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Divulgar Sagres. Bem-vindos ao melhor surf, pesca, mergulho, ciclo-turismo, e às praias vicentinas. Comentar a actualidade. Debater Ambiente, cruzeiros, aviação, excursões, hospitalidade, eno-gastronomia, desportos, cultura, eventos, formação e conhecimento. Aberto a contributos e críticas.

Thursday, January 21, 2010

 
GOVERNO QUER POLITIZAR MAIS O TURISMO ...
Humberto Ferreira


... quem os tem avisado vosso amigo é ... Quem quer vir a mandar mais ainda no turismo público e privado? Quem é?
É A POLITIZAÇÃO TOTAL DO TURISMO.
Já não bastam os autarcas nos seus territórios, com legitimidade, a querer intervir no Turismo, nem a distribuição das verbas (reduzidas com a crise) do jogo aos projectos politicos simpáticos, agora vem o SET querer mudar a BTL para Março e que a CTP organize, EM PARALELO, um congresso de turismo ... para retirar ao da APAVT o "título" que conquistou desde 1973, de CONGRESSO DO TURISMO PORTUGUÊS, pois reúne sempre no Outono, centenas de empresários, quadros e gestores das operações turísticas, da programação, da hotelaria e meios complementares de alojamento, da animação turística e gestão do lazer, dos destinos turísticos nacionais e estrangeiros, dos transportes aéreos, rodoviários e marítimos, assim como dos organismos do turismo e transportes nacionais e estrangeiros.
Enquanto a CTP já organizou um mini-congresso ... com pouco impacto. Lá está a tradição ainda tem muito peso! E o país e os empresários não podem andar sempre a gastar energia e despesas em congressos políticos!
Mas o congresso da APAVT é independente ... sem subsídios do Estado. Cabe ao destino que se candidata cada ano à sua realização rotativa (incluindo destinos exteriores) assumir o caderno de encargos apresentado pela APAVT. Como tal a apetência para calar vozes incomódas é grande!
Já a BTL teve sempre, o apoio do TP (antes a cargo da DGT, IPT, ou IcepTurismo) e lá voltamos sempre ao lamaçal dos subsídios e apoios para pagar as iniciativas do sector privado e poder controlar, mais facilmente, o sector, desde que seja à vontade do partido que ocupa o poder!
Estão a ver o alcance: se fizerem o que eu quero, até pago para lá ir discursar ... Caso contrário, vou financiar uma via concorrente!
É A POLÍTICA A ADAPTAR-SE AO MERCADO E NÃO VICE-VERSA
Por outro lado, o SET, que apresentou estes dois reptos em Madrid, possivelmente, ainda não sabe que os mercados europeus pretendem começar a vender férias em força a partir do Natal (por isso no Reino Unido, o WTM tem lugar sempre no fim de Novembro, início de Dezembro). Os nossos consumidores precisam de ser habituados a esta tradição bastante útil para o cash-flow das empresas, através de acções favoráveis de marketing, como vendas antecipadas.
E a partir de Janeiro, tem havido a BTL em Portugal e a Fitur em Madrid, outras feiras temáticas em Espanha, como Turismo de Interior no País Basco, Desportos Náuticos em Barcelona, etc.; os salões de Paris e Deauville, a BIT em Milão, as feiras de Estocolmo, Copenhaga, Suíça, Holanda, Áustria, Rússia, até ao ITB em Berlim ... este sim em Março - que é, por tradição, a última a fechar a época das feiras de Turismo. São as vendas ao longo do ano que marcam as feiras e não intresses políticos!
O grupo Porto Bay está associado a um grupo alemão. Talvez o Portugal à imagem do PS queira também aliar-se à ITB?
O CALENDÁRIO DAS FEIRAS, DAS VENDAS E DOS PRODUTOS
Foi pena ninguém ter replicado ao SET que, embora o Turismo seja um sector aberto a muita inovação, também vive das tradições, em particular em períodos de vacas gordas (o que nem é o caso, mas temos que trabalhar para que essa fase volte depressa), e do calendário da procura e ofertas de férias, que vai desde os PROGRAMAS NA NEVE de Dezembro a 25 de Abril; as MINI-FÉRIAS no Carnaval, Páscoa e Bank Holidays; as FÉRIAS NA PRAIA e MEGA-EVENTOS desportivos e culturais no Verão; os CITY-BREAKS e FINS DE SEMANA ou escapadas ao longo do ano; os CONGRESSOS E INCENTIVOS no Outono e Primavera; os CRUZEIROS ao longo do ano, etc.
Logo as feiras profissionais devem antecipar sempre este calendário dos picos do mercado da procura. E a BTL é uma feira generalista. Já as feiras para congressos e incentivos são em Novembro e Abril/Maio.
FEIRA DE LISBOA OU DE PORTUGAL?
Mas o SET poderia, por exemplo, sugerir em público para se mudar o nome de Bolsa de Turismo de Lisboa para Bolsa de Turismo de Portugal ... ou, melhor ainda, para Feira da Hospitalidade e Turismo de Portugal (HoturPortugal), pois é disso que se trata ... é a amostra nacional da nossa oferta turística e hoteleira. Enquanto os turistas precisam de dormir cá ...os excursionistas vêm só visitar e partem sem dormir ...
E até para mudar o programa Allgarve para AllPortugal (também subsidiado pelo PT). Pois o Algarve já tem o sugestivo slogan Algarve convida! Dois "convites" baralham mais do que cativam ...
Como sempre nunca publico uma crítica sem uma sugestão positiva. Neste caso duas!
Então, agora, façam o favor de ler a notícia elucidativa de mais esta tentativa para ... "perverter" os empresários e vendedores, desnorteados para pagar e cumprir os seus compromissos e objectivos, em período de aperto e à beira de mais um ano de crise anunciada:

