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Divulgar Sagres. Bem-vindos ao melhor surf, pesca, mergulho, ciclo-turismo, e às praias vicentinas. Comentar a actualidade. Debater Ambiente, cruzeiros, aviação, excursões, hospitalidade, eno-gastronomia, desportos, cultura, eventos, formação e conhecimento. Aberto a contributos e críticas.

Monday, October 29, 2007

 
1 - Época estival 2007 com Turismo Plus
(página 4 - Turiscópio - publicada na edição de 19 de Outubro do PUBLITURIS - semanário da indústria do Turismo - autor Humberto Ferreira)

CONTRASTES - A Bolsa de Valores e a PGR apresentam resultados periódicos das suas actividades. Sociedades anónimas e organismos prestam contas ao Estado, aos accionistas e aos utentes.
No Turismo restam as estatísticas da AHETA e ANA. Pouco, havendo 19 RT, sete agências regionais, associações e alianças empresariais, temáticas, regionais e profissionais.
Além das úteis estatísticas homólogas, importa analisar o balanço em cada região nas épocas baixa, intermédias e alta, cobrindo as grandes vertentes operacionais do sector.
BALANÇO - Em alternativa, apresento o seguinte resumo PLUS da época alta:
EVENTOS - Air Race Red Bull no Douro; campeonato europeu de resistência equestre na Barroca d'Alva, com a inscrição de seis príncipes das Arábias e 90 cavalos; festa das 7 Maravilhas; vela em Cascais e Portimão + viagens oceânicas solitárias de Genuíno Madruga e F. Lobato; descentralização das euro-cimeiras; e Conselho para a Globalização na Penha Longa.
CLUSTERS -: registo a renovação promocional, sob a capa de AMIGO PORTUGAL BREAKS & HOLIDAYS, das iniciativas com os clusters do Vinho e Cultura. A dinâmica do Museu Berardo é uma boa porta e, no vinho, ocupando o país o 10º lugar entre os produtores mundiais, conseguiu nos EUA quatro entre os 100 melhores vinhos; duas entre os melhores caves; seis vinhos entre as 100 melhores compras; e o melhor enólogo de vinhos fortificados (da Madeira). Registo ainda com agrado notáveis acções do vinho luso em Washington no Congresso e, em Londres, onde no Harrods e no Financial Times, vinhos, férias e made in Portugal ganham headlines. Oxalá este mercado suba assim de patamar.
QUADRO DE HONRA - LUSO TALENTO -: projecção externa de Mariza, Vanessa Fernandes, Paula Rego (no Museu Reina Sofia), Cristiano Ronaldo, Mourinho e outros a brilhar no desporto, ciência, artes.
PRODUTOS PLUS - Turismo Residencial a revelação - renova a imagem do alojamento complementar (sem prejudicar, espera-se, o Turismo de Habitação, Solares e Aldeias Históricas). Positivo: a ANA promove estudo de avaliação do impacte do Turismo Residencial para o Algarve. E destinos em destaque: Estoril, Algarve e Douro.
TRANSPORTES PLUS - TAP vai baixar tarifas para o Porto e Ilhas. Aeroportos da ANA movimentaram 12,3 milhões de passageiros no primeiro semestre (mais 8,5%), enquanto portos nacionais despacharam 6928 navios e 34 milhões de toneladas (mais 4,2%). Ora mais passageiros no Verão = mais turistas, dormidas, refeições, serviços, voos, cruzeiros e receitas. Prova de que não são apenas as exportações a ajudar?

