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Wednesday, December 30, 2009

 
Alentejo teve o melhor ano turístico de sempre
Publicação Por jornal Público em 30-Dez -2009
Temas: Turismo regional - ALENTEJO COM CHAPÉU ÚNICO

COMENTÁRIO PRÉVIO DE Humberto Ferreira:
Uma das poucas medidas positivas, tomadas pelo anterior executivo de Sócrates, foi a "reforma" das 19 Regiões de Turismo continentais. Mas, como sempre, os protestos dos socialistas locais sobrepuseram-se ao correcto conceito inicial de adequar o mapa dos destinos turísticos ao futuro mapa das regiões político-administrativas.
Em vez de 5 "regiões de turismo" (correspondentes às Nuts II) acabaram por constituir cinco Entidades Regionais de Turismo mais seis Pólos de Desenvolvimento Turístico. No total foram criados 11 novos organismos sem qualquer relação ou enquadramento das regiões europeias, depois do Turismo Português ter sido um valoroso pioneiro nesta área - com a criação da Comissão Regional de Turismo do Algarve em 1972/3.
O ALGARVE manteve-se bem nesta reforma, como a tradicional região-piloto, tanto no Turismo como nas restantes áreas, continuando a ser a região mais sensível à crise, mas também aquela mais procurada por portugueses e estrangeiros em férias balneares ... ao longo de todo e cada ano.
O ALENTEJO uniu-se, contra ventos e marés, ficando apenas em dúvida se Setúbal e a sua península acabará por se enquadrar também no Alentejo (devido à continuidade do Litoral Alentejano desde Tróia a Odemira), ou se permanecerá na Área Metropolitana de Lisboa?
Esta mudança terá sido a mais positiva, representando o maior espaço turístico nacional em superficie, sendo inclusivamente servida pelo porto transoceânico de Sines e pelo novo Aeroporto de Beja ... a arrancar para as calendas lusas!
Sou da opinião que qualquer região de Turismo deve possuir um porto e um aeroporto abertos ao Turismo! Agora, em Portugal, só falta o aeroporto das Beiras ... no Centro ... talvez a Base da Cortegaça em Aveiro?
A ERT de LISBOA uniu, finalmente, a capital ao resto do território regional
de Lisboa e Vale do Tejo. Já havia antes um esquema de contratualização promocional, mas agora o espaço fica sob uma única gestão e imagem "umbrella" ... salvo os pólos do Estoril e Oeste, etc.
As BEIRAS concentraram-se na ERT do CENTRO. Estão a ver um sueco ou um japonês escolher férias no Centro de Portugal? Quando é que os dirigentes do nosso Turismo se convencem de que cada destino não é pode ser fruto de um qualquer arranjo burocrático mas deve ser, sim, baseado numa atraente definição geo-toponímica. Quanto a mim aquele espaço compreende a Beira Litoral, Beira Baixa e Beira Alta. Logo: vamos visitar e fazer férias nas BEIRAS!
E chegamos, assim, ao PORTO e NORTE DE PORTUGAL, também com legítimo direito a Área Metropolitana. Mas se à ERT de Lisboa acrescentaram (bem) VALE DO TEJO, porque não fazem o mesmo à do PORTO E VALE DO DOURO? A resposta é: talvez porque a arte da Política seja a arte dos maus compromissos! Só pode ser!
Todos os países, todas as regiões, todas as cidades, todas as vilas, e todos os destinos têm Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro.
TEMOS QUE SER MAIS CRIATIVOS E GENUÍNOS, adoptando os nomes ancestrais dos nossos recursos turísticos! EU não me vou calar enquanto os ilustres dirigentes do Turismo central, regional e polar deste meu País NÃO ENTENDEREM a minha mensagem - trabalho em Turismo desde 1955 e escrevo para os jornais, em português e inglês, desde 1953. MAS NÃO DESISTO DE FAZER OUVIR A MINHA VOZ ... desde o tempo de Salazar!

QUANTO AOS PROJECTOS DA ERT DO ALENTEJO:-
Concordo a 100% com o conceito e orgânica do CHAPÉU ÚNICO.
SOBRE os resultados de 2009, PENA QUE NÃO DIVULGUEM OS
VALORES ATINGIDOS. SERÁ SEGREDO DA JUSTIÇA?
NÃO SE PODEM FAZER AFIRMAÇÕES DESTAS SEM NÚMEROS. VALE MAIS FICAR CALADO. QUANTOS TURISTAS NACIONAIS E ESTRANGEIROS? QUANTAS DORMIDAS NOS HOTEIS E ALOJAMENTOS LOCAIS? QUANTAS DIVISAS?
AGORA, OS CONTRIBUINTES NÃO PODEM É PAGAR o Observatório do Turismo do Alentejo!
SE O GOVERNO EXTINGUIU A DGT E O SEU CONSAGRADO GABINETE DE ESTUDOS, sediada em Lisboa.
Se outro Governo extinguiu o OBSERVATÓRIO DO TURISMO NACIONAL, sediado no Algarve, por alegada falta de capacidade de resposta aos utentes das estatísticas.
Se existe o INE para coligir, analisar e divulgar ESTATÍSTICAS em todos os sectores, áreas da vida nacional e divisões administrativas.
E se o governo delegou, tudo que diga respeito ao Turismo, no TURISMO DE PORTUGAL, cabe a este organismo satisfazer as necessidades de gestão dos dirigentes das várias ERT, dos Pólos de Desenvolvimento Turístico e dos empresários. Caso este organismo não tenha capacidade(?), que se mude tudo mais uma vez.
É muito meritória a colaboração da Universidade de Évora e dos Institutos Politécnicos de Beja e Portalegre, no projecto do Observatório do Alentejo, mas duvido que sejam mais expeditos e rigorosos que o INE. Sinceramente!
Quanto às dormidas, cabe às associções hoteleiras esta função analítica (como aliás sucede no Algarve (pela AHETA - talvez a mais antiga e mais pontual) e em todo o país (a nível da AHP, etc.). Tudo o que seja Observatórios regionais cheira-me a duplicações de empregos ou contratos de prestação de serviços, que não podem ser suportados em tempo de crise.
Não é o Alentejo genérico que tem que criar EVENTOS com projecção internacional, mas sim a própria ERT do ALENTEJO com o apoio dos empresários regionais!
O Alentejo tem um gastronomia muito apreciada pelos portugueses e muitos espanhóis. Mas daí até querer transformar-se o Alentejo, através da boa vontade da respectiva CONFRARIA, num destino de culto da gastronomia europeia, vai uma distância como de Beja a Tóquio (agora que a cozinha japonesa está na moda!). NADA DE EXAGEROS. Os turistas comem e apreciam muitas especialidades gastronómicas nos países que visitam. mas daí até os adoptarem e patronizarem ... BASTA ver os restaurantes nacionais e internacionais que conquistam prémios gastronómicos, e contar as unidades alentejanas presentes nesses guias e roteiros. VAMOS COM CALMA. Já o ALGARVE é o destino nacional com mais restaurantes classificados e "estrelados" no Guia Anual Michelin.
Todos os eventos que a ERT organize, patrocine e divulgue são merecedores da nossa atenção. Por exemplo, o Air Show de Évora e um evento com crescente projecção internacional. A Ovibeja também é um dos cartazes agrícolas com maior projecção peninsular. Há ralis, festivais, RECONSTITUIÇÕES HISTÓRICAS, festas tradicionais ligadas ao ciclo agrícola, Rotas de Vinhos, e eventos de caça e hipismo muito importantes, que merecem ser mais acarinhados e divulgados num calendário electrónico e em outdoors, tipo ALLGARVE ... Força!!!
AGRADEÇO, DESDE JÁ, CRÍTICAS E ACHEGAS A ESTA PROPOSTA PARA UM NOVO ESQUEMA DE REGIONALIZAÇÃO TURÍSTICA.