Fitur 2010: SET pede novas datas para BTL

Sónia Gomes Costa/Publituris.Online
21 de Janeiro de 2010


Bernardo Trindade aproveitou a presença na FITUR para lançar dois reptos, um à AIP e outro à Confederação do Turismo Português. À AIP, para que a Bolsa de Turismo de Lisboa passe a realizar-se no mês de Março já a partir do próximo ano. E à Confederação do Turismo Português (CTP) para que paralelamente à BTL decorra um congresso internacional de turismo.”No mês de Março há maior disponibilidade quer no incomimg quer no outgoing para pensar em lazer e em opções de férias e é fundamental que se pense nisso”, considerou o SET assumindo que a última edição da BTL “levou-nos a reflectir”, facto que origina este repto deixado à AIP. A ideia é que a AIP, em conjunto com o Turismo de Portugal, por um lado “acompanhe todo este esforço para que a BTL cumpra efectivamente o objectivo de ser uma feira da indústria portuguesa, do turismo nacional,e também seja o momento para convidar todos os que queiram mostrar os seus produtos e realidade turística nesta feira”.
O repto que Bernardo Trindade quis deixar à CTP passa por, em conjunto com o Turismo de Portugal, se faça paralelamente á BTL em Março “um grande congresso do turismo que debata realidades como o posicionamento de Portugal, as novas opções de distribuição relativamente àqueles que programas e procuram o nosso País como destino”. Por outro lado a ideia é incluir também neste congresso toda a componente de financiamento envolvendo as instituições de crédito que financiam Portugal “para que se juntem a nós neste esforço de perceber em que áreas da oferta turística se deve evoluir, fazendo desta iniciativa, uma acção em paralelo com a realização da BTL em Março”.
Bernardo Trindade considerou também, que este novo congresso em nada invalida a realização de outros, como o da APAVT, que segundo o SET “tem o seu lugar”. O SET admitiu em suma que está a “solicitar um esforço para que a AIP reprograme as suas iniciativas para que em Março do próximo ano possamos ter uma Bolsa de Turismo renovada”. Como tal sublinhou que “é importante que o Turismo de Portugal e a CTP ajudem, criando efectivamente um congresso que permita no fundo debater todas estas questões com os melhores protagonistas nacionais e também internacionais, até porque esta é igualmente uma forma de comunicar Portugal”, justificou. “Os argumentos para manter a BTL em Janeiro estão já fragilizados e é preciso evoluir”, concluiu o SET.

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Friday, January 15, 2010

 
BALANÇO DO PASSADO ANO TURÍSTICO E SUGESTÕES PARA O ANO CORRENTE
2009: o ano mais longo. 2010: a incógnita da mudança atrasada

Humberto Ferreira
////TRABALHO PUBLICADO NO SEMANÁRIO DE TURISMO "PUBLITURIS"
EM 15 JAN. 2010 (EDIÇÃO BTL2010)

O ano findo não foi bom para a maioria dos portugueses nem para os países e povos afectados pelo desemprego, deslocalização de fábricas, insolvências sucessivas em muitas àreas, fracasso de iniciativas locais e quebras específicas no Turismo e Transportes. E foi um ano de equívocos. Quis-se fazer acreditar, por exemplo, que o Turismo português não seria afectado, pois o sector estava bem preparado para suportar e superar a concorrência, presumindo-se erradamente que os gastos no lazer são hoje tão essenciais quanto os da alimentação e habitação. Também se subavaliou a tendência das metas apontadas em Copenhaga para suster o aquecimento global, ou seja, a redução de 40% das emissões mundiais de CO2 nos próximos 20 anos. Ignorando-se que transportes e turismo seriam dos ramos mais afectados, caso não se disponibilizem com urgência combustíveis e motores menos poluentes e mais práticos. Apresentou-se o “carbon trade-off” como opção sem efeitos negativos. Mas as empresas e os consumidores é que acabam sempre por pagar o custo das teorias dos políticos e cientistas contemporâneos.

Por cá, adeus à política da concorrência favorável aos consumidores, com a inevitável subida dos preços, pela pressão tanto sobre combustíveis fósseis como renováveis, acrescida do novo comércio dos direitos e quotas de emissão. A aviação e o turismo podem deixar de ser low-cost para serem privilégio das élites. Pode passar tudo a ser controlado pelo Estado, desde a pégada ecológica individual às férias repartidas e escapadas. Mas vozes de alerta ou planos B escassearam!

