ocupação dos 100%.
Talvez os actuais dirigentes centrais, regionais e locais do Turismo nem se lembrem deste factor? As ocupações acima dos 100% de ocupação dupla, no topo da época balnear, quando o ano escolar começava a 7 de Outubro, e os alunos se aplicavam mais ao estudo, absorvendo maior cultura geral.
Normas que se aplicam ainda aos cruzeiros durante todo o ano! A capacidade dos navios é, actualmente, indicada multiplicando por dois o número de camarotes (pois também deixou de haver camarotes individuais, tal como nos hotéis) mas, em muitos cruzeiros (tal como nas excursões de estudantes finalistas na Páscoa, sucede nos hotéis dedicados a este segmento) a ocupação dos camarotes não duplica apenas, mas quadruplica, com filhos ou amigos jovens no mesmo camarote... nas suites... ou no mesmo quarto, com camas suplementares!
Mas nos últimos anos, com o aumento da capacidade hoteleira, especialmente no Algarve, Lisboa e Madeira, estas taxas superiores a 100% deixaram de ser atingidas ou reveladas. Eram um sinal da consistência da procura externa ou interna.
Agora, a imprensa, reflectindo o dia-a-dia, dá outras notícias. Por exemplo, da apreensão dos hoteleiros e outros operadores do sector quanto à baixa procura. Serão os jornalistas os enganados? Eu leio os jornais e vejo os telejornais, todos os dias! E nem saí este ano para o estrangeiro!

O MISTÉRIO DO RevPAR – Por fim, o RevPAR médio de Agosto de 2008, calculado pelo INE deu 53,3 euros, e dois anos depois deu 54,7 euros (uma diferença de apenas 1,4 euros). Mesmo assim, tendo em atenção que os clientes portugueses é que reequilibraram as receitas, quer dizer que os hoteleiros cobram mais aos clientes portugueses!
Ora, no início da crise, a subida de 2007 (51.1 euros) para 2008 tinha sido mais proveitosa (2,2 euros).
Enquanto no auge da crise, entre 2009 e 2010, a inesperada subida foi de 4,2 euros. Será que o INE mudou os parâmetros?
Agora 5,7 milhões de dormidas e 1,767 milhões de hóspedes (incluindo portugueses) num mês é OBRA.
E 291,8 milhões de euros de proveitos também. Parabéns!
Quanto cabe agora ao Fisco? De IVA e IRC! O ministro Teixeira que deixe de se queixar. Please!
E só gostava de saber onde vão os técnicos do INE passar férias?

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Thursday, October 07, 2010

 
WORLD TRAVEL AWARDS - EUROPE 2010 - DISTINGUIRAM TRÊS CANDIDATOS PORTUGUESES:
VILA JOYA BOUTIQUE RESORT - ALGARVE
PEDRAS D'EL REY GOLF AND BEACH RESORT - ÓBIDOS
E LISBOA - EUROPEAN LEADING SHORT BREAK DESTINATION


COMENTÁRIO PRÉVIO ... O CENTRO DE GRAVIDADE DO TURISMO EUROPEU DESLOCOU-SE PARA O LESTE E SUESTE DA EUROPA: TURQUIA, GRÉCIA, RÚSSIA, UCRÂNIA e ITÁLIA ... FORAM OS VENCEDORES DA GALA EUROPEIA WTA 2010. O AVISO ESTAVA NO AR DESDE 2005! MAS OS RESPONSÁVEIS (GOVERNANTES - como autores da política do turismo e da imagem externa do país -, EMPRESÁRIOS, PROMOTORES E MARKETEERS) NÃO ACREDITARAM ...?
PORTUGAL PARA CONTINUAR A COMPETIR NO TURISMO GLOBALIZADO E ALTAMENTE ESPECIALIZADO, TERÁ QUE INCENTIVAR E CRIAR DESTINOS, ATRACÇÕES, HOTÉIS,E PRODUTOS TURÍSTICOS MÍTICOS, DESDE DESPORTOS A MUSEUS, DESDE EVENTOS E GALAS A TORNEIOS E INCENTIVOS IMBATÍVEIS.
POTENCIANDO A DIFERENÇA, DIVULGANDO A ORIGINALIDADE,EM SIMULTÂNEO COM A TRADIÇÃO E A MODERNIDADE.
ESTÁ AO NOSSO ALCANCE. BASTA SAIR DA ROTINA E ARRISCAR MAIS.
DESDE O SEGMENTO DE SUPER-LUXO (6 E 7 ESTRELAS) AO BAIXO-CUSTO, DESDE O SEGMENTO PARA IDOSOS AOS DESPORTOS RADICAIS PARA JOVENS ATLETAS. DESDE AS VIAGENS DE NEGÓCIOS ÁS EXCURSÕES NAS ROTAS RELIGIOSAS, HISTÓRICAS, TRADICIONAIS, NATURAIS (COMO AS SETE MARAVILHAS E A OBSERVAÇÃO DE AVES), VINÍCOLAS E CRIATIVAS.
E PRECISAMOS QUE UM GESTOR OU EMPRESÁRIO PORTUGUÊS CONQUISTE NUM DOS PRÓXIMOS ANOS, O SPECIAL ACHIEVEMENT AWARD. VAMOS TODOS ARREGAÇAR AS MANGAS!
Humberto Ferreira