Texto original de Maria Antónia Zacarias - jornalista do PÚBLICO

"O Alentejo teve em 2009 o melhor ano turístico de sempre. Mas os responsáveis pelo turismo daquela região querem mais e o método de promoção do Alentejo como destino vai concentrar-se numa ideia. Em vez de dispersar forças, a região vai passar a promover-se como um todo. "Um chapéu único - Alentejo - que apresente um produto com qualidade e excelência que possa ser promovido a nível interno e externo", é o que diz o programa para 2010 da entidade que gere o turismo alentejano.

O presidente da Turismo do Alentejo, Ceia da Silva, adianta que até ao final do mês de Outubro, as estatísticas do sector turístico daquela região registava um valor superior aos dois anos transactos, em termos de dormidas, receitas, permanência média e taxa de ocupação.

Acreditando que é possível melhorar, a ERT pretende lançar eventos decisivos na afirmação do Alentejo como destino turístico. "O Alentejo tem forçosamente que criar eventos que entrem no calendário internacional", sublinha Ceia da Silva. Uma das iniciativas programadas está associada à gastronomia e aos vinhos. Em parceria com o Turismo de Portugal e a Confraria Gastronómica do Alentejo, será organizado um "grande evento internacional e de referência nesta área", disse.

A criação do Observatório Regional do Turismo é outro dos passos que a região pretende dar em 2010. Terá a seu cargo o barómetro regional de turismo. "Até agora, íamos recolher os dados ao Instituto Nacional de Estatística, mas queremos conhecer melhor o que os nossos visitantes pensam dos nossos serviços, qual o grau de satisfação e preferências de ofertas", sublinhou. Este trabalho caberá à Universidade de Évora, Institutos Politécnicos de Beja e Portalegre e núcleos empresariais.

A realização do primeiro congresso de turismo do Alentejo e um seminário sobre cultura são outras apostas."

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Saturday, December 26, 2009

 
A mais RECENTE NOVELA POLITICO-TURÍSTICA LUSA
RED BULL AIR RACE ABANDONA O DOURO E APAIXONA-SE PELO TEJO

Humberto Ferreira lê e analisa os dados desta charada = o epílogo aos comentários sobre o artigo A COITADA DA COUTADA DE LISBOA, subordinado ao mesmo tema - posted neste Blogue em 4 de Dezembro de 2009 (e que convém também ler, pois nessa ocasião não apreciei os argumentos usados pelos portuenses (concretamente pelo autor do texto), pensando ainda que o caso não tivesse tido qualquer influência política, como parece que teve! O pior é provar! Mas quando me engano, admito. E neste imbroglio, não gostei da desconfiança inicial reflectida no referido texto (aliás, nem do título). Mas os argumentos a que recorri para os meus comentários continuo a subscrevê-los numa situação negocial normal, entre organizações puramente comerciais ou desportivas - o que afinal não é o caso! Do facto, apresento as minhas desculpas ao autor do texto inicial, apesar de não concordar, repito, com os ataques pouco sólidos a tudo o que vem de Lisboa e dos lisboetas!
Lisboa, 26 Dez. 2009

1º Título Base: Red Bull e Lisboa querem voar juntas por quatro anos
Publicação: Weekend Económico
Data: 24-12-2009
Tema(s): Calendário de Animação de Verão de Lisboa/Oeiras prejudica Porto/Gaia

COMENTÁRIO HF: Afinal, até tomo o lado dos nortenhos nesta disputa incrível, quase surrealista entre as duas mais importantes regiões lusas. Carago! POIS DESCONFIO DESTA RIVALIDADE DE COSTA & ISALTINO, CONSTATANDO A DIFERENTE COR POLÍTICA DAS AUTARQUIAS DE GAIA E PORTO! Além disso, não me parece que o acordo tenha obedecido às boas normas da concorrência leal? E duas autarquias do mesmo país lutarem contra outras duas que já investiram tanto no mesmo evento, é, no mínimo, um acto contra-producente!
E uma vez que não é o GOVERNO CENTRAL A CHAMAR A ATENÇÃO para os contornos cinzentos desta rivalidade, nem a REGULAR AS DESVANTAGENS DESTES DOENTIOS HÁBITOS e ÓDIOS REGIONAIS, TEREMOS QUE SER ... NÓS, CIDADÃOS CONTRIBUINTES A FAZÊ-LO!


Texto ORIGINAL: POR jornalista Marina Conceição
Atenção os comentários destacados entre (((parentesis triplos))) são de Humberto Ferreira. O resto do texto é a transcrição do artigo original.

Mais piruetas, mais altura, mais razias e mais espectáculo. São estas as promessas da Red Bull Air Race para a final da competição, que se realizará em Lisboa, no primeiro fim-de-semana de Setembro de 2010 (de sexta-feira 3 a domingo 5).
O contrato assinado entre o Red Bull Air Race e as autarquias de Lisboa, Oeiras e a Associação de Turismo de Lisboa (ATL) é válido por um ano, mas todas as entidades envolvidas querem prolongar a parceria.
António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, disse que todos estão “interessados em manter a prova sequencial ou alternadamente em Lisboa”.
Já Vítor Costa, director-geral da ATL, avançou ao Económico que “para se tirar partido da promoção internacional do destino Lisboa, o Red Bull deveria permanecer na capital nos próximos quatro anos”.
(((QUANTOS ANOS ESTEVE A RED BULL NO PORTO? TRÊS??? OU apenas dois 2008 e 2009???)))

Também o presidente-executivo da Red Bull Air Race, Bernd Loidl, disse em conferência de imprensa em Lisboa, esta semana, que “vir para Lisboa em 2010 é o primeiro passo para continuar a realizar etapas em Portugal”.
(((NÃO GOSTARAM DA CHUVA QUE CAIU NO DOURO NA EDIÇÃO DA RED BULL over DOURO em Setembro de 2009?)))
A prova saiu das margens do Douro, no Porto e Gaia, para sobrevoar o rio Tejo. A organização da prova alega “limitações naturais” das cidades nortenhas que “não permitem fazer percursos suficientemente flexíveis”, avançou esta semana Bernd Loidl (ver entrevista abaixo).
A pequena distância entre as margens do Douro não permitem um percurso tão espectacular nem com tantos obstáculos como os quase dois quilómetros constantes de distância entre Lisboa e a margem sul.
(((CURIOSAMENTE, a aliança LISBOETA-OEIRENSE nem sequer integrou os MUNICÍPIOS DA MARGEM SUL. LEMBRO que o PORTO de LISBOA abrange 11 municípios ribeirinhos, A MAIOR
PARTE DOS QUAIS LOCALIZADOS NA MARGEM SUL: ALMADA, SEIXAL, AMORA, MONTIJO, BARREIRO, ALCOCHETE, enquanto na MARGEM NORTE há cinco: OEIRAS, LISBOA, LOURES, VILA FRANCA e Cascais ... JÁ NO ATLÂNTICO, como porta de entrada para o vasto porto fluvial no estuário do Tejo - um dos mais espaçosos portos europeus.)))