ESTAGNAÇÃO
Os nossos organismos e empresas turísticas poucas mudanças trouxeram nos seus ambiciosos planos, metas, produtos e inovações para 2009, apresentados com euforia durante a BTL2009. E mesmo depois dos primeiros desaires, poucos inverteram o rumo. Apenas foram revistos programas em baixa e feitos cortes em projectos de expansão. Esperam, em 2010, pelo milagre adiado ... chamem-lhe retoma com novos financiamentos a crédito, ou mais procura que dinamize o mercado de trabalho, ou captação de clientes com maior poder de compra, ou mapas de vendas a crescer ... A Irlanda, Grécia, Islândia e Argentina ficam no fim do mundo! Ir à raiz do problema, nem pensar! Quem vier atrás que feche a porta ...

O primeiro grupo turístico a admitir a situação em Portugal foi a rede de agências de viagens Halcon, com uma reorganização mais ajustada ao mercado. Os outros operadores, hoteleiros e transportadore, limitaram-se a reduzir preços. Mas há duas formas: reduzir os encargos, ou enfrentar a adversidade com opções mais agressivas de marketing. Só a restauração de topo seguiu esta segunda via, conseguindo-se manter ... pela menos na Grande Lisboa, Porto e Algarve.

Proponho-me analisar, em seguida, o comportamento de alguns factores críticos na transição do binómio Turismo-Transportes de 2009 para 2010.

PROMOÇÃO DOS DESTINOS TURÍSTICOS
Foi um ano de intenso trabalho para os nossos destinos turísticos com mais capacidade e experiência, pois a maior fatia de “hard-selling”, num período de crise da procura, coube aos destinos e operadores.

À partida destaca-se a diferença proporcionalmente desequilibrada entre os investimentos no ALLGARVE e na Serra da Estrela face às campanhas no resto do país. Deixou de se falar no Minho e Trás-os-Montes, assim como das belas praias atlânticas, para se projectar mais rios e spas. Mas o top da promoção foi dedicada a concertos musicais no Verão, Outono, Fim de Ano e Carnaval... Um apelo perverso aos consumidores "mais passantes que turistas" do mercado doméstico. E deixou de se divulgar, entretanto, enredos sobre os melhores hotéis para se enaltecer o Turismo Residencial. Houve municípios que promoveram as suas iniciativas e eventos, e outros não. Há que esboçar nova estratégia mais equilibrada e objectiva entre a informação que visa atrair novos consumidores ao turismo interno e a promoção que se faz aos concertos musicais.

A campanha do Turismo Interno “Descubra um Portugal maior” pecou pelo excessso de argumentos: tantos museus, tantas igrejas, castelos, aldeias, ou tantos hotéis e salas de congressos. Sem imagens de pessoas emocionadas ou de eventos invulgares, mas com paisagens escuras, ignorando que a promoçãp evoluiu do Turismo de Contemplação e Fuga dos anos 60/80, para o Turismo das Motivações Activas dos anos 90, e para o Turismo de Emoções, Experiências e Expedições do século XXI. A Vida é Bela foi, sem dúvida, a aposta mais válida nesta onda.

PLANOS, OBJECTIVOS, PRODUTOS E MERCADOS
Licínio Cunha analisou muito bem, que os executivos do sector, público e privado, ainda não assentaram nos objectivos nem nos produtos e mercados que mais lhes convém cativar. Concordo, mas creio que a maior vantagem competitiva é a capacidade de flexibilizar acções e campanhas ... à medida que os mercados reagem, ou não, às estratégias de venda.
O experiente director do curso de Turismo da Universidade Lusófona, lembra que, entre 1997 e 2007, os planos estratégicos oficiais elegeram 24 objectivos todos diferentes e 35 produtos. E que a política do Turismo foi, nesse perído, mudada seis vezes. Sobre mercados prioritários a cativar e emergentes a desenvolver, a disparidade ainda é maior, incluindo a decisão da promoção nos EUA, Brasil e Japão ser feita em conjunto com a Espanha, quando a estratégia espanhola difere bastante da nossa. Basta lembrar que o TurEspaña decidiu este ano adiantar uma semana a realização da FITUR em Madrid,o que forçou a organização da BTL a realizar a primeira e maior feira do Turismo de Portugal entre 13 e 17 de Janeiro, num período em que os nossos operadores ainda não têm a contratação fechada nem os programas para 2010 concluídos.
E dos produtos turísticos nacionais mais consensuais, só o golfe foi comum a todos os programas de governo entre 1997 e 2007, assim como desde 1977.

Licínio Cunha concluiu que nessa década não fomos, pois, capazes de definir meia dúzia de produtos-âncora alvo do interesse na oferta e na procura, pelo que a definição oficial de produtos, de pouco tem servido. Tese lançada por mim há longos anos. A especialização em Turismo é um trunfo mas a vocação dos nossos políticos e empresários é, com raras excepções, para a polivalência. Tudo cozinhado na mesma panela e pelos mesmos técnicos. Também temos marcas de vinhos em excesso sem nenhuma alcançar o êxito do Mateus Rosé ...