Europe's night of tourism triumph in Turkey
October 1, 2010 eTN.com

(Forimmediaterelease.net) TURKEY - It was a night of elation – and some disappointment – at this year’s World Travel Awards Europe Ceremony held in Antalya, Turkey, on Friday, October 1.

The industry’s top brass – including CEOs and directors of leading travel companies, government ministers, and tourist board chiefs – all gathered to battle it out at the most important evening of the year in European travel and tourism.

Although it’s been a tough year for aviation on the continent, there have been a few notable exceptions.
TURKISH AIRLINES picked up the award for “Europe’s Leading Airline Business Class” following 12 months in which it posted record profits, grew market share, and continued its global expansion.
Meanwhile, KLM’s unrivaled air travel experience in the face of such a tough market led to it being voted “Europe’s Leading Airline.”

The luxury sector continues its recovery, led by two of Turkey’s brightest hospitality stars – MARDAN PALACE won “Europe’s Leading Luxury Hotel” and CORNELIA DIAMOND GOLF RESORT 6 SPA collected “Europe’s Leading Luxury Resort.”

And there was even more good news for Turkey, which also walked away with “Europe’s Leading Meetings&Conference Hotel” for RIXOS SUNGATE, “Europe’s Leading Tourist Board” for the Turkish Culture and Tourism Office. and “Europe’s Leading Destination” for ISTANBUL.

EUROPCAR received the award for “Europe’s Leading Car Hire” for an incredible eighth year running.
P&O FERRIES was awarded “Europe’s Leading Short Sea Ferry Operator”.
LISBON was crowned “Europe’s Leading City Break Destination.”
And EASYJET took away the trophy for “Europe’s Leading Low-Cost Airline.”
The award for “Europe’s Leading Marketing Campaign” went to “WELCOME YORKSHIRE."

The biggest applause of the eveningwas saved for the SPECIAL ACHIEVEMENT AWARD, which this year was presented to Talha Görgülü for his outstanding achievement within the TURKISH TRAVEL INDUSTRY. His “A Group” Travel Agency, KAVITUR, brings millions of tourists to Turkey while his charter operation SKY AIRLINES now flies to 50 destinations with a fleet of 17 state-of-the-art aircraft. In 2006, he set a new benchmark for style, not just in Turkey but worldwide, by opening the ADAM&EVE HOTEL in ANTALYA.

There were awards, too, for travel companies, organizations, and destinations in over 50 individual countries across Europe...--- OS TAIS OUTROS ... ETC. IGNORADOS PELOS JORNALISTAS PRESENTES, FOCADOS NAS CELEBRIDADES.

SWISSOTEL KRASNYE HOLMY MOSCOW won the award for “Russia’s Leading Hotel,” MINOS IMPERIAL LUXURY NEACH RESORT & SPA took away the title for both “Greece’s Leading All-Inclusive Resort,” and the “Mediterranean’s Leading Family Resort.” LEOPOLIS HOTEL was awarded “Ukraine’s Leading Hotel” and POSEIDONIAN GRACE SANTORINI received the award for “Greece’s Leading Boutique Hotel.”

VIPs in attendance included Ilhan Açikgöz, president of GETOB; Sururi Çorabatir, president of AKTOB; Çemil Uĝurlu, president of Betuyab; Andres Erm, CEO of Leopolis Hotel; Talha Gorgulu, Kayi Group chairman; Tahir Gorgulu, Kayi Group CEO and general manager of Sky Airlines; Jason Ngobeni, executive director of economic development for the city of Johannesburg; Hamdi Topcu, chairman of Turkish Airlines; and Mohammed Al Amiri, CEO of Amiri Consultancy.
TODOS TURCOS???

