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Wednesday, June 23, 2010

 
A EUROPA ANDA DOIDA !!! ADEUS, EUROPA !!!
Já reparou? Muitos políticos europeus estão a lutar como loucos para entrar nos altos quadros administrativos da UE! E por quê?

Leia o texto que segue, pense bem e converse com os amigos sobre o caso.
Da discussão nasce a luz!

Visando a renovação dos quadros, foi aprovada em Bruxelas a aposentadoria aos 50
anos com 9000 euros por mês para os funcionários da EU! Este ano, prevê-se que
340 “agentes comunitários” partam para a reforma antecipada, aos 50 anos com
uma pensão mensal de 9000 euros.

Sim, leu correctamente!
Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros
da UE (Polónia, Malta, Chipre, e países da Europa Oriental ...), os funcionários
dos países membros fundadores e dos mais antigos podem vir a receber da Europa
mal governada, uma prenda de ouro para se aposentar.

Porquê e quem paga isto?
Você e eu estamos a trabalhar, ou já trabalhámos e descontamos para uma pensão
vagamente acima do nível “low-cost”, enquanto que aqueles altos-beneficiados se
atribuem presentes de ouro a eles próprios.

Devemos reagir por todos os meios, começando por divulgar esta mensagem ao
maior número possível de amigos, familiares, colegas e europeus conhecidos.
É mais um escândalo dos altos funcionários da União Europeia ...

Os eurocratas passaram a usufruir, assim, de verdadeiras reformas de nababos ...
Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam dos regimes especiais,
não recebem um terço daquilo que os altos-funcionários europeus embolsam.

Vejamos! Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto
da Protecção de Dados, adquire depois de apenas um ano e 11 meses de
serviço , em Novembro 2010, uma reforma de 1515 € / mês. O
equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do
sector privado, após uma carreira completa de40 anos de serviço…

O seu colega, Peter Hustinx acaba de ver o seu contrato de cinco anos
renovado. Após 10 anos, ele terá direito a uma pensão mensal de cerca de € 9000.
É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo.
É como se para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco: olha lá,
quanto queres receber ao fim de 15 anos e meio de serviço? Está bem!

Além disso, muitos outros eurocratas gozam desse privilégio, tais como:
1. Roger Grass, secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá € 12500 por mês.
2. Pernilla Lindh, juíza do Tribunal de Primeira Instância, € 12900 por mês.
3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14 000 € / mês.
Consulte a lista completa em:
http://www.kdo-mailing.com/redirect.asp?numlien=1276
http://www.kdo-mailing.com/redirect.asp?numlien=1276&numnews=1356&numabonne=62286>

Um jackpot vitalício
A eles, saiu o jackpot. No cargo, desde meados dos anos 1990, têm a certeza de alcançar e validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: ou seja 70% do último salário activo.
É difícil de acreditar ... Não só as suas pensões atingem o limite, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, aqui em Portugal,é preciso trabalhar durante 40 anos, e em breve serão exigidos 41 anos.
Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os eurocratas de Bruxelas
recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012),
42 anos (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, para receberem a “taluda” plena bastam 15,5 anos…

De quem estamos, afinal, falando?
Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão
Europeia (os comissários e o Presidente) mas, ao longo dos anos, têm também sido alargada aos alto-funcionários. Agora eles já constituem um exército. Abrangendo juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc.

Nem é preciso descontar para tais reformas
Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para estas suas grandes reformas.
Nem um cêntimo de euro! É tudo é à custa do contribuinte europeu ... mal informado, mal pago e mal tratado pelos políticos eleitos ou nomeados, pelos consultores, pelos altos-funcionários, e até por alguns jornalistas!

Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor atraso no pagamento, chega-nos logo a sanção: em forma de avisos, multas, coimas, juros, etc.
Enquanto, eles, isentaram-se totalmente das sanções. Quem parte e reparte e não escolhe a melhor parte, é tolo ou não sabe da sua arte.

Juízes em causa própria
Esteja ciente, que até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que, portanto, são supostos verificarem se as despesas da UE são legais, se foram aplicados critérios pelo menor custo e para
o fim a que foram aprovadas, concedidas e destinadas, não beneficiam do sistema.

E que dizer dos eurocratas que não perdem nenhuma oportunidade de se armar em «gendarmes de Bruxelas» e dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota?

Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e da brutalidade do choque demográfico, os funcionários europeus beneficiam,à nossa custa, de pensões entre 12 500 a 14 000 € / mês, após somente 15 anos de carreira,e sem descontarem para o Fundo de Pensões.
Isto não é uma pura provocação?

Impunidade total
O nosso dever e objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia.
Juntos, poderemos criar uma verdadeira onda de pressão europeia.

Não há dúvida de que os eurocratas europeus continuam a gozar à nossa custa e com total impunidade, de pensões que atingem valores incomportáveis com a sustentabilidade das reformas do grosso dos restantes funcionários comunitários.

«Sauvegarde Retraites» realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova por "A + B"
a dimensão do escândalo. Este estudo já foi aproveitado pelos media.

http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hauts-fonctionnaires-europeens/916/0/344867>
http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hauts-fonctionnaires-europeens/916/0/344867

SE CONCORDAR COM ESTA PROPOSTA DE LUTA, DIVULGUE!

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Wednesday, June 16, 2010

 
PORTAL UNIVERSAL DE EVENTOS, FESTIVAIS E PROGRAMAS TEMÁTICOS
Humberto Ferreira writing from Lisboa, Portugal

Há largos anos – pelo menos há mais de uma dúzia – que tenho escrito no Turiscópio, no PUBLITURIS, sugerindo a utilidade de um portal sobre os eventos culturais, artísticos, desportivos, de negócios, académicos, profissionais, temáticos e colectivos.
Portugal poderia liderar esta iniciativa. Lançando, numa primeira fase, um portal anual de eventos, nacionais e internacionais, a realizar nas suas sete entidades regionais de Turismo (Porto e Norte, Centro e Beiras, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira). A tónica deve ser focada nos eventos que possam atrair assistência e participantes internacionais, mas não só, especialmente quando se trata de festivais tradicionais e locais, de forte interesse etnográfico ou inter-regional. Os eventos a incluir neste portal electrónico podem abranger programas desportivos, culturais, artísticos e turísticos (de natureza institucional, formativa e social), destinados a especialistas e/ou ao público em geral.
E, numa fase posterior, após a experiência adquirida com a primeira fase, Portugal poderia lançar um portal mundial, juntando e motivando as principais entidades interessadas, tais como: ICCA, ASTA, ABTA, FUAAV, ETOA, ETC, UNWTO, IATA, IHA, FIFA, Golf & Tennis PTA, etc.
Mas, curiosamente, nunca recebi qualquer apoio explícito, nem interno ou externo.

SÓ O QUE É ESTRANGEIRO É BOM?
Agora, Geoffrey Lipman e Leo DeHaan, professores da Nottigham University, Inglaterra, acabam de lançar um projecto com um âmbito mais alargado, e, estou certo, que as entidades portuguesas, públicas e privadas (associações e empresas), vão apoiar este plano, e não vão poupar elogios, louvores e, quem sabe, até alguma condecoração justificada a este dois promotores estrangeiros!
O prof. Lipman foi durante anos o director executivo do WTTC - Conselho Mundial de Turismo e Viagens, responsável pelas duas primeiras cimeiras do WTTC realizadas em Vilamoura em 1999 e 2000.
Este é um tema curioso, pois a UNWTO publica, anualmente, já há tempos, o calendário de eventos organizados e apoiados pelas entidades oficiais e privadas de turismo filiadas nas duas modalidades (membros efectivos e membros não governamentais).
Mas a informação contida nesta listagem electrónica, raramente incluia informações sobre eventos organizados por entidades portuguesas. Fosse por falta de comunicação? Por desinteresse dos organizadores e dos destinos lusos? Por incúria da UNWTO na recolha dos dados? Ou, simplesmente, porque iniciativas à escala mundial, sob a responsabilidade de organismos multinacionais, funcionam com lacunas.