HOTÉIS E ALOJAMENTO LOCAL
A reforma mais profunda da legislação deu-se nos hotéis e similares. O anterior governo eliminou as marcas “pensões”, “albergarias” e similares, agrupando tudo em hotéis e empreendimentos turísticos, mediante reclassificação das instalações e padrões de serviço adequados à “nova escala hoteleira” de uma a cinco estrelas. Abrangendo as unidades de alojamento local e ressalvando a exclusividade da marca “pousadas”. Simplex, não é?

Não obstante a lei 39/2008 vigorar desde 6 de Abril 2008, e de ter alterado o regime de instalação, exploração (ainda usam esta palavra?) e funcionamento de hotéis e empreendimentos turísticos, continuam a operar muitas pensões e similares, a par dos novos alojamentos locais (muitos com nomes em inglês: Boutique Hotel, B&B Beach Hotel, Baixa Brown’sApartments, etc. ), e das unidades de Turismo de Habitação, no Espaço Rural e Agro-Turismo.
Os alojamentos locais abrangem ainda apartamentos turísticos, aldeamentos, vilas, bungallows, apartamentos e quartos para alugar (nas praias, termas, etc., onde também há mais pensões ). E já temos o Thermas Pride Guest House & Spa for (Gay) Men, em Albufeira, o primeiro estabelecimento de alojamento local com entrada restricta a homens. Que avançadex?

Portugal merece constar dos recordes Guiness pela diversidade de alojamentos turísticos, contando ainda Pousadas da Juventude, colónias de férias do Inatel , estalagens e casas para convalescentes e reformados (unidades de turismo social e de saúde, pólos com forte potencial, em países concorrentes).

PORTUGUESES “TAPAM” FALTA DE ESTRANGEIROS?
Os dados mais recentes do INE são de Outubro, mês em que foram registados um RevPar de 27,2 euros, uma taxa média de ocupação de 37,7% e um total de 3,2 milhões de dormidas na hotelaria, resultado este que corresponde a uma subida homóloga de 5,5% nas dormidas. Já no acumulado de Janeiro a Outubro, foi atingido o número de 33 milhões de dormidas na hotelaria, ou seja, uma quebra homóloga de 6,6%, sendo mais grave a descida de 8,1% nos turistas não residentes, enquanto os residentes ficam num patamar positivo, mas fraco, de 0,6%. Os portugueses tapam um buraco ... mas pequeno!
Madeira e Lisboa tiveram os melhores níveis de ocupação, enquanto o Algarve tem sido o mais afectado pela sazonalidade, acentuada fora da época balnear e exigindo o fecho temporário no inverno de mais unidades que o habitual. A estratégia seguida pela maioria das unidades foi baixar preços.

NOVIDADES NA HOTELARIA
O primeiro hotel português de seis estrelas (categoria ainda não contemplada), vai abrir no Algarve. É o Quinta da Vila Resort e Spa. Um investimento de 88,6 milhões de euros do grupo IMOCOM. O Algarve e o Litoral Alentejo têm o maior número de projectos para novos resorts, cujas obras foram atrasadas pela crise.

The Vine Hotel, na Madeira, ganhou o European Property Award para o hotel com o melhor design, da autoria de Nini Andrade Silva.

As termas tem sido um dos ramos que mais progride com remodelações, expansões e transformação de balneários em spas, algumas com hotéis de apoio. Em 1999fiz uma reportagem sobre as termas na Galiza, alertando os empresários e os responsáveis políticos e técnicos do Turismo Nacional para este fenómeno. Demorou 10 anos a entenderem!

Mais de 90% dos investidores em projectos de Turismo Residencial são portugueses, segundo um estudo da ILM Advisory. Em Novembro, investidores ingleses e irlandeses voltaram a mostrar interesse pelo parque residencial em Vale do Lobo, Quinta do Lago e Portimão, enquanto a Princesa Sara Phillips vai ter uma propriedade no Oeste, e a APEMIP anunciou a segunda explosão turística, com um programa de intensa promoção do Turismo Residencial na Rússia, Alemanha, Reino Unido, EUA e Canadá. Iniciativa privada digna de louvor. Resta saber se é à margem do TP?

Já em Agosto, Henrique Veiga, presidente da AHP, avisava haver sobreinvestimento nas unidades de 4 e 5 estrelas, e que a redução dos preços não é a solução para enfrentar a baixa da procura. Em Lisboa, o número de quartos de 4 e 5 estrelas já representa 35% da oferta total. Outro aviso sensato! Aparentemente ignorado!

CRUZEIROS E PORTOS

O ramo mais dinâmico em 2009 foi o dos cruzeiros. O porto de Lisboa continuou a movimentar mais passageiros, graças aos cruzeiros da Pullmantur. Também os principais operadores de cruzeiros conseguiram manter as quotas de vendas online e offline: RCI/Melair, Pullmantur, Costa, MSC/Nortravel – a MSC abriu agora a delegação em Lisboa, dirigida por Eduardo Cabrita – , CIC, Clube de Cruzeiros, Abreu/Douro+Thomson, James Rawes, etc.

Realço o crescimento das agências especializadas neste tráfego e a anunciada reestruturação do operador James Rawes, com o regresso de Lubélia Teixeira e Rute Tudela - uma dupla muito bem implementada no ramo.