TRÊS PERGUNTAS A... BERND LOIDL
Presidente-executivo da Red Bull Air Race

“Vir para Lisboa é a oportunidade de ficar em Portugal”
O presidente da Red Bull Air Race disse ao Económico que passa ao lado das polémicas políticas e não vê, para já, alternativas a Lisboa dentro do País nos próximos anos.
(((COM OS DIABOS: PORTIMÃO e o ARADE, ou do lado da PRAIA DA ROCHA; ou VILAMOURA E QUARTEIRA; ou o ALQUEVA; ou a zona de SINTRA e a Base da GRANJA do MARQUÊS; ou ÉVORA (ONDE, aliás, JÁ SE REALIZA O MAIOR AIR SHOW DA PENÍNSULA IBÉRICA); ... ou a FIGUEIRA DA FOZ e do MONDEGO; ... ou, até, a Base Aérea e a Praia de Cortegaça em AVEIRO ... (só assim de repente, lembrei-me de oito alternativas com espaços para reunir um milhão de pessoas, nacionais e estrangeiras, a assistir à corrida)... OPÇÕES QUE PODEM VIR A CRIAR EXCELENTES CONDIÇÕES ALTERNATIVAS PARA A EXPANSÃO DA RED BULL relativamente a LISBOA e VALE DO TEJO? ... O que o Governo (qualquer GOVERNO) deve tentar fazer é descentralizar EVENTOS, benefícios, mais PROVAS DESPORTIVAS e programação CULTURAL com projecção internacional!!! É OU NÃO É?)))

Porquê vir para Lisboa e sair do Porto?
Vir para Lisboa era a única oportunidade de manter a corrida Red Bull Air Race em Portugal. Esta parceria assinada em Lisboa mantém a oportunidade de ficar em Portugal. Era imperativo para nós continuar em Portugal devido à hospitalidade e suporte de toda a população. A prova terá exigências mais altas e mais emoções para os espectadores que vão ver a prova durante o fim-de-semana. Porto e Gaia tinham limitações naturais que não nos permitiam ser suficientemente flexíveis.
(((QUER DIZER, O PORTO DE LISBOA NÃO TEM LIMITAÇÕES? O QUE FAZEM ENTÃO AOS CRUZEIROS COM DATAS PROGRAMADAS A ANOS DE ANTECEDÊNCIA? ÀS CARREIRAS SUBURBANAS DE FERRIES? E a uma EVENTUAL CIMEIRA NUMA CAPITAL EUROPEIA abrangida por um ambiente de permanente CRISE INTERNACIONAL? EU ESTOU A VER QUE O "TEATRO DE VOO" SERÁ ENTRE PEDROUÇOS E OEIRAS, PORTANTO SEMPRE PARA OESTE. MAS NUMA ÁREA ONDE O LISBOETA COMUM TERÁ QUE AGUENTAR HORAS EM PÉ E AO SOL ... NAS PRAIAS OU NAS MARGENS - HÁ POUCA ESPLANADAS - Á ESPERA DOS AVIÕES! O ARGUMENTO CHEIRA A CHANTAGEM: OU LISBOA ... OU NADA! E GOVERNO QUE LIDA COM ARGUMENTOS DESTES, TAMBÉM NÃO ME MERECE A MÍNIMA PONTA DE CONFIANÇA. E sou lisboeta de gema!!!)))

Como vê a reacção dos políticos e as rivalidades entre Porto e Lisboa? Nós estamos a evoluir e estamos ansiosos por trazer para Lisboa a final do campeonato Red Bull Air Race de 2010. O que é importante é o foco na competição e na corrida.

Pondera ir para outras regiões de Portugal?
Aqui em Lisboa, temos uma forte parceria local. (((COSTA & ISALTINO Inc. ???)))
A localização serve todos os requisitos que temos em relação às inovações técnicas que vamos suportar. Esta é uma parceria para o futuro.

2º Título Base: Mais apoios ao Turismo no Norte
Publicação: Jornal 24 Horas
Data: 24-12-2009
Tema(s): Promoção - Revelados apoios anuais do Turismo de Portugal 2009 ...
LEAD: Apoios à Região Centro em 2009 = 8,9 milhões de euros; Região Norte = 5,3 milhões de euros; e Região de Lisboa e Vale do Tejo = 4,3 milhões de euros. Gaia e Porto nem solicitaram apoio ao TP para realizar as anteriores edições da Red Bull Air Race.
COMENTÁRIO DE HF: O TURISMO de PORTUGAL,afinal, nem deu um cêntimo para apoiar a organização das edições anteriores da Red Bull Air Races no Douro?
Mas que lata ... O QUE É QUE ELES PENSAM QUE SOMOS?


Texto ORIGINAL: O Turismo de Portugal garantiu ontem que o Norte recebeu mais apoios em 2008 do que Lisboa e sublinhou que nem a Câmara do Porto nem a de Gaia apresentaram qualquer candidatura a subsídios para o Red Bull Air Race. Segundo o esclarecimento do presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, enviado à agência Lusa, a região Norte recebeu 5,3 milhões de euros do orçamento deste organismo em 2008, mais um milhão do que o apoio concedido a Lisboa e Vale do Tejo, que surge em terceiro lugar com um apoio de 4,3 milhões de euros.
A Região Centro foi a mais apoiada, com subsídios atribuídos no valor de 8,9 milhões de euros em 2008.
(((ENTÃO QUEM PAGOU A DISPENDIOSA PROGRAMAÇÃO, PUBLICIDADE E PROMOÇÃO INTERNA E EXTERNA DO "ALLGARVE III EM 2009"?
JÁ SEI, FUI EU, TU, OS NOSSOS COLEGAS, VIZINHOS, FAMILIARES, AMIGOS ... mais os que AINDA PAGAM IMPOSTOS NESTE SÍTIO desequilibrado e desorientado q.b.! MAS ELES GANHARAM MAIS VOTOS! PORTANTO, AGUENTEM-NOS, como eu, MAIS UNS ANITOS ... MESMO A CONTINUAR a fugir às responsabilidades da Coesão Nacional E NÃO SÓ!
POIS, NESTE CASO DA VINDA DA RED BULL PARA PORTUGAL, ENTRANDO PELO PORTO E VOANDO PARA LISBOA, NEM SEQUER FOI O SR. LUÍS PATRÃO QUE SE COMPROMETEU COM AS RESPECTIVAS AUTORIDADES LOCAIS. E SOBRE O PROGRAMA ALLGARVE ... TÃO POUCO! O QUE FARÁ ENTÃO O PRESIDENTE DO TP? A LESTE DA ANIMAÇÃO TURÍSTICA? )))

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Tuesday, December 15, 2009

 
Título: A situação actual do poder naval português
Transcrição do: Semanário O Diabo
Data: 15-12-2009
Tema(s): Turismo/Cruzeiros/Marinha/Estratégias do Mar e Politico-Internacional