FALTA DE REACÇÃO PORTUGUESA
Na ausência de reparos das enidades lusas, oficiais e privadas, a minha ideia era provar que o Calendário Anual Português de Eventos alcançaria, em poucos anos, uma posição cimeira e credível, com assinalável utilidade, e com pouca despesa e actualização atempada e rigorosa, por uma pequena e motivada equipa.
O projecto teria êxito, desde que fosse provada, na prática, a utilidade de tal instrumento informativo, junto dos organizadores de eventos, empresas de incentivos e "destination managing companies", assim como dos hoteleiros e operadores de recintos para eventos, e dos agentes e programadores de viagens acompanhadas aos múltiplos eventos que ocorrem em Portugal (por isso, sempre frisei que a vertente cultural seria fundamental... apesar de subsistir um "divórcio" da Cultura com o Turismo e outros sectores indispensáveis ao êxito do projecto, como as autarquias, os clubes e associações desportivas, e os privados que gerem recintos para congressos, espectáculos, festivais e desportos).
Após a experiência comprovada no terreno. pelas entidades acima indicadas, acreditava que seria mais fácil o entendimento da sua exequibilidade e utilidade, incluindo a adesão de patrocinadores interessados.
Seria uma questão de se negociar patrocínios (o cartão Visa foi um bom trunfo, agora revelado) a favor de um esquema simplex de troca de informações sobre a organização de eventos apoiados pelas entidades oficiais de Turismo de cada país aderente , no âmbito da UNWTO.
Tinha ainda a ideia de propor a abertura de um concurso internacional, entre as entidades que se candidatassem à instalação da unidade de coordenação e operação do portal "World Events with Tourism Certification", garantida por uma universidade conceituada, e/ou por uma federação turística (de hoteleiros, promotores de eventos, ou de operadores turisticos.
Sempre demonstrando que fossem entidades portuguesas a responder ao meu apelo no PUBLITURIS, no que respeita ao arranque e organização das duas fases.
Como instituto universitário, tanto para a versão nacional como para a mundial, pensei no IPDT –Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo, que mantém com assinalável êxito o Barómetro das Tendências do Turismo em Portugal. Também pensei na constituição de um comité internacional, constituído por figuras relevantes do turismo mundial, de preferência associadas a Portugal.Quem parte e reparte, e não escolhe a melhor parte ...
Curiosamente, a mais recente edição da Portugal Travel News (publicada pelo grupo Publiotel-Workmedia) é dedicada à Indústria das Reuniões (Meetings Industry) e dedica apenas seis páginas aos eventos programados para os seguintes destinos: Porto/Norte, Centro/Beiras, Lisboa, Alentejo, Algarve e Açores/Madeira. Ora creio que há centenas de outros eventos temáticos, que merecem a atenção de visitantes e participantes de todo o mundo. Tem havido uma separação entre eventos, mega-eventos e reuniões, ou congressos (convenções em inglês), e até incentivos (apresentações de marcas e empresas multinacionais). A anterior sigla MICE (substituída por MI) era mais abrangente. E, afinal, todos os dias trabalhamos com o rato electrónico ... sem problemas!

ANTECEDENTES
Lembro que a extinta Direcção Geral do Turismo publicou, durante anos, um caderno anual com a listagem das Festas Tradicionais, Feiras Populares, Romarias para incentivar o Turismo Doméstico e o Interior do País, em termos turísticos. Era a D. Alda Teixeira que recolhia e compilava esta informação.
Havia também municípios, regiões e juntas de turismo que elaboravam e distribuiam as suas listas de "eventos" anuais ou sazonais.
No PUBLITURIS começamos em 1973 a publicar na edição internacional (hoje o e-Portugal Travel News) a lista de eventos previstos em Portugal.
Em 2001, colaborei na colecção de Cadernos Temáticos do Inftur (então Instituto Nacional de Formação Turística), sob a direcção de Joaquim Moura e sob a coordenação de Maria Lurdes Franco, onde a par de Novas Competências. Novas Redes e Novos Produtos, se incluia a Agenda Profissional, com os aventos de maior interesse turístico, previstos em Portugal, Espanha e outros países.
Por fim, tenho um exemplar do Guia de Eventos (a 1ª edição de Outubro de 2002, publicada por Pedro Salgado - Organização de Eventos e Promoções, com 206 páginas, e duas secções: Espaços (recintos, auditórios, centros culturais e de congressos, feiras, quintas para banquetes e festas, salas para reuniões, etc.) e Serviços. Escrevia o editor que o guia contém toda a informação para a preparação de eventos em Portugal. Só faltando, aparentemente, os requisitos mais procurados pelos organizadores dos eventos.
Pois, hoje, passados apemas oito anos, já não faz sentido a impressão deste tipo de informação. Mas é fundamental que exista num portal acessível em português e no idioma mais usado na actividade turística.