O Porto de Lisboa conquistou o prémio do Melhor Porto Europeu para Cruzeiros, na gala dos World Travel Awards 2009, realizada em Óbidos, mas este valioso prémio foi conquistado, sim, pelo Turismo de Lisboa e pelo comércio, restauração, e agências Shorex e não tanto na perspectiva dos serviços portuários. Os votantes não foram armadores mas profissionais de vendas e operadores.

PORTOS EUROPEUS DE CRUZEIRO
Destaco a abertura do terminal Porta do Mar, em PONTA DELGADA, permitindo que maiores navios acostem numa boa zona comercial da cidade.
Louvo o projecto de expansão do porto do FUNCHAL (embora na passagem do ano, três dos seis navios presentes, tiveram de ficar ao largo, felizmente com bom tempo). PORTIMÃO e LEIXÕES vão também a expandir cais e terminais para receber mais e maiores navios.
Só LISBOA fica mais pobre, com a gare da ROCHA condenada a navios-contentores e a de ALCÂNTARA sujeita à boa vontade da LisCont, enquanto não chegam os milhões de contentores previstos. SANTA APOLÓNIA, dizem-me, vai ficar com um cais de mil metros, em vez de 600, permitindo apenas atracar três cruzeiros em simultâneo, se a TTT (Terceira Travessia sobre o Tejo) e a maré permitirem! A TTT é a nova ponte que vai acabar com o maior fundeadouro europeu de navios gigantes, no Mar da Palha. Se o estaleiro da Lisnave em Cacilhas ainda recebesse os maiores petroleiros do mundo, certamente optariam por um túnel, mas em plena crise financeira, económica e política, e com a actual febre das obras públicas magalómanas como cura para a retoma, a TTT vai avançar.

Enquanto Lisboa teve 308 navios em 2008, Barcelona recebeu 892, Valência 164, Málaga 271, Cadiz 256, Vigo 110, e Bilbau 276, operando em Espanha a maior parte de cruzeiros em turn-around. O movimento de cruzeiros nos restantes portos continentais portugueses foi negligente, comparado com as 1077 escalas nos restantes cinco portos homólogos espanhóis.
O movimento de escalas em Lisboa em 2009 foi de 295 mas o programa para 2010 atinge 324 escalas. Em 2009, Lisboa, com 415.804 pax (subida anual de 2%), bateu o recorde de embarcados, desembarcados e trânsitos, assim como com 83.771 pax, bateu novo total dos turn-around (embarcados e desembarcados numa escala).

Entretanto, a Pullmantur Cruceros volta em 2010 a operar com o Pacific Dream e o Empress, uma partida semanal Lisboa-Lisboa, para Gibraltar, Málaga, Casablanca, Agadir e Lanzarote. O que animará este segmento e despertará os portugueses para este tipo de férias integradas.

FROTAS RENOVADAS
Todos os anos entram ao serviço das 25 companhias que integram a CLIA – Cruise Lines International Association - mais de uma dúzia de novos navios – a maior parte dos quais são maiores e mais luxuosos. Entre os navios de 2009 destaco sete: o Celebrity Equinox de 122 mil GT; O MSC Splendida de 133 500 GT; o Norwegian Epic de 935000 GT, da NCL; o Carnival Dream de 110 mil GT; o Costa Luminosa de 92 700 GT e o Costa Pacifica de 114 5000 GT; o Ruby Princess da Princess Cruises, e o Oasis of the Seas da Royal Caribbean de 225 mil GT – o maior paquete do mundo, que começou a operar para a Royal Caribbean, na Florida, em Dezembro de 2009.

Para 2010 está prevista a entrada ao serviço de: Silver Spirit da Silversea Cruises (que visitou Lisboa em 1 de Janeiro); AIDAblu da Aida Cruises – Alemanha; Allure of the Seas da RCCL (gémeo do Oasis of the Seas); Azura da P&O (companhia que promete voltar com força renovada aos cruzeiros para o fidelissimo mercado britânico); Celebrity Eclipse; Costa Deliziosa; Independence da American Cruise Lines; Le Boreal da CIP Cruises; Marina da Oceania Cruises; MSC Magnifica; Nieuw Amsterdam III da Holanda America Line; Pearl Mist da Pearl Sea Cruises; Queen Elizabeth III da Cunard; Seabourn Sojourn da Seabourn Cruises; Stella Australis, para a Australis Cruceros, da Patagónia.

BREVE BALANÇO DA AVIAÇÃO

Para o director executivo da IATA, Giovanni Bisagnani, 2009 foi o ano horrível da aviação em rede (full-service airlines). Menos voos, menos lugares vendidos e menos tarifas Premium cobradas. Logo, mais prejuízos, mais falências, mas mais consolidações.
A própria vertente low-cost (filiada na ELFAA) está em crise. Michael O’Leary, presidente da Ryanair, prevê que sobrevivam apenas quatro grupos europeus: Lufthansa e associadas; AF-KLM o primeiro exemplo positivo da consolidação de duas importantes transportadoras aéreas europeias; BA-Iberia-Qantas; e a Ryanair (apostará em concretizar a OPA à Aer Lingus, que não conseguiu em 2008? E em alargar o porfolio com outras low-cost aflitas?). As outras ficam "encalhadas", ou serão absorvidas por outras mais pequenas mas mais dinâmicas. Em crise está a Japan Airlines (com duas companhias americanas interessadas) e a Air Comet espanhola que já içou a bandeira branca da rendição.