COMENTÁRIO PRéVIO HF: Texto notável, claro, objectivo e real. Recomendo a sua leitura e reflexão a TODOS os que ainda acreditam que Portugal tem uma estreita faixa de sobrivència nas próximas décadas
NÃO APROVO a mágoa saudosista que o autor expressa sobre o passado do regime de Salazar/Caetano, onde pontificavam (Tenreiro, Góis Mota e alguns generais e almirantes ...é bom lembrar)mais umas dúzias de figuras mais sinistras ainda do que os actuais líderes dos actuais partidos politicos ditos democráticos ... mas que curiosamente se enganam a cada passo e querem é governar à antiga moda salazarista, ou seja, sem obstáculos - como agora este chefe que está no poder desde 2005 ... mas ainda não aceita as derrotas da sua nova oposição (afinal, a esmagadora maioria conjunta dos eleitores em 27/9).
O PAULO PORTAS tem razão: negociar é apresentar aos partidos da oposição cada sua lei, cada sua proposta de OE, ou cada sua REFORMA, considerada indispensável pelo Partido do Governo, E DEVE PERGUNTAR A CADA LÍDER, então, se aceita assim o texto, ou quais as alterações que aceitaria introduzir em cada DIPLOMA, visando a sua aprovação parlamentar. É ASSIM QUE SE GOVERNA EM TODA A EUROPA. Não no BURKINA FASSO.
ASSIM ELE QUEIRA, assim poderá chegar a consenso, ora com um partido mais à esquerda ou à direita. E CONSEGUIRÁ GOVERNAR EM PAZ visando o verdadeiro interesse nacional, não apenas o da actual direcção do PS. Mas, nós que conhecemos a sua intolerância irritadissima, sabemos que isso lhe daria muito trabalho e azia. O que ele não quer! Gosta é de andar todos os dias em inaugurações e em discursos inflamados a declarar-se como vítima da eleição de 27/9 e da Democracia que lhe foi imposta pelos ingratos eleitores portugueses.
Mas qual será a sua pégada ecológica este ano? Mas que grande figurão e demagogo saltitante nos saiu na rifa!
EU CHAMO A ESTE INTOLERÁVEL COMPORTAMENTO político, de PURA DEMAGOGIA E UM PERIGO nas mãos e na cabeça de um DITADOR EM POTÊNCIA.
Se ele não sabe governar sem maioria absoluta (como aliás se faz na maior parte das autarquias do País), QUE TENHA A CORAGEM DE PEDIR NOVAS ELEIÇÕES JÁ e/ou SUBMETER A CONSTITUIÇÃO A UMA ALTERAÇÃO SUBSTANCIAL, POR REFERENDO, PARA ESCLARECER, preto no branco, O PROBLEMA DO PROGRAMA E DO ORÇAMENTO DO ESTADO, na sua perspectiva, GOVERNÁVEL ou não? Esta situação pode suceder a qualquer partido, governo ou líder minoritário!
Desde que em contrapartida aceite a fiscalização permanente de acompanhamento, por parte de uma comissão de supervisão parlamentar.
Cuidado, NÃO FUI EU QUE REDIGI A CONSTITUIÇÃO nem as leis e códigos vigentes! Esquecem-se quantos diplomas não foram vetados em Belém e pelo Tribunal Constitucional? Até o do Novo Estatuto do Açores. Mas aí o Presidente Cavaco teve a culpa, pois em vez das suas dramáticas comunicações ao País, num dia de Verão, deveria é ter logo submetido o texto ao Tribunal Constitucional. Quantas semanas não teria poupado?
Mas as nossas leis, incluindo a Constituição, FORAM redigidas, alteradas e formatadas por ILUSTRES POLÍTICOS, CONSTITUCIONALISTAS, DEMOCRATAS E JURISTAS ... alguns de trazer por casa!
Agora, este excesso de vitimização diária protagonizado por Sócrates, é CANSATIVO (vou deixar de abrir o TeleJornal, contentando-me com as notícias da CNN), é FEIO, é SUJO e é CAPAZ DE VIRAR O FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO ... lá o avisou, ontem na RTP1 - o canal de serviço à propaganda do "PS de Sócrates" -, o ANTÓNIO VITORINO, outro redactor de leis, muito inteligente mas só vê cor-de-rosa à frente. Até mete pena!
MAS TODOS OS PARTIDOS FAZEM DA RTP A SUA QUINTA ... COLUNA DA INFORMAÇÃO E PROPAGANDA! Até quando?
POR FIM, acho que o ten.cor-pil.aviador Brandão Ferreira deve convencer-se que o tempo dos pequenos países sem recursos e das pequenas empresas isoladas, familiares e pouco ambiciosas, JÁ PASSOU.
Dentro de 40/50 anos (alguns dizem que é em 2025?) a INGLATERRA poderá ser o PAQUISTÃO NORTE; a FRANÇA a Euro-República do MAGREBE; a ALEMANHA, ÁUSTRIA, BALCÃS E GRÉCIA poderão formar o Sultanato do CURDISTÃO; e a ESPANHA e PORTUGAL a colónia da AMÉRICA LATINA NA EUROPA. A RUSSÍA, por sua vez, voltará a anexar o LESTE EUROPEU; e os ESTADOS UNIDOS a ITÁLIA e ESCANDINÁVIA. É uma fatalidade inevitável DADA A FRACA TAXA DE NATALIDADE EUROPEIA.
EU BEM os tenho avisado... Não querem querer... Só pensam em casamentos homosexuais e na adopção problemática de crianças de países que vão ser, exactamente, os novos governantes da Europa esfrangalhada. Estão a reviver a lenda do CAVALO de TRÓIA!
MAS escusamos de ser tão pessimistas, levando esta reconversão da Europa à conta dos benefícios da consolidação aplicada a empresas, clusters, sectores de actividades (COMO O MAR, por exemplo) e também em países atrasados, conflituosos, e sem futuro - os que gastam mais do que produzem ... ou sejam ... os europeus sob o novo directório de Lisboa! Quem vai acudir à Grécia e à Irlanda?
POR EXEMPLO, agora na COP 15 em Copenhaga, só se discute que o contributo da União Europeia não chega, NEM PÓ, para sustentar os CONHECIDOS VÍCIOS DOS GOVERNANTES DOS "pobres" PAÍSES AFRICANOS, ASIÁTICOS E LATINO-AMERICANOS, ALÉM DO MÉXICO (está claro!),...
afinal, SEM NINGUÉM sequer APRESENTAR AS ESTIMATIVAS DOS SUPERAVITS ANUAIS DOS ESTADOS UNIDOS, CANADÁ. AUSTRÁLIA, UNIÃO EUROPEIA, RÚSSIA, CHINA, ÍNDIA, BRASIL, E PRODUTORES DE PETRÓLEO DO MÉDIO ORIENTE?
Comprometem-se com verbas que não sabem se conseguem vir a poupar para além do horizonte dos seus mandatos e releições ... já nem falo se é um abuso comprometerem-se assim, sem saber se atingem (ou não) os desejáveis objectivos positivos, em termos de orçamentos nacionais até 2040? QUEM VENHA ATRÁS QUE FECHE A PORTA!
ORA tomara eu que o PIB português crescesse, por exemplo, à taxa anual de 17,4% como o PIB de Angola cresceu entre 2004 e 2009.
MAS só receio é que, com mais ministros da cartilha do Guterres, (1995-2001), Constâncio, Manuela, e Teixeira - que têm tomado turnos ao leme das Finanças de 1995 a 2009 - mesmo com um crescimento recorde de 17,4%, eles e elas não viessem a desperdiçar e a gastar tudo em rendimentos mínimos à preguiça, em subsídios às obras na Madeira, Açores, nos aeroportos de Beja e Portela-Alcochete, no TGV Cabo Ruívo-Atocha, ou na aldeia deles... e delas, ou em outros brinquedos caros como os submarinos! Debaixo de água, agora, é em Veículos Robots de Investigação do fundo dos oceanos!
MAS NO MAR = ZERO ... com excepção das obras já adiantadas no Terminal de Contentores de Alcântara e do complicado processo da compensação ao Tratado de Lisboa, através da medição científica da nossa plataforma oceânica exclusiva!
E O RESTO FICA PARA UMA SEGUNDA OPORTUNIDADE! Este texto fica disponível em Sagresschool.blogspot.com


Texto Principal: JOÃO JOSÉ BRANDÃO FERREIRA
A situação que vivemos actualmente, é ainda, fruto directo dos eventos históricos ocorridos no pós 25 de Abril de 1974, em que é necessário recordar, que Portugal perdeu num curto espaço de tempo, cerca de 95 por cento do seu território e 60 por cento da população, cujas consequências nos ternos recusado a avaliar e reflectir.