2 - ASAE: das discotecas e feiras para os hospitais

Depois de 7929 brigadas fiscalizarem 30 838 agentes económicos em oito meses, a ASAE entrou nas cantinas de 75 hospitais, instaurou 48 processos e encerrou quatro cozinhas (Abrantes, Santa Maria e Estefânia em Lisboa, e Santo André em Leiria). Em causa: falta de conservação e limpeza de paredes e áreas internas. Em risco: serviços de hotelaria hospitalar, que fornecem 2,3 milhões de refeições/ano; gestores forçados a contratar de urgência empresas de catering para garantir refeições preparadas fora das áreas reprovadas. Em Novembro de 2005, a DECO detectara graves lacunas mas nenhum ministro ligou. Janelas, portas, sanitários e paredes sem manutenção, poças de água e outras falhas na higiene exigida aos privados, com alimentos existentes e confeccionados a revelar deficiente conservação, desinfecção e manuseamento, incluindo saladas, sopas, peixe e carne; excesso de salgados e défice de legumes. Avisos da DECO para o boneco e má imagem para o país.
Agora a ASAE detectou nos hospitais do SNS - controlo microbiológico irregular; água sem análises (68% dos hospitais não usam água engarrafada); e emagrecimento de doentes por ementas menos nutritivas. Aliás, em 2006, a Inspecção Geral de Saúde avisara que 23% das unidades descuravam normas microbiológicas. Mancha do SNS até quando?
DOA A QUEM DOER - A ASAE sabe que o óptimo é inimigo do bom e que demora tempo a mudar falhas e mentalidades, mas esquece os efeitos radicais das suas sentenças. O transporte de centenas de refeições para hospitais, por exemplo, também origina muito risco de contaminação. Será que fiscalizou tal transfega? Não seria preferível conceder prazos exequíveis para as obras indispensáveis? Um hospital limpou tudo em 24 horas. Tal como louvo a coragem de revelar que nos hospitais há gestores e médicos a par de tanta falta de higiene, dou razão aos que exigem que o Estado dê o exemplo cumprindo as regras. Mas mesmo assim, depois de tantos anos em que os organismos públicos foram intocáveis, é preciso dar-lhes um período de adaptação.
ESTRATÉGIA DE CHOQUE - A TV não olha a meios para subir audiências e as fardas da ASAE são telegénicas. O mal geral é não usar meios mais eficazes para garantir a segurança alimentar - disponibilizando melhor informação. O que se ganha em perseguir vendedores de bolas-de-berlim? Destiladores de medronho de Monchique? Pessoal de restaurantes chineses (após a suspensão de 14 em 2006, faliram 33%)? Centenas de restaurantes e similares (aqui está o perigo - os faz de conta, que não cumprem a lei)? Hotéis, discotecas e empresas sem alvará e outras burocracias (por vezes por omissão das autarquias - responsáveis pelas vistorias no inicio da actividade e após obras - função a recentralizar numa nova DGT para afastar o laxismo local)? Ou feirantes e promotores de iniciativas ambulantes/temporárias nos festivais, comícios, praias e peregrinações? Só escapam congressos e euro-banquetes para as cimeiras.
Entre Janeiro e Agosto 2006/2007, os processos-crime da ASAE subiram de 750 para 1240. Pelos vistos, os destinatários não aprendem a lição, mesmo vendo que a ASAE dispõe de 320 operacionais armados, para garantir a "segurança popular" nas operações em locais "perigosos" e que visa publicar uma lista negra de comerciantes. Volta-se ao tempo do Silva Pais?
Extingue-se a BT e Brigada Fiscal mantendo-se, porém, os desmedidos métodos policiais da segurança alimentar, enquanto as polícias (PSP e GNR) não conseguem travar os assaltos violentos, alguns internacionais, nas nossas cidades e vilas. Portugal chegou às manchettes dos media internacionais pelas piores razões: à escala ocidental, o caso Maddie até foi o mais seguido nos últimos meses e merece recorde no Guiness. Oxalá tenha conclusão breve, dada a óptima cooperação entre as polícias portuguesa e inglesa - pelo menos é o que o nosso PM e director nacional da PJ dizem.

Friday, October 26, 2007

 
CAROS AMIGOS LEITORES DO SAGRESCHOOL.BLOGSPOT:
Após um prolongado interregno motivado pelas férias grandes - passadas durante os meses de verão entre Sagres e as Termas de Monte Real - e agravado por problemas tecnológicos e desconhecimento das normas do meu actual servidor de internet - volto ao vosso convívio. A minha última postagem data de 16 de Julho.
O meu ambicioso plano agora é garantir uma postagem diária. Vou ver se consigo. Assim como começar em breve a divulgar neste blogue, em fascículos, os dois projectos de escrita que arquitectei durante este interregno:
Um sobre OS NAVIOS DA MINHA VIDA - comecei a tirar o curso de arquitectura naval em Glasgow em 1956 e daí para cá a minha vida andou sempre ligada a navios - a trabalhar, a viajar ou a estudar. Alguns dos mais belos, maiores e mais conhecidos do mundo. Creio ter curiosos testemunhos a transmitir destas múltiplas experiências pessoais.
Outro sobre AS VIAGENS DA MINHA VIDA - comecei a viajar para o estrangeiro em 1955 e não parei. Já lá vão 52 anos. Conheço mais ou menos bem e tenho escrito bastante sobre: Portugal e a Europa, sobre a América do Norte e do Sul (do Alasca à Paragónia), sobre o Extremo Oriente e o Pacífico (conheço as ilhas Fiji, Nova Guiné, Guam, Taiti e Filipinas), sobre a Austrália e Nova Zelândia. Conheço menos da África (apenas o Egipto, Tunísia, Marrocos, Guiné-Bissau e Senegal, África do Sul e Moçambique), do Médio Oriente (apenas Israel, Líbano, Teerão, Bagdade, Dubai, Abu Dhabi), e da Ásia (apenas Mumbai, Nova Deli, Bangkok, Pequim, Guilin, Xangai, Shian, Hong-Kong, Macau, Taiwan, Tóquio, Quioto, Osaka, Monte Fuji, Nara, Manila). Vou reunir e actualizar os textos sobre estas expedições, estadas e viagens de estudo e fazer o meu ranking dos melhores destinos, sob os pontos de vista turístico, social, de progresso e de futuro.
Oxalá tenha engenho, arte e saúde suficientes, assim como leitores interessados - pois o tema de Sagres ou os temas da actualidade crítica da situação política portuguesa, têm tido pouco eco.
Obrigado pela atenção e não hesitem em comentar e criticar.
humberto ferreira