A TAP, em 2009, apostou mais forte em África, com voos para Argel, Bissau, e Cidade da Praia, e reforçando outros destinos, passando de 42 para um total de 54 voos semanais para África, com resultados encorajadores. Moscovo, Varsóvia e Helsínquia deram também bons indicadores.
Mas fora estes êxitos caseiros, a aviação continua em 2010 com núvens no horizonte.

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Wednesday, January 06, 2010

 
FACTORES DE PREÇO FIXO OU VARIÁVEL
Serão comparáveis na avaliação entre Universidades e Categorias de Hotéis?

HUmberto Ferreira

Título da Notícia do DIÁRIO ECONÓMICO: Classificação de hotéis e universidades

Data da publicação: 05-01-2010

Tema(s): Hotelaria/Rankings no Ensino Superior/Proposta para aplicar a classificaçao hoteleira internacional, à avaliação do padrão dos serviços curriculares e opcionais nas universidades portuguesas

(((Este ARTIGO/notícia/parágrafos são aqui comentados por Humberto Ferreira - jornalista reformado;ex-director dos Cursos de Turismo do ISLA - Instituto Superior de Línguas e Administração - Lisboa)))


Classificação de hotéis e universidades

A saída anual dos‘rankings’ no Ensino Secundário era temida por todos, mas agora receia-se a classificação qualitativa dos serviços de ensino nos estabelecimentos do Superior.
É certo que o principal desafio de uma Universidade contemporânea é o de melhorar continuamente a qualidade do ensino que ministra aos estudantes ...
(((... E QUE PROPORCIONA TAMBÉM aos docentes que se dedicam à investigação)))...
... Mas, actualmente e a nível internacional, a prestação e diferenciação dessa formação é cada vez mais encarada numa óptica global de serviço em que, a par do ensino, ganha relevo outro tipo de características que até agora eram pouco valorizadas, como a amplitude dos edifícios, zonas de lazer e de estacionamento, tipo de equipamentos disponíveis, localização geográfica e urbana, climatização das zonas públicas,etc. No fundo, tratando-se de um serviço, quanto melhores forem as condições proporcionadas, maior será a vantagem competitiva e,bem assim, maior capacidade atractiva terá junto dos candidatos que deverá anualmente cativar.

O problema é que em Portugal este sector não dispõe ainda de informação simples e credível que permita uma maior racionalidade na escolha do curso e da instituição.
... (((ATÉ AGORA, PELO MENOS, O QUE TEM DITADO A MATRÍCULA NOS CURSOS PREFERIDOS PELAS FAMÍLIAS, É A DISTRIBUIÇÃO OFICIAL em cada época, dos CANDIDATOS PELOS CURSOS E PELAS VAGAS DISPONÍVEIS, CONSOANTE AS CLASSIFICAÇÕES FINAIS OBTIDAS PELOS REFERIDOS CANDIDATOS, NO SECUNDÁRIO PÚBLICO OU PRIVADO ... PONTO FINAL!))) ...
... Para colmatar a ausência de informação sobre a valia científico-pedagógica dos cursos está a decorrer um processo de avaliação e acreditação do ensino superior que ,a breve trecho, dará a conhecer os cursos e instituições que garantem cumprir ...
... (((PALAVRA DE QUEM? DO MINISTRO, DOS REITORES, OU DE ALGUM REGULADOR NOMEADO POR SÓCRATES?))) ...
... os requisitos legais para ministrar ensino ao nível superior ...
(((A COMEÇAR PELA INDEPENDENTE, SEGUINDO-SE A MODERNA, INTERNACIONAL, LIVRE, etc.?))) ...
... Mas de fora ficará a valoração quantificada do nível do serviço de apoio ... (((SOCIAL?))) ... ao ensino.
Vejamos o seguinte exemplo: havendo numa região diversas instituições que ministrem o mesmo curso ...... (((NORMALMENTE MUDAM SEMPRE OS NOMES DOS CURSOS, ENTRE OS ESTABECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR, PARA CONFUNDIR OS "CONSUMIDORES" E EMPREGADORES ... SÓ NA ÁREA DO TURISMO, CONTEI NUM ANO RECENTE 56 CURSOS SUPERIORES DE TURISMO... PARA UM PAÍS PEQUENO ... COMO PORTUGAL ... ONDE CERCA DE 80% DO PESSOAL EMPREGADO NA HOTELARIA RESTAURAÇÃO E TRANSPORTES nunca frequentou qualquer CURSO ESPECIALIZADO!))) ...
... e admitindo que todos cumprem os mesmos requisitos científico-pedagógicos, em que outra informação se poderá basear o candidato para efectuar a sua escolha?