RESPOSTA CHEGA DE INGLATERRA VIA ... ÁFRICA DO SUL
Pelo menos, agrada-me que a ideia, agora numa versão mais alargada, tenha chegado de Inglaterra, com um parceiro sul-africano. O principal objectivo desta versão é apoiar mais os organizadores de eventos e os directores de turismo receptivo a candidatarem-se à organização de mega-eventos. Mas repito, há eventos que congregam duas ou três centenas de participantes e outros tantos acompanhantes, que não devemos desperdiçar.
Com efeito, não me agrada tanto ver que o objectivo da iniciativa inglesa a reduz aos mega-eventos. Ora os mega-eventos já são matéria forte de noticiários, estudos e artigos de opinião frequentes em todos os meios de comunicação social, em todo o mundo. Portanto, precisam menos desse apoio que os eventos mais pequenos e médios.
As lacunas existem, sim, em relação a bastantes eventos. Por exemplo, realizou-se recentemente na Baía de Cascais as regatas da Med Cup, entre veleiros internacionais e velejadores que concorrem à Taça América. Pois a comunicação social portuguesa ignorou praticamente o evento, apesar da sua projecção desportiva e social ter dimensão mundial junto dos clubes e escolas de vela, estaleiros e ateliers de arquitectura naval, cidades ribeirinhas e marinas. Há países como a Noruega, Nova Zelândia, Inglaterra, França, Itália, e Finlândia, onde mais de metade da população tem e usa embarcações de recreio e de pesca... E o Brasil, Argentina, Canadá e Estados Unidos também não contam?
Cá, tirando o futebol, ténis, atletismo, ciclismo, e os concertos de música popular, assim como os Jogos Olímpicos de Verão ... o resto pouco passa na nossa televisão e imprensa geral. Alegam os editores: tema que não vende o suficiente! Nem audiências nem publicidade! É assim a Nova Europa ... concebida em Bruxelas!
Mas há centenas de eventos importantes que passam despercebidos,desde festivais, campeonatos (Lisboa acolheu o recente campeonato europeu de judo, na Arena do Campo Pequeno ... e quem soube?), e festas tradicionais, a congressos. As estatísticas da ICCA só abrangem congressos e eventos de cariz internacional,... o que requer uma ligeira alteração aos estatutos de muitos eventos, que até têm participantes e oradores estrangeiros.
Portugal constituiu, este ano, um fundo para apoiar as associações organizadoras nacionais a candidatar-se a mais e maiores eventos internacionais. Repito há eventos médios por vezes mais importantes que mega-eventos. Vamos acompanhar este recente iniciativa.
Lamento, mais uma vez, que os responsáveis do Turismo em Portugal - centrais, regionais e privados - tenham perdido tantos anos para destacar este sector nacional à escala internacional, desenvolvendo o segmento da organização de eventos no país e participando activamente na criação e gestão do meu proposto Portal Universal de Eventos.
A frase chave, nesta iniciativa académica britânica, é COOPERAÇÃO INTERNA E EXTERNA, desde que o projecto seja bastante útil aos diversos parceiros que constituem o seu grupo-alvo. A partir dai, é uma questão de bom senso! Os eventos que, curiosamente, menos precisam deste portal são, conforme já vimos, os Jogos Olímpicos e o Campeonato Mundial de Futebol (em curso), apontados pelos dois autores, a propósito do Campeonato Mundial de Futebol 2010, na África do Sul, e os próximos Jogos Olímpicos de Londres.

SEGUE O TEXTO DA NOTÍCIA EM INGLÊS:

Mega-events, sports and tourism – new knowledge portal announced
June 11, 2010
(Forimmediaterelease.net) LONDON, June 8/9, 2010 - The DeHaan Institute at Nottingham University will construct a new portal for tourism, “Mega Events,” with a research grant from VISA and working closely with UNWTO and other key stakeholders. Its primary focus will be on sports and tourism events.

This was announced at an event for the Honorable Marthinus Van Schalkwyk, Tourism Minister, Republic of South Africa, to update the travel industry and media on the excellent state of preparedness for the upcoming FIFA World Cup and the positive trends in South African tourism.