Para o âmbito que estamos a tratar queremos resumi-las em duas grandes linhas de pensamento político que estão profundamente erradas: a negação de quase tudo o que se fez na História de Portugal nos últimos 50 anos — o que destroçou psicologicamente a população e baralhou as bússolas políticas — e o estabelecimento de uma orientação política de costas para o Mar, com nefastas e perigosíssimas consequências no âmbito estratégico, geopolítico, económico, diplomático e psicológico, que pode levar no limite, ao desaparecimento de Portugal como estado independente no concerto das Nações.
Deste modo, praticamente todas as componentes do poder marítimo definharam, lutam com as maiores dificuldades e ficaram aquém do necessário.
Assim:
A marinha mercante, outrora pujante, praticamente desapareceu. Restam 13 navios com pavilhão nacional e os dedos de uma mão chegam para contar as empresas existentes neste âmbito. Duvidamos que o governo português tenha alguma ideia concreta de quantos navios pode fretar numa emergência...
A marinha de pesca não pára de ser reduzida, muito por causa dos acordos que foram sendo feitos com a UE, mas por obsoletismo e por estar a ser comprada pelos espanhóis. Os portugueses que pescava na Terra Nova desde o século XV, escrevendo páginas belíssimas de epopeia marítima, trabalho duro e abnegação sem par, hoje não pescam um único bacalhau (*), peixe aliás que passou a fazer parte da identidade nacional por via da importância que veio a ter na dieta nacional.
A indústria conserveira também quase desapareceu ou foi comprada por estranhos.
A aquacultura só agora começa a deixar de ser incipiente;
Sendo o turismo uma das maiores indústrias nacionais — senão mesmo a maior — Portugal não dispõe de um único navio de cruzeiro; só há poucos anos (Vilamoura foi inaugurada em 1975) começaram a ser construídas marinas em número e qualidade apreciável e não existem especiais medidas para atrair turistas vindos por mar.
Deixou-se assorear barras e rios e quase não existe cabotagem. A ligação de “ferry” entre Portimão e o Funchal é feita por uma empresa ...espanhola!
Os portos por via das greves selvagens de 1974/5, exorbitância de salários, diminuição de tráfego e falta de investimento, tornaram- se caros e pouco competitivos, atrasando o seu desenvolvimento por décadas. O investimento entretanto efectuado também não tem dado os resultados devidos. Além disso, os portos, precisam de se articular melhor com as restantes infra-estruturas de transportes existentes ou a construir. (**)
A construção naval que foi expoente no mundo nos séculos XV e XVI, e que nos anos 50, 60 e 70 do século passado era uma das principais indústrias nacionais, gerando mais valias e dando emprego a milhares de pessoas, diminuiu consideravelmente e luta pela sobrevivência;
No campo dos recursos energéticos o envolvimento do MAR também deixa muito a desejar, num pais como Portugal que é dependente do exterior em 80 por cento ou mais das suas necessidades. Deste modo não existem navios nacionais para transporte de crude, gás natural ou carvão; o pipeline inicial para transporte de gás entrava em Portugal pela Andaluzia, tornando-nos dependentes de Espanha, dependência agora atenuada pela construção do terminal de gás liquefeito em Sines e das cavernas de armazenamento, em Pombal; as sondagens para encontrar petróleo na costa portuguesa, continuam com resultados negativos e a investigação sobre energia limpa a partir das ondas, que poderia constituir um nicho de inovação tecnológica, entrou num impasse.
Felizmente que a investigação científica tem conhecido algum desenvolvimento através da acção do Instituto Hidrográfico e de algumas universidades, nomeadamente nos Açores, mas muito há a fazer neste campo.
Por outro lado, as actividades desportivas ligadas ao mar e a ligação da juventude à prática de desportos náuticos sofreu uma recessão grande estando em lenta recuperação nos últimos anos, nomeadamente na vela e no surf. A parte cultural dedicada ao coberto marítimo sofre também inúmeras lacunas: o património arqueológico subaquático está longe de estar estudado, levantado e protegido; o Museu da Marinha deveria ter núcleos pelo menos em Angra do Heroísmo, Funchal, Lagos e Porto; não existe um submarino ou uma fragata conservada como museu; existem duas caravelas réplicas do séc. XV: uma da Aporvela e outra em Portimão (***). Existe uma outra no Funchal mas é da propriedade de um holandês e tenta ser a réplica da espanhola Santa Maria ... Para ver uma nau portuguesa do século XVI na escala 1:1, tive que ir a Malaca! A reconstrução da fragata D. Fernando II e Glória foi um autêntico milagre que só a perseverança do Almirante Andrade e Silva tornou possível, mas não me parece que o que se conseguiu depois disso se tenha ajustado ao investimento feito.
Enfim, todas as actividades no âmbito do espectáculo, discografia, actividade editorial e artes plásticas, fica muito aquém relativamente à importância que o Mar representa para Portugal. Fica uma nota muito positiva para o novo aquário da Expo e o notável fluviário de Mora.
Deixa, todavia, muito a desejar a defesa dos nossos pergaminhos no campo da História dos Descobrimentos: não defendemos interna e internacionalmente a gesta e o pioneirismo das nossas navegações; ignoramos a mais que provável hipótese de Cristovam Cólon ser português e estar ao serviço do Rei de Portugal; desprezamos com patético provincianismo a chegada dos nossos antepassados ao Japão, feito comemorado com pompa e circunstância, anualmente naquele país e deixamos para os australianos o encargo de provar que fomos nós que descobrimos o continente em que habitam. Isto só para citar alguns exemplos gritantes.
Havendo esta importância na relação Portugal/Oceano, parece inacreditável que se contam pelos dedos das mãos os especialistas que no nosso país se dedicam ao Direito do Mar e praticamente nada se oiça falar neste âmbito, chegando-se ao ponto de nada se debater e quase nenhuma vez se fazer ouvir relativamente ao perigosíssimo articulado que se encontra no Tratado de Lisboa relativamente à gestão dos recursos vivos das ZEE (****).
Finalmente, “last but not the least”, aquilo que neste quadro cinzento-escuro que pintei da nossa realidade, o que se tem aguentado menos-mal tem sido a Marinha de Guerra, apesar da manta ser tão curta. Mas existem fortes possibilidades de um conjunto de actividades de fiscalização, gestão de portos, socorros a náufragos, autoridade marítima, combate à poluição, etc., passar para as mãos de entidades ou empresas civis, alimentado assim a clientela partidária e usufrutuários de organismos cujo principal móbil não é propriamente o serviço público.
E se as preocupações de soberania e de eventuais ameaças se mantêm, variando apenas no tempo e no espaço, as questões relativas à segurança da fronteira marítima estão num crescendo com a intensificação da emigração ilegal, contrabando, tráfico de droga, crimes ecológicos, terrorismo e agora parece que também, a pirataria marítima. São necessários meios adequados para fazer face a tudo isto. Meios e vontade!