SEGUE O PRIMEIRO TEXTO DESTA NOVA FASE

Comboios europeus renascem com mais conforto
Vi o programa da CNN sobre o advento dos caminhos de ferro (CF) internacionais na Europa. Reacção aos aeroportos congestionados, às crescentes medidas de segurança, aos consequentes atrasos e, no caso dos voos low-cost, os terminais ficarem cada vez mais longe dos destinos que enganosamente anunciam servir. Nota-se de facto uma gradual transferência de clientes do transporte aéreo para os comboios inter-cidades nocturnos, em percursos inferiores a quatro horas, e que aceitam reservas e bilhetes pagos online, ou distribuídos por agências de viagens. Os CF europeus, que têm vivido à custa de monopólios estatais, resistindo às alianças e apostas no marketing, estão, finalmente a mudar e a acompanhar as modernas técnicas de gestão, comercialização e operação. Uma mudança bastante positiva e que começa a dar os primeiros frutos.
As primeiras privatizações dos CF europeus surgiram no Reino Unido de Margaret Thatcher e o Eurostar Londres-Paris nasceu em 1987 - com algumas carências sim, mas ao cabo de 20 anos tornou-se num inegável factor de coesão europeia.
O Eurostar vai abrir a 14 de Novembro de 2007 uma nova linha Londres-Bruxelas (230 milhas em 1H45) e a SNCF, DB, assim como os CF belgas, suíços e espanhóis estão a aproximar-se para apostar numa primeira rede de alta velocidade com sete hubs iniciais: Londres, Paris, Bruxelas, Colónia, Estugarda, Zurique e Barcelona. Oferecendo boa qualidade e conforto nas classes grand e business - em carruagens-hotel, restaurante e salão-bar - e com a vantagem dos passageiros embarcarem e chegarem ao centro das cidades de destino. As viagens são mais caras que os voos low-cost, mas os clientes poupam uma noite de hotel, chegam em forma às reuniões, fugindo ao desagradável stress do trânsito matinal nestas sete grandes metrópoles europeias aderentes aos comboios ICE.

EXPERIÊNCIA - As minhas viagens ferroviárias foram sempre ligadas a voos com horários inconvenientes ou greves. Os percursos que gostei mais: Nice-Paris e Paris-Bruxelas. E menos: de Londres para Glasgow, Liverpool, Cardiff e Manchester; de Milão para Génova e Florença; ou de Berlim a Frankfurt e Nuremberga. Positivas e interessantes, as viagens TGV: Paris-Lyon e Paris-Saint Nazaire.
Mas, com excepção do percurso Paris-Bruxelas, foram ligações domésticas.
Uma vez fui do Algarve ao Brasil. À ida tudo bem Faro-Lisboa-Rio de avião. Mas na volta, como só havia voo ao fim da tarde de Lisboa para Faro, optei pelo então novo produto da CP o Sotavento de Lisboa para Lagos. Mas primeiro fui de ferry do Terreiro do Paço ao Barreiro e na altura não havia malas com rodas. Do cais andei uma grande distância até à carruagem (sem ar refrigerado mas lotação completa). Chegado a Albufeira Gare (longe da praia) esperei pelo tranvia para Lagos. Veio atrasado e vazio. Portanto, da estação do Sul e Sueste a Lagos demorei mais do que de São Paulo à Portela. Zero em comodidade e 20 horas desde o hotel paulista a casa em Sagres. Esqueci, assim, o produto luso-rail, para além de poucas viagens Santa Apolónia-Campanhã nos vários comboios que a CP tem promovido e despromovido, incluindo o Alfa-Pendular.