SEMELHANÇAS ENTRE HOTÉIS E UNIVERSIDADES
No mercado das“dormidas” a diferenciação faz-se pelo "tipo de apoio" àquele serviço (((???))), tendo-se convencionado um sistema de estrelas (de uma a cinco), de fácil entendimento,...
...(((É UMA CLASSIFICAÇÃO DE SERVIÇOS E PREÇOS, TAL COMO NOS TRANSPORTES, RESTAURAÇÃO, etc.))) ...
... em que o consumidor antecipadamente sabe que a um determinado número de estrelas, corresponde um certo patamar de qualidade do serviço prestado ...
... (((E PREÇO ... O QUE TAMBÉM É MUITO IMPORTANTE na classificação das unidades e na selecção dos clientes!)))...
... Quer dizer já há, na maioria dos países, hotéis e outros estabelecimentos turísticos, diferenciados por estrelas na respectiva classificação...
... (((MAS, por exemplo, NOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS (EAU) TAMBÉM HÁ HOTEIS DE 6 E 7 ESTRELAS! OS EAU, CUJOS GOVERNANTES NÃO PARAM DE OSTENTAR LUXO QUANTO BASTE, A PAR DO SEU PODER RELIGIOSO, MESMO QUANDO ATINJEM NÍVEIS DE INSOLVÊNCIA, COMO ACTUALMENTE NO DUBAI - MOSTRANDO ASSIM QUE SÃO BASTANTE DIFERENTES NA QUALIDADE SUPERIOR DA OFERTA TURÍSTICA E HOTELEIRA = UM BOM EXEMPLO A SEGUIR PELA VELHA EUROPA (incluindo PORTUGAL claro) ... cujos governantes contemporâneos REVELAM falta de coragem PARA DAR ESSE PASSO EM DIRECÇÃO AO NIVELAMENTO QUALITATIVO POR CIMA, POIS O TURISMO DE LUXO ADEQUA-SE MAIS AOS PAÍSES PEQUENOS! MAS NA EUROPA CONTINUA A VALER MAIS a retórica e ... a burocracia!!!)))...

Ora se, no ensino superior, os estabelecimentos acolhem os utentes ...
... (((ESTUDANTES ... cá está a tendência para a uniformização geral ... agOra somos todos UTENTES desto e daquilo, nos hospitais, nas escolas ... quem sabe nas prisões ...))) ...
... por longos períodos de tempo, não terá sentido saber-se antes da matrícula o patamar da qualidade dos serviços que oferecem? ...
... (((EU ACHO QUE SIM, mas em caso da qualidade oferecida não agradar ao destinatário/a ou à família, QUAL SERÁ A ALTERNATIVA? Esperar, mais um ou dois anos, até que haja vaga numa universidade mais catita?))) ...

... No sistema de classificação das unidades hoteleiras são fixados requisitos mínimos obrigatórios para cada categoria assim como requisitos opcionais ...
... (((ATENÇÃO: TRATA-SE DE UM SISTEMA, NORMALMENTE, IMPOSTO PELAS ENTIDADES QUE TUTELAM OU REGULAM O TURISMO EM PORTUGAL, MAS que está a GERAR CRESCENTE INSATISFAÇÃO, a exemplo de outros países mais avançados, PARA QUE SEJAM AS ENTIDADES PRIVADAS (ASSOCIAÇÕES HOTELEIRAS E OUTRAS) A DETERMINAR OS REQUISITOS DE CADA CATEGORIA DE ALOJAMENTO TURÍSTICO, E também A APLICAR AS SANÇÕES AOS PREVERICADORES EVENTUAIS, EM SISTEMA DE AUTO-REGULAÇÃO. EM PORTUGAL, EM VEZ DE SE ANTECEDER, OU ACOMPANHAREM, AS TENDÊNCIAS DA SOCIEDADE. CONTINUA, A OLHA SEMPRE PARA TRÁS!)))...

... Para cada requisito opcional é fixado um determinado número de pontos e a atribuição de uma categoria pressupõe o cumprimento dos requisitos obrigatórios, bem como a obtenção da pontuação em requisitos opcionais fixada para a mesma. Assim, por exemplo, enquanto o serviço de recepção bilingue é opcional para hotéis com uma estrela, é obrigatório para a obtenção das restantes ou, ainda, o acesso à Internet nas unidades de alojamento é obrigatório para um hotel de cinco estrelas, enquanto que para as restantes categorias é opcional...
(((EM JANEIRO DE 2010, ISTO REVELA UM INTOLERÁVEL ATRASO E DESCONHECIMENTO, NÃO SÓ DO MERCADO MAS DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA. Qualquer EUROPEU MÉDIO sabe que o acesso á Internet é. hoje, essencial, em QUALQUER HOTEL, empresa, ou até loja ... JÁ VI EM LISBOA, QUIOSQUES DE VENDA DE JORNAIS LIGADOS À INTERNET!))) ...