Conclusão
“Não há vento favorável para aquele que não sabe para onde vai”
Séneca

Em termos histórico-estratégicos podemos dizer que Portugal se pode dividir em seis períodos:O 1º, representado pela I Dinastia, em que se procedeu ao alargamento e consolidação do Reino; Portugal é urna nação no reinado de D. Dinis e constitui-se um estado nação moderno, com D. João II;
O 2° período coincide com a II Dinastia, em que Portugal sai fora de si mesmo e se projecta no mundo; com pouco mais de um milhão de habitantes, provoca a globalização da terra e tem mais de meio hemisfério à sua responsabilidade.
Este esforço de certo modo, ultrapassou-nos e esgotou-nos, pagámos isso com 60 anos de coroa dual filipina.
É o 3° período, que se caracteriza, pela falta de liberdade estratégica, sujeitos que estivemos a interesses estranhos. Sofremos um ataque à escala global.
O 4° período é representado pela Restauração e o século e meio que se lhe seguiu. Pagámos um preço: perdemos quase todo o Oriente e mudámos o esforço estratégico para o Brasil. Este período termina com as invasões francesas que quase acabaram com o Portugal europeu.
O início da recuperação, muito afectado por guerras civis, marca o 5° período, mas voltámos a pagar um preço: perdemos o Brasil e mudámos — com atraso — o esforço estratégico para África. Este período durou até ao 25 de Abril de 1974.
A mudança de regime, que permitiria por sua vez a entrada na CEE, teve também um preço: perdemos todo o Ultramar e mudámos o esforço estratégico para a Europa.
É o 6° período e no que estamos.
Passámos a ter um problema, porém: é que nos períodos anteriores tirando o domínio filipino, nós tínhamos liberdade de acção e agora estamos constrangidos. Não estamos ainda como no tempo dos Filipes — apesar deles nunca se terem atrevido a substituírem-nos a moeda ... - mas para lá caminhamos, dada a perda continuada do Poder Nacional, sobretudo da vontade e arrimo moral, não nos deixar outra alternativa. Temos, sem embargo, ainda um preço que podemos pagar: a perda da ZEE, a perda dos Arquipélagos e finalmente o desaparecimento desta faixa litoral peninsular de 800 por 200 Km, que sem apoios exteriores será facilmente digerida por Castela-a-Velha.
Fechando a quadratura do círculo, quero relembrar que foi a procura destes apoios exteriores, a razão principal porque pusemos pé em Ceuta, no já recuado ano de 1415.
Por isso não tenho dúvidas em afirmar que os nossos maiores de então, eram políticos mais sagazes e patriotas mais esclarecidos do que os responsáveis políticos contemporâneos.
E não sei de mais nenhum país no mundo, em qualquer época histórica, que tenha cometido tantos erros político - estratégicos, como os portugueses cometeram contra Portugal, nos últimos 35 anos.Todavia, não podemos perder a esperança. E o quase milagre da extensão da plataforma continental, as actividades embora incipientes da CPLP e as vozes que cada vez se ouvem mais sobre a importância do mar, na economia, são indícios muito positivos.
Há que perseverar. E termos que voltar a escolher se queremos novamente voltar-nos para o mar, que é a nossa janela de liberdade, garantia de identidade e oportunidade de desenvolvimento, ou continuarmos voltados para o continente e dentro deste a Península, donde só nos vieram até hoje, ameaças de hegemonia e destruição.
A opção parece-me de uma clareza meridiana e em vez de se ouvir Espanha, Espanha, Espanha, é urgente que se possa ouvir : MAR, MAR, MAR.

Tenenfe-coronel piloto-aviador (reformado)

Nota da redacção de O DIABO: parte da conferencia proferida na Academia de Marinha, em 26/11/09

(*) NOTAS HF: (*) Por acaso, hoje - 15 Dez. 2009 - foi divulgado que os Ministros da Agricultura e Pescas (((como se vê, nem a Comissão Europeia nem tão-pouco o governo de Portugal e a orgânica comunitária, se importam, minimamente, com a subalternidade das Pescas e do cluster do Mar (cargas, passageiros, pescas, lazer, investigação científica dos oceanos e cursos de água, nem a extracção de recursos energéticos e minerais))) reunidos em Bruxelas aprovaram ontem (em 14 Dez 2009 para que conste) as novas quotas provisórias de pesca do bacalhau nos mares da Terra Nova, resultante de novo acordo União Europeia-Canadá. Ao fim de 11 anos de ausência da Terra Nova, Portugal vai ser autorizado a pescar uma quota entre 1070 toneladas e 1900 toneladas. Muitoi pouco para o país que consome mais bacalhau seco na União Europeia. A Comissão Europeia espera dentro de semanas concluir o novo acordo com a Noruega ... nosso parceiro comunitário ... amigos, amigos ... negócios àparte. E a marina de Vilamoura foi construída em 1974 e conseguiu realizar os objectivos dos seus promotores ...

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Sunday, December 06, 2009

 
A minha primeira escolha ...

Humberto Ferreira

Turiscópio para Publituris em 11 Dez 2009 e www.Sagresschool.blogspot.com

... é comprar produtos e bens made in Portugal. A segunda é melhorar o Turismo. Por isso, não entendo a Comissão Europeia sem comissário do Turismo. A Europa, as empresas, os países e os cidadãos afirmam-se não através do show-off político no xadrês mundial ou doméstico, mas sim pelo seu potencial e iniciativas na agricultura, indústria, tecnologia, ciência e ensino, saúde e bem-estar, comércio, energia e ambiente, transportes e turismo, produtividade e finanças. Quantos milhões de pessoas utilizam transportes e turismo? Pelo menos 365 vezes a própria população europeia de 493 milhões. Há para cima de 200 mil milhões de utentes anuais e, segundo o Tratado de Lisboa, a Europa destaca primeiro as pessoas, mas mal, pois ignora a primeira necessidade que se sente ao sair de casa: procurar transporte, seja para o trabalho, lazer, reunião de negócios ou férias. Esta é o primeiro pedido ao presidente Barroso. Bem espero que a comunidade turística me acompanhe?

VERDE + PROGRESSO - A minha proposta para 2010 é implantar o conceito “Portugal = um Mundo de Turismo mais Verde! Portugal = The World for Green Holidays & Meetings”.

Aplaudo os cuidados da Convenção-Quadro de Copenhaga, mas lembro o aviso do Presidente Cavaco, no final da Cimeira Ibero-Americana no Estoril: “É preciso conciliar crescimento económico com o respeito pelo Ambiente”. Há de um lado, a crise do Northern Rock, Lehman Brothers, BPN, BPP e milhares de fábricas e empresas que não aguentaram a crise de 2007/09, despedindo milhões de trabalhadores. Do outro, há o efeito que a redução de 42% das emissões de CO2 até 2030/40, poderá provocar na economia europeia e mundial, agravando Transportes, Turismo e mais centenas de milhões de pessoas empregadas e desempregadas. A chave é a urgente conversão para energias e combustíveis limpos!

NOVO CICLO
- Se bem entendi, ao encerrar o recente Congresso da APAVT, em Vilamoura, o ministro Vieira da Silva revelou, além de que o Turismo é uma das suas três prioridades, o seguinte plano Top5:

1ª – Abertura de linha de apoio específica para o Turismo, ao abrigo do QREN e integrada no pólo da competitividade. Afinal, o Turismo era orfão nesta área, apesar do TP relembrar que entre 2006 e 2009, beneficiou de investimentos de 690 milhões de euros, 220 milhões dos quais em incentivos. Mas quantos aguardam licenciamento e financiamento há anos?

2ª – Apoio à captação de investimentos de dimensão na hotelaria e eventos mundiais. Aposta no Ibero Mundial de Futebol 2016 ou 2020 mas marginaliza resorts all-inclusive. Ao menos avisou o mercado, mas sem garantir que outros projectos podem contar com um sim ou não mais breve? Nem com a conciliação ponderada entre crescimento económico e protecção ambiental? E Portugal, que entrou de cabeça nos voos low-cost, não pode dar-se ao luxo de dispensar all-inclusive resorts.

3ª – Reavaliação do Programa Qualificação e Emprego. Reformulação na Formação e Ensino do Turismo, talvez mais dirigida a investimentos, qualificação na gestão, e atendimento no âmbito Customers' Relations Management. Matérias que o ministro domina bem.