ADAPTAÇÃO E VISÃO - Hoje a CP já vende passagens pela internet mas o problema ibérico é o da bitola diferente nas linhas, provocando pesados investimentos nas ligações a França. A rede TGV-AVE vai eliminar isso, uniformizando finalmente a rede europeia. A Espanha abriu o AVE Madrid-Sevilha há mais de 10 anos mas a linha para a Catalunha demora, enquanto cá continuam a insistir no TGV Porto-Vigo - tranvia inexpressivo quando comparado com Amsterdão-Roterdão ou Colónia-Frankfurt.
Se sugerissem Porto-Santiago, ou uma parceria Porto-Bilbau-Bordéus - envolvendo os CM franceses, espanhóis e portugueses - daria uma inovadora rota de negócios e turismo no Nordeste da Península. A qual teria que ser equilibrada a Sudoeste com o Arco do Sudoeste Ibérico - Algarve-Anadaluzia-Valência - para satisfação dos operadores e viajantes nacionais e estrangeiros nas rotas mais panorâmicas do litoral ibérico. Creio, porém, que ambas seriam, de início, sujeitas a prejuízos, dada a apetência popular pelo automóvel e pelo avião nos últimos 50 anos. Mas a opção é tentar renascer o CF por causa da pressão da conservação do planeta, ou continuar a gastar combustíveis fósseis a um ritmo acelerado para um futuro de atraso civilizacional. Devemos esses investimentos às novas gerações.

INTER CITY EUROPEU (ICE) - O carismático repórter Richard Quest fez para a CNN três trajectos no ICE: Paris-Stuttgart-Zurique-Barcelona - cada em menos de quatro horas. E conseguiu convencer-me pela comodidade e forma prática como se comportou nestas jornadas ferroviárias. Jantou, dormiu, tomou bons primeiros almoços e desembarcou no centro das cidades com uma mala de rodas.
E não fiquei indiferente, também, à vantagem ambiental. O CF emite dez vezes menos CO2 e gasta três vezes menos energia. Al Gore sensibilizou mais uma parte da população mundial, em poucos meses, que o fundamentalismo doss ambientalistas durante os últimos vinte anos.
Estes comboios inter-europeus terão futuro enquanto os aeroportos forem mais periféricos e a segurança mais apertada e cara, ou as empresas aéreas aceitem menos bilhetes corridos interline (sempre mais caros).
E aviso, desde já, o ministro Mário Lino e a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino: com tarifas no futuro TGV da ordem de 40 euros Lisboa-Porto e 100 euros Lisboa-Madrid, não vão conseguir retirar muitos carros da estrada nem clientes aos voos low-cost ponto-a-ponto - voos que praticam tarifas médias entre 29 e 49 euros de Lisboa para Madrid, Palma, Barcelona ou Londres, mesmo com o barril de petróleo a 90 dólares. Atenção!

OPÇÕES INTERLINE E CLUSTER - Em 2006 viajaram nas rotas AVE/TGV europeias 15 milhões de passageiros esperando-se 25 milhões em 2010. Sensivelmente o mesmo que em navios de cruzeiro - cujos armadores são também sensíveis à conservação dos oceanos e da energia.
Adeus Sud-Express - cujo prazo, aliás, vai durar apenas até que o TGV ibérico chegue a Paris. O mesmo sucedendo ao Lusitânia Expresso para Madrid. Portanto, o TGV ibérico também fará estas duas vítimas, acabando com tradições excessivamente dispendiosas de uma época ultrapassada.
Por outro lado, resta saber se o InterRail, que fez 35 anos, sobreviverá, assim como o Orient-Express - tradição que Agatha Christie imortalizou e que tem altos e baixos. Resumindo, exceptuando ingleses e franceses, mais abertos ao uso recorrente do CF, a Europa tarda em promover o interline ferroviário. Espero que esta iniciativa do ICE entre sete hubs europeus se multiplique depressa e que os CF europeus saibam projectar com dinamismo um forte cluster ferroviário.