... Daí que a fixação do preço tenha correspondência com o nível do serviço prestado e os critérios de exigência variem consoante o número de estrelas do hotel. O sistema de classificação dos empreendimentos turísticos (com a descrição dos requisitos obrigatórios e opcionais, para cada categoria , bem como o sistema de pontuação) é fixado por Portaria, Sendo de fácil leitura e compreensão. O quadro normativo para a avaliação e acreditação do ensino superior é complexo E contém lacunas, originando interpretações diversas, sem distinguir conteúdos obrigatórios de opcionais, além de não dispor de um sistema de pontuação, tornando-se, por isso, pouco transparente...
... (((MAS VAMOS LÁ ENTENDER-NOS: ENQUANTO OS PREÇOS HOTELEIROS E TURÍSTICOS SÃO LIVRES - DEPENDENDO ATÉ EM ALGUNS CASOS DO MERCADO INTERNACIONAL, OS CUSTOS DAS MATRÍCULAS NO ENSINO PÚBLICO SÃO FIXADOS PELO nossso GOVERNO. E CONHEÇO HOTÉIS DE TRÊS ESTRELAS, NA PROVÍNCIA, COM SERVIÇOS OPCIONAIS SUPERIORES, MAS QUE NÃO QUEREM MUDAR DE CATEGORIA, POIS NA ZONA DA SUA LOCALIZAÇÃO, NÃO FARIAM NEGÓCIO ...))) ...

... No ramo hoteleiro as empresas cumprem os requisitos obrigatórios, competindo entre si para melhorar a qualidade do Serviço que prestam, não receando REClassificações. No sector da educação, porém, os ‘rankings’ no Secundário eram temidos e agora receia-se TAMBÉM a classificação qualitativa da prestação do serviço de ensino no Superior...
... (((VAMOS LÁ A VER: OS EMPRESÁRIOS DA HOTELARIA E RESTAURAÇÃO COSTUMAVAM TEMER, sim, A ENTRADA DOS FISCAIS DA CÂMARA, dos INSPECTORS DA DGT e, AGORA, CONTINUAM, A TEMER OS INSPECTORES DA ASAE, ... QUE DESCOBREM SEMPRE ALGO QUE NÃO ESTEJA EM CONFORMIDADE COM OS TAIS REQUISITOS INVENTADOS PELOS LEGISLADORES, AFASTADOS DA ACTIVIDADE! ... E O PIOR É QUE, EM CERTOS CASOS, HÁ RAZÃO PARA MULTAR A EMPRESA, ... NÃO POR CAUSA DAS INSTALAÇÕES ESTAREM MENOS CUIDADAS OU A PRECISAR DE LIMPEZA, ... MAS PELO DESCUÍDO DO PESSOAL VOLUNTARIOSO. - - - AINDA NUMA TARDE DESTAS ENTREI NUMA PASTELARIA, PARA BEBER UM CAFÉ, ... COM O BALCÃO CHEIO, COM DOIS "TÉCNICOS" A ATENDER OS CLIENTES, UM NA MÁQUINA DO CAFÉ E OUTRO NA COPA. COMO A MAIORIA DOS CLIENTES, ÁQUELA HORA, SÓ pediam CAFÉ E UM BOLO OU SALGADO, ... O COPEIRO ESTAVA PARADO, Á ESPERA DE ALGUM SERVIÇO, ... ENTÃO, ... ABORRECIDO, DECIDIU VIR DESPEJAR OS RECIPIENTES DE LIXO, ... saíndo da PASTELARIA PARA OS DESPEJAR NO CONTENTOR MUNICIPAL EM FRENTE (o que me chamou a atenção). ... QUANDO VOLTOU, UM DOS COLEGAS DO BALCÃO GRITOU-LHE: FERNANDO, QUERO MEIA TORRADA. ... VAI DAÍ O ZELOSO "TECNICO", PRIMEIRO, COLOCA OS DITOS RECIPIENTES NOS LOCAIS DEVIDOS, E, DEPOIS, ... VOLTA PARA O SEU POSTO DE TRABALHO, ... .AGARRA NO PÃO DE FORMA, ... CORTA A FATIA E METE NA TORRADEIRA ... TUDO SEM LAVAR E DESINFECTAR AS MÃOS! ... E estamos NÓS a atravessar a pandemia da gripe A. ... Faria se não estivessemos! ... ORA NUMA ALTURA DESTAS SE ENTRASSE A BRIGADA DA ASAE ... TINHA LOGO QUE AUTUAR. ... NÃO SEI QUEM? SE O "TÉCNICO" ... SE A GERÊNCIA? ... A VIDA NÃO É FÁCIL PARA QUEM FAZ INVESTIGAÇÃO SUPERIOR! ... NEM PARA QUEM FAZ LEIS NOS GABINETES! ... NEM PARA QUEM QUER COMPARAR HOTÉIS COM UNIVERSIDADES ...? É, SEM DÚVIDA, MAIS FÁCIL PARA QUEM CRÍTICA ... SÓ QUE NESTE CASO, tenho ALGUNS CONHECIMENTOS DAS UNIVERSIDADES E DO TURISMO. ALÉM DISSO, HÁ SEMPRE PERSPECTIVAS DIFERENTES SOBRE CADA PROBLEMA. NÃO DESEJO CRIAR mais UMA POLÉMICA, MAS APENAS CONTRIBUIR PARA DAR OUTRA PERSPECTIVA DESTA CURIOSA SEMELHANÇA ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DE HOTÉIS E UNIVERSIDADES.)))

Autor do texto original: MIGUEL COPETTO Investigador da Universidade Autónoma

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