4ª – Reforço do Programa de Captação Turística para combater a sazonalidade. Tradução: emoldurar a promoção pública com parcerias público-privadas em programas reprodutivos. Tese muito antiga mas válida.

5ª – Aposta no Programa de Turismo Sénior. Mais abertura aos privados, atenuando a sazonalidade. O Turismo oficial nunca interiorizou a divisão em turismo comercial e social, com vertentes comuns: receptivo, doméstico, emissor, etc. O Inatel monopoliza o turismo social, curiosamente sob a anterior tutela deste ministro.

PRÁTICA – Segue a análise prática anunciada pelo SET no mesmo congresso:

1º – Alargar à África do Sul (visando o Mundial 2010) e à diáspora a campanha “Descubra um Portugal Maior”. Tema de facto mais adequado aos emigrantes do que aos turistas estrangeiros.

2º – Novo Programa de Promoção Turística mais focado na captação de congressos. Dotado de um milhão de euros a três anos. Os congressos ganham 333 mil euros por ano, mas os Convention Bureaux de Lisboa, Estoril, Porto, Batalha, Madeira, Açores, devem ser fundidos no Portugal Convention Bureau, com a missão de coordenar também os grandes eventos e evitar invejas tipo Red Bull Air Race. Boa notícia, se for reforçada a promoção do “bread and butter”: turismo balnear, cultural e desportivo; geo-excursionismo intermodal; escapadelas a Portugal; festas religiosas e tradicionais, víndimas, rotas do vinho; saúde-bem estar, etc. Se as verbas forem baseadas em função dos resultados é uma inversão importante, face à dúvida entre custos e benefícios do Allgarve. E se este Programa for baptisado AllPortugal?

3º – Reforço de 50 milhões de euros na Linha Tesouraria,inserida no PME Investe III. Além dos 100 milhões já atribuídos, o SET quer aprofundar o alinhamento estratégico das Agências Regionais de Promoção com os objectivos nacionais da promoção externa, ou seja, quer olear a correia de transmissão central? De cima para baixo e sem conselhos regionais nem Conselho Nacional de Turismo?

4º – Registo Nacional de Turismo facilitando procedimentos administrativos e uma informação mais ampla. OK desde que se defina bem o que é turismo ao nível de concelhos, aldeias, vilas, pólos, entidades, agências regionais,empresas, resorts, parques, aldeamentos, rotas, transportes, terminais, cais, praias, parques aquáticos, marinas, campismo, centros, postos, feiras, gestores, técnicos, e profissionais de turismo. E o Registo incluirá actividades do mix de turismo, ou só os hotéis e agências? Todos pensam que o Turismo é a árvore das patacas e agora sentem o elevado preço da desistência do Inventário dos Recursos Turísticos depois de 1991?

5º – Plano de Gastronomia XXI visando tornar a gastronomia num factor de preferência pela escolha do destino Portugal, sem referir, porém, a meta mais cara: dignificar o Património Cultural da Gastronomia. Projecto ambicioso enquanto a restauração não admitir pelo menos um diplomado em cada unidade gastronómica. O mau amadorismo, disfarçado de empreendedorismo sem bases, não é mais nocivo?

ANÁLISE POSITIVA – É um plano simples e objectivo de mais um ministro. Também, um atestado negativo à gestão 2005-2009, pois basta ler os propósitos das medidas enunciadas: abrir, captar, reavaliar, reforçar e renovar, em vez de cumprir e continuar. E aos Conselhos Nacional e Regionais de Turismo e ao 1º Centenário em 2011, disseram nada! Boas Festas!

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Friday, December 04, 2009

 
VIDA QUOTIDIANA EM PORTUGAL, CUSTA! OLÁ SE CUSTA!
A coitada coutada de Lisboa
Publicação: "Grande Porto"
Data: 04-12-2009
TemaS: Turismo/MegaEventos na Lusitania 2007/08/09 Adeus à maior concentração de adeptos da aviação e de desportos radicais em Portugal
(((NOTÍCIA/ARTIGO DE OPINIÃO COMENTADA/O POR HF - desculpem a sinceridade!)))



Texto: A coitada coutada de Lisboa
Nota prévia - definição de coutada, in dicionário da Porto Editora: terra defesa; mata onde se criava caça para os reis e senhores, ou seus convidados...
Lá se vai o Red Bull a caminho de Lisboa. Depois de três anos de sucesso na soberba serpente do Douro, o Red Bull Air Race está a caminho da capital do império. Nada de novo, é mais ou menos o costume. É tudo feito pela vontade dos do costume.
Fala-se de custos elevadíssimos, em comparticipações indirectas do Estado através das empresas em que o Estado tem grande influência. São as falsas privadas, como é o caso da EDP e da PT.
(((ESTA FARPA É MUITO BOA E, AFINAL, É VERDADEIRA! 20 VALORES! MAS NADA TEM A VER COM A RED BULL, TEM A VER COM A CHICO-ESPERTEZA DA MAIORIA DOS NOSSOS POLÍTICOS PROVINCIANOS, QUE ACABAM POR SER APANHADOS na primeira CURVA ... COMO NO CASO DA DUPLA TRIBUTAÇÃO DO IVA À VENDA DE AUTOMÓVEIS ... E NOUTRAS MATÉRIAS EM QUE BRUXELAS OS COSTUMA APANHAR EM FALSO! TIPO SPP = SE PEGA, PEGA! AO QUE PORTUGAL CHEGOU?))).

Como sempre, pode-se dar volta à situação, por mais complexa que seja, desde que haja vontade e, também desta vez, há vontade de sobra.
O que poderia fazer os organizadores da prova querer trocar de sítio? Apenas uma situação: mais lucro.
O estranho no meio de tudo isto é que é o próprio Estado a fomentar a concorrência desleal entre cidades e regiões.
(((DESCULPE: Isto NÃO ESTÁ PROVADO. O TPip DESMENTIU QUALQUER INTERVENÇÃO E A PRÓPRIA ORGANIZAÇÃO RED BULL NEGOU. Simplesmente, O QUE ACABOU FOI O CONTRATO DE TRÊS ANOS. PROCURAM AGORA NOVAS DESTINOS E NOVOS PATROCINADORES! POR ISSO, AVISO: CUIDADO ... camarada FERNANDO TAVARES! Os jornalistas e marinheiros continuam a tratar-se por camaradas!)))
Desleal porque as armas são desiguais.
Nesta situação concreta nem houve o cuidado de disfarçar, foi mais ou menos do género: isso é bom, a gente quer e vocês calam-se porque nós é que temos dinheiro, muito dinheiro, o que for preciso.
Há 12 anos, Jorge Sampaio, então Presidente da República, visitou as obras da zona onde haveria de decorrer a Expo 98. Digo a zona onde haveria de decorrer propositadamente.
O que ficou não foi nenhuma Expo, foi apenas uma área bem recuperada, toda nova que custou milhões ao país.
(((MILHÕES ADIANTADOS ... SIM?))).
Dizia então Sampaio, perante o atraso das obras, agora faça-se e depois apresente-se a factura. Foi uma atitude correcta, correctíssima.
(((SAMPAIO, lembro a VEXAS, é SOCIALISTA e antes foi do MES - Movimento de Esquerda Socialista. ORA, OUVI SEMPRE DIZER AOS ESQUERDISTAS, Presidentes da República ou do clube cá do meu bairro: OS RICOS QUE PAGUEM A CRISE! ELES QUEREM LÁ SABER DA FACTURA. NÃO TÊM OBRIGAÇÃO, NEM VONTADE DE A PAGAR! JAMAIS! OLHEM AGORA PARA o alto nível do ENDIVIDAMENTO EXTERNO E INTERNO do ESTADO? Das EMPRESAS? E dos PRIVADOS? QUEM GANHOU AS ELEIÇÕES DE 27/9? QUEM FOI? Ficou comprovado nas urnas, que PORTUGAL TEM UMA MAIORIA DE ESQUERDA, NÃO TEM? ENTÃO VAI CONTINUAR A GASTAR ACIMA DAS SUAS E NOSSAS POSSES! ATÉ QUE A VOZ LHE DOA ... )))