LONDRES - Entretanto, Londres prepara-se para ocupar a posição de primeiro hub ferroviário europeu. O Eurostar muda o terminal em Londres, de Waterloo para St. Pancras Station. Ultima-se a modernização desta estação victoriana de 1866, que será a Grand Central Station de Londres, entre outras atracções, com uma moderna zona de shopping e champagne bar - bebida que continua na moda.
Espero que sobre espaço em St. Pancras para um salão-bar de promoção e venda do vinho do Porto e produtos lusos. Para tal é preciso que os privados acordem e apostem como deve ser, em força e em grande, na promoção dos clusters "The Best Of Portugal".
Nos Armazéns Harrods', em Londres, Outubro foi um mês positivo para o Turismo e alguns produtos lusos. Um canto permanente de vendas "Made in Portugal Amigo" na renovada estação de St. Pancras - novo terminal londrino dos comboios continentais, seria um primeiro passo ideal, se os grupos portugueses se unirem numa ofensiva comum para estimular os ingleses a consumir mais vinhos do porto e de mesa, mais produtos alimentares, de decoração e moda portuguesa e, por tabela, a viajar mais para Portugal em férias ou fins de semana. Portanto, a opção que cabe aos empresários portugueses contemporâneos é cruzar os braços e pedir subsídios a um governo tecnicamente falido, ou avançar e investir no empreendorismo.

BREVES: DO ORÇAMENTO AO SUPER-JUMBO
ORÇAMENTO - O OE2008, face ao actual outlook cinzento da economia global - baseando-me na subida do petróleo e no previsível alastramento à Europa da crise americana - será de sacrifícios e recuo no bem estar das empresas e dos cidadãos comuns. Prevê a privatização, por tranches, da TAP, EDP, REN e Galp. E só para 2009 será a da ANA no pacote do NAL - Novo Aeroporto de Lisboa. De resto, sobre Turismo ZERO.
FÁTIMA - Grande evento teve lugar na inauguração da Basílica da Santíssima Trindade, nas comemorações, a 13 de Outubro, dos 90 anos das Aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos da Cova da Iria.
Fátima fica, assim, na rota de mais peregrinações e encontros de católicos de todo o mundo. Uma ocasião ímpar para se reforçar a promoção de Portugal nos EUA, país que nos anos 60/70 forneceu a maior fatia de peregrinos intercontinentais.
MADEIRA - Aguarda, finalmente, a liberalização aérea - sob duas ópticas. Uns sonham já com um destino low cost, como o Algarve se tornou devido à proliferação de voos com origem em Inglaterra. Outros pensam que a Madeira se tornará num destino servido por mais operadores europeus que, graças à maior concorrência de novas transportadoras aéreas, garantam melhor qualidade e façam mais do que os grupos British Airways, TAP, Iberia, Lufthansa, Hapag Lloyd, First Choice e outros não conseguiram fazer, e que os portugueses não deixaram que a Air Luxor fizesse.
Algures no meio estará a virtude. Entretanto, a GB Airways, empresa sediada em Gibraltar e franchisada pela British Airways para operar os voos de Inglaterra para Portugal (incluindo o Funchal) e vários destinos no Mediterrâneo, acaba de se vendida à Easyjet - uma das maiores companhias europeias de voos low-cost.
SUPER JUMBO - Com a recente entrega do primeiro A380 à Singapore Airlines abre-se um novo ciclo da aviação. Com 471 lugares (sleeping-beds na primeira classe) esta unidade destina-se ao segmento cinco estrelas. Mas outras versões entre 525 e 853 assentos em classe única, facilitam a expansão das low-cost de longo curso. Cerca de 20 cidades aguardam os próximos voos comerciais do A380: Paris CDG, Heathrow, Frankfurt, Montreal, NYC, LAX, Dubai, Doha, Abu Dhabi, Mumbai, Nova Deli, Singapura, Kuala Lumpur, Bangkok, Sydney, Pequim, Guangzhou, HKG e Tóquio. Há 173 encomendas em carteira para 14 empresas, 66 das quais para rotas na região Ásia-Pacífico - a mais escolhida para esta aeronave graças às óptimas expectativas de crescimento económico, social e turístico nas próximas décadas. Não surpreende que a nossa Península fique, pois, na segunda liga do novo ciclo da aviação comercial.

TEXTO INTEGRAL do artigo publicado (em versão condensada) no semanário PUBLITURIS - jornal da indústria portuguesa do Turismo, editado em Lisboa pela Publiotel-Workmedia. Edição de 26 de Outubro de 2007. Autor/copyright: HUMBERTO FERREIRA

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