The world-famous Fire of Anatolia dance act provided the entertainment for the evening as the stunning cast of 45 dancers stepped, stomped, and swirled to traditional folk music from the Black Sea to the Balkans. Hosting the event was Turkish presenter and journalist Seda Akgul. Other entertainment on the night included The Magic Drifters.
FALTOU O SHOW DO "FADO - NA HISTORIA DA EUROPA, por FILIPE LA FÉRIA, com o maior número de velórios e funerais de qualquer show mundial para turistas!

THOUSANDS VOTED
--- QUANTOS? 650 MIL, COMO NAS MARAVILHAS DA NATUREZA EM PORTUGAL?

The winners were selected with the help of thousands of industry professionals worldwide who have been voting online.

Graham E. Cooke, founder and president of World Travel Awards said that in addition to the prestige for their respective companies and destinations, the winners also gain considerable commercial benefit.

“Because of its global reach and reputation, World Travel Awards is unique and regularly referred to as the ‘Oscars’ of travel and tourism,” said Cooke. “This means that consumers are increasingly using our portfolio of winners as a reliable and independent guide when booking their travel.”

Established 17 years ago, the awards are committed to raising the standards of customer service and overall business performance throughout the international industry.

“What is so encouraging is the strength demonstrated by European travel and tourism in the face of adversity. Tonight’s winners represent the cream of the industry, and those players that are leading the continent’s recovery,” he added.

Winners of the regional ceremony will now go on to compete in World Travel Awards 2010 final in London, immediately before World Travel Market on Sunday, November 7.

Log on to www.worldtravelawards.com for a complete list of winners for the European region.


SEGUE A RECUPERAÇÃO DE ALGUNS DOS "OUTROS, ETC. VENCEDORES EUROPEUS 2010"

NAS CATEGORIAS EM QUE PORTUGAL PODERIA MARCAR UMA PRESENÇA MAIS FORTE


- POR HF:

Leading European: AIRPORT - ZURIQUE; ALL INCLUSIVE RESORT - Concorde De Luxe TURQUIA (não se poupam adjectivos até no nomes dos hotéis); PRAIA - Costa Esmeralda - SARDENHA; BOUTIQUE RESORT - VILA JOYA - ALGARVE; GOLF & LEISURE RESORT - PRAIA D'EL REY GOLF & BEACH - ÓBIDOS; BUSINESS HOTEL - Arts BARCELONA; DESTINO CITY BREAK (para escapadelas e estadas curtas) - LISBOA; DESTINO para CRUZEIROS - COPENHAGA; DESTINO ILHA - RESORT: Pullman Timi Ama - SARDENHA; HOTEL NOVO - Missoni - EDIMBURGO; SPA NOVA - Castel Monastero - ITÁLIA; RESORT - Forte Village - ITÁLIA; OPERADOR TURÍSTICO - TUI TRAVEL PLC (UK); AGÊNCIA DE VIAGENS - Thomson Holidays - UK; PRÉMIO ESPECIAL DO TURISMO RESPONSÁVEL - NCL Freestyle Cruising.

NO TOTAL, PORTUGAL SOMOU TRÊS "EUROPEAN LEADING AWARDS 2010". PARABÉNS.

TAMBÉM AOS sete PRÉMIOS WTA DOMÉSTICOS, RELATIVOS AOS MELHORES EM PORTUGAL 2010, ENDEREÇO AS MINHAS FELICITAÇÕES AOS SEGUINTES SEIS HOTÉIS: Bairro Alto - LISBOA; Campo Real Golf Resort - OESTE; Pine Cliffs Family Resort - ALGARVE; Hilton Vialmoura - ALGARVE; Pestana Palace Leading Hotel em Portugal - LISBOA; Blue & Green Vilalara Thalasso Spa Resort - ALGARVE; e ao LEADING RESORT em Portugal - Quinta do Lago - ALGARVE.

UM DESTAQUE ESPECIAL PARA O TURISMO ALGARVIO, QUE ARRECADOU ARRECADOU, NA TURQUIA, UM PRÉMIO EUROPEU E QUATRO PRÉMIOS NACIONAIS.
AGORA, MUITA FORÇA ATÉ À GALA EM LONDRES ... (A 7 DE NOVEMBRO) ... PARA CONQUISTAR OS LEADING WORLD WTA 2010 para o LEADING GOLF & LEISURE RESORT MUNDIAL, o LEADING BOUTIQUE RESORT MUNDIAL, e a LEADING SHORT-BREAK DESTINO MUNDIAL

Aos restantes destinos, hotéis, resorts e empresas portuguesas nomeados/as (mas não votados/as), o meu sincero incentivo para continuarem nesta via da procura da excelência e dos merecidos prémios internacionais. HF 2010/10/06 Lisboa

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