In presenting a report by the DeHaan Institute and VISA on the need to strengthen links between mega events, sports, and tourism, Professor Geoffrey Lipman, chair of the Institute’s advisory board, said: “There is a growing recognition of the strong intersects between tourism and mega-events, particularly sporting events like the Olympic Games and the Soccer World Cup. It is also clear that there are important economic, social, and environmental impacts – good and bad. During the UNWTO/Republic of South Africa meetings in February of this year, VISA, as a major global sponsor of mega–events, commissioned the research framework led by the DeHaan Institute at Nottingham University. We are pleased to announce continuing collaboration in the development of a new knowledge portal that will help advance industry interests in this important field.”

The new report in summary notes:

In recent years the scale, scope, and impact of mega events has increased dramatically – particularly for sports-related events such as the Olympics and the Soccer World Cup.
These events provide massive opportunity and challenges for tourism companies and communities. On the one hand, they give an impetus for local development, new revenue streams, branding, innovation, and enterprise. On the other, there are major costs, management, and environmental impacts that need to be taken into account.

The bidding and award process itself can be complex, time consuming and costly. The economic, environmental and branding consequences last for many years. In addition, because such events are “owned” by many different bodies – some very influential, such as the IOC and FIFA - there are gaps in knowledge for communities, policymakers and industry stakeholders interested in hosting these events. While the knowledge may be available in some areas, it is often not easily accessible.

The “tourism intersects” are often even less identified and the full impact over a strategic planning timeframe is difficult to assess given the political hype and media focus of such events. Once bids have been won, these challenges intensify due to the many interests involved in celebration and execution.

Clearly, a means to objectively fill in some of the knowledge gaps would be helpful to destination managers and the many travel and tourism stakeholders engaged in such events. The experience around mega events will be useful for those involved in any international event bidding and management activity.

These points were among the most important conclusions of the Summit on Mega Events held earlier this year under the auspices of the government of the Republic of South Africa & UNWTO. They were also identified as priorities by the associated research colloquium sponsored by VISA and supported by research from the DeHaan Institute at the University of Nottingham & Johannesburg University.

As a follow up, VISA has committed to sponsor the development of a “Knowledge Portal” spearheaded by the DeHaan Institute and drawing support from other academic institutions around the world. To ensure engagement with stakeholders during the design, construction, and operational phases, an advisory group is being formed with the involvement of major event organizations, UNWTO, and other interested agencies.

The portal will be a “one-stop shop” for anyone in the travel and tourism sector engaged in mega events. It will be designed to meet the evolving policy goals articulated by UNWTO at the Johannesburg Summit, to highlight good practice, identify challenges, and particularly to link with the long-term shift to green economy values and norms. By including operational and performance data across different types of events, it will allow organizers and bidders to gain increased knowledge for planning and delivery of events, as well as to better meet their potential based on best practice and as part of a long-term strategy.

It will also incorporate the most up-to-date search, classification, and web-based access/storage technology. Relationships will be forged with key event agencies in order to access as much existing data for the portal and where possible, it will link freely with other sites holding event information.

Following the design and scoping stage in the second half of 2010, the portal will be launched in 2011 in good time for the London Olympics.

Contacts:Professor Geoffrey Lipman Schuman Associates Brussels +3222307439 geoffrey@schumanassociates.com Professor Leo Jago DeHaan Institute, University of Nottingham +44 (0) 115 95 15093 leo.jago@nottingham.ac.uk. Para mais esclarecimentos sobre a antiga proposta lusa: hsalvadorferreira@clix.pt

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Thursday, June 03, 2010

 
Mudar de Vida: Turismo de afectos = hospitalidade lusa
Série de crónicas Turiscópio - Saldo de uma carreira iniciada em 1953-1955, com intervenção em cinco áreas: distribuição; operações de navios de passageiros de linha, cruzeiros e ferries oceânicos; formação de gestores, guias-intérpretes de turismo, técnicos de turismo e transportes; consultadoria; e jornalismo. E contributo final para uma mudança na organização e articulação entre fornecedores, promotores, programadores, operacionais e formadores das sete vertentes principais da oferta: aviação, cruzeiros, e transportes terrestres; qualificação dos destinos integrados e das cidades; hotelaria e alojamentos complementares; restauração e animação; e gama estratégica de produtos turísticos para massas e nichos.

Por Humberto Ferreira

Para ilustrar esta página escolhi uma bela imagem dos golfinhos do Sado, que tem corrido o mundo pela web, graças à forte emoção que projecta, simbolizando bem, além da beleza da Natureza e da interacção entre humanos e animais, a surpreendente fasquia da hospitalidade em Portugal. Também serve para expressar a minha vontade de mudar e abreviar esta maldita crise. Muita coisa tem mudado ao longo da minha vida, desde que me iniciei no jornalismo em 1953, no Reino Unido, e no Turismo em 1955, em Lisboa, mas os factores Hospitalidade, Natureza e Tradição embora tenham mudado continuam válidos ...
CONTRADIÇÃO
Neste blogue optei, desde o princípio, por destacar as palavras em vez das imagens. Por isso, quem quiser ver a imagem acima referida, basta comentar no espaço de moderação do blogue, disponibilizando o email, que eu enviarei a imagem.

PUBLITURIS ENTREVISTA PEDRO COSTA FERREIRA Li na edição de 28 de Maio, a excelente entrevista do Publituris ao amigo Pedro Costa Ferreira, da ES Viagens. Um dos grandes grupos portugueses de Turismo (hotéis, saúde e bem-estar, operadores e agências de viagens, golfe, etc., com operações activas em Portugal e na América do Sul), que também tem vindo a mudar de estratégias, aproveitando a crise.
Dado o novo comportamento e expectativas do consumidor, a Mundovip (insígnia da ES Viagens na operação turística)reestruturou-se em 2009 para alavancar um conceito de negócio, mais focado no produto, na programação, operação e contratação. Para PCF impõe-se uma nova programação, dado que o cliente já sabe onde pode, quer, e como vai viajar, seja em férias, fins de semana, ou negócios. É verdade! E as boas mudanças são positivas, sempre que o mercado e o País estejam preparados para as enfrentar.
Esta é a minha primeira dúvida. Os governos e o empresariado, embalados com o crédito e o consumismo fáceis, pouco fizeram para nos preparar para os tempos mais difíceis que atravessamos.
Adaptei-me sempre às mudanças, desde as reservas por carta dactilografada e telegrama com resposta paga, ao uso intensivo do telex, fax, computador, aos GDS e à web, com acesso a múltiplos portais, distribuidores e informação.
Mas duvido que o agente de viagens tenha deixado de ser o melhor consultor especializado dos viajantes e das empresas? O AV precisa de nova motivação para continuar a ser o elo imprescindível no circuíto fornecedor, distribuidor e consumidor.
Mas há, efectivamente, quem prefira fundir, gradualmente, os dois primeiros canais.
Há grupos, como o alemão TUI AG, a operar e vender em lojas, call-centres e web, uma vasta programação de pacotes com avião, cruzeiro, alojamentos, excursões e outras emoções ... em meios próprios das marcas horizontais Tui, Thomson, etc.
Também há operadores que começaram a comprar por grosso lugares, camas, lugares em voos e cruzeiros, espaço em programas e outros meios de boa marca com boas condições qualidade-preço.
E há quem veja na dimensão do operador-grossista o “break-even” do risco, enquanto outros assumem que “small is beautiful”, pois continua a haver viajantes de alta categoria a preferir serem atendidos por uma pequena agência exclusiva, em vez dos “travel-supermarkets”. Só nos resta saber como se estruturarão as novas classes de consumidores nos diversos níveis de poder de compra, depois da (oxalá breve)retoma das finanças e da economia, num inevitável padrão pós-neoliberal.
Continuarão a haver opções e riscos diferentes, dependendo da segmentação do mercado em relação ao alvo de cada empresa e país. Em Portugal opta-se, com frequência, por desejar atingir todos os segmentos em simultâneo, aniquilindo a concorrência de caminho, pelo que a oferta lançada no mercado tem sido sempre superior à capitação média. Mas demoram a admitir que a maior mudança ainda é tabú.

O INICIO DA ACTUAL CRISE
Lembro que a actual crise global resultou da proliferação de aplicações tóxicas em imobiliário nos EUA e não só. Com efeito, o primeiro banco a falir, e o primeiro país a sofrer uma corrida aos depósitos foi o Reino Unido, quando falhou a liquidez ao Northern Bank em Fevereiro de 