O que queríamos? Discutir os custos e não fazer a Expo, ou, pior, fazer uma Exposinha qualquer? A decisão estava tomada e nada havia a fazer, era necessário preservar a imagem do país.
Correu tudo bem, houve milhões de gastos duvidosos, fraudes e coisas do género, mas fez-se.
(((MAIS NADA!!! FEITA E BEM, COMO EXPO'98 E TRANSFORMADA NO BELO PARQUE DAS NAÇÕES (SÓ TEVE UMA NÓDOA: A MARINA, FEITA AO LONGO DE UM CAIS SUJEITO A INTENSO ASSOREAMENTO FLUVIAL, SEM OS MÍNIMOS CUIDADOS HIDRÁULICOS, MAS VISANDO UM NEGÓCIO TURÍSTICO-IMOBILIÁRIO-NÁUTICO, QUE SÓ ESTÁ AGORA A concluir, PASSADOS 11 ANOS. PORTANTO, TUDO FEITO NOS TRINQUES, POR HOMENS DE BARBA RIJA! (SE HOUVE ALGUM INSTITUTO OU ORGANISMO PÚBLICO RESPONSÁVEL PELOS ERROS, verificados à posteriori, NA MARINA, É JUSTO QUE PAGUE A INDEMNIZAÇÃO DEVIDA AO DONO DA OBRA, ...A EXPO-PARQUE, que ainda subsiste como empresa de projectos de recuperação urbana, com vários clientes internacionais). OLHEM QUANTOS ANOS DEMOROU A CONCLUIR, à conta da "Porto Capital da Cultura 2001", a CASA DA MÚSICA, mesmo à BEIRA DA AVENIDA DA BOAVISTA? MAU PLANEAMENTO, péssima orçamentação e ATÉ FOI seleccionado um bom arquitecto finlandês, num concurso internacional, nos moldes da Comissão Europeia e da República Portuguesa - NÃO À IMAGEM DA REPÚBLICA DO FCP-Apito Dourado!. O pior foram as soluções estruturais e a despistagem orçamental ... que inclusivamente impediram A SUA INAUGURAÇÃO ATÉ AO FINAL DA "PORTO 2001". UMA VERGONHA!)))

Compreendemos, mas rapidamente percebemos que a medida não era igual para todos. Na FAMOSA "Porto 2001" o controlo e as críticas foram duras. Hoje, o Tribunal de Contas manda parar auto-estradas em nome da legalidade, pouco se importando da necessidade que tantos portugueses têm dessas vias, dessas vias que mudaram o Século XX.
(((CÁ ESTÁ A INVEJA DE MAIS UM ESQUERDISTA, APANHADO NA CURVA. PARA ELES, GOVERNO NÃO É GOVERNO SENÃO GASTAR E VIVER ACIMA DOS RECURSOS, TAL COMO SE FOSSE UM DOS PAÍSES CUJOS POVOS ESTUDAM E TRABALHAM MAIS NO DURO, E POR ISSO GANHAM MAIS, PAGAM MELHOR E COBRAM MAIS IMPOSTOS! LÁ NO FUNDO, ESTES ESQUERDISTAS DESPEDIAM TUDO E TODOS. QUAL ESTADO DEMOCRÁTICO? QUAIS DIRECTIVAS COMUNITÁRIAS? QUAL TRIBUNAL DE CONTAS? (ALIÁS, PRESIDIDO POR UM SOCIALISTA MODERADO E CONSCIENTE), QUAL CARAPUÇA? Não há nem Tribunal nem Opinião Pública que se possa jamais meter NAS OBRAS MANDADAS FAZER no Norte. SEJAM A EITO, E SEM CUMPRIR OS PROCEDIMENTOS LEGAIS? MAS, PELO CONTRÁRIO, QUE EU SAIBA, AS OBRAS DA EXPO'98 FORAM PAGAS PELA VENDA (EXAUSTIVA E EXAGERADA, ACRESCENTO, NEM A PRAÇA SONY SE SALVOU) DE TERRENOS E EDIFÍCIOS AINDA ANTES DA ACTUAL CRISE DO IMOBILIÁRIO. FOI UMA OBRA QUE RENDEU DINHEIRO ... DURANTE E DEPOIS ...QUE ORGULHA PORTUGAL E QUE É APREICADA POR MUITOS ESTRANGEIROS.))).

Mas, perguntarão, o que tem isto a ver com o Red Bull? Tudo, absolutamente tudo. É uma atitude. O que querem dizer aos sete milhões que vivem fora da Região de Lisboa é que isto é para ser assim. O que pode dar nome é de Lisboa e o que há de bom no resto é Portugal. Investem-se milhões na promoção da Capital e qualquer dia até o vinho deixa de ser do Porto. Investem-se milhões em Lisboa e qualquer dia até o vinho deixa de ser do Porto. FERNANDO TAVARES | Jornalista
(((POR ACASO, ATÉ FOI ESTE GOVERNO, ATRAVÉS DO MINISTÉRIO ESCONDIDO DA AGRICULTURA E DOS GESTORES E TÉCNICOS DO INSTITUTO DO VINHA E DA VINHA, QUEM INVENTOU A REGIÃO VINÍCOLA DE LISBOA! MAS UMA COISA NADA TEM A VER COM A RED BULL, A ORGANIZAÇÃO internacional da RED BULL JÁ VEIO ESCLARECER TER CUMPRIdo O CONTRATO DE TRÊS ANOS COM A PARCERIA PORTO/GAIA E COM O TURISMO DE PORTUGAL - aliás dirigido por um amigo de infância do INSUSPEITO Sócrates e natural da Cova da Beira - que eu saiba fora da zona de influência da CAPITAL DO PAÍS, que todos os portugas devem respeitar, assim como EU RESPEITO A CAPITAL DO NORTE, O ALGARVE, O ALENTEJO, A MADEIRA E OS AÇORES, etc. - A ORGANIZAÇÃO DO RED BULL VAI AGORA PROCURAR OUTROS PATROCINADORES, QUE LHE PAGUEM EVENTUALMENTE MELHOR. O QUE HÁ DE MAL NISSO? CREIO QUE NÃO VENHA PARA LISBOA ... MAS QUEM SABE? ... TALVEZ PARA O ALLGARVE? Por favor: AMIGOS DO NORTE DEIXEM-SE DESTA RIVALIDADE RIDÍCULA. SÓ LHES FICA MAL! Produzam Vinho do Porto, do Douro e do Minho e Trás-os-Montes, bons móveis, laminados, produtos industriais incluindo navios e motorizadas, têxteis e confecções, sapatos, produtos agrícolas e lacticínios, produtos tecnológicos - incluindo as novas versões do Magalhães. Nós, os do Sul, apreciamos e agradecemos o esforço! E, CUIDADO, OS SETE MILHÕES DE PORTUGUESES QUE SOBRAM DA GRANDE LISBOA, NÃO VIVEM TODOS A NORTE ... POR FAVOR, RESPEITEM TAMBÉM MAIS OS OUTROS PORTUGUESES!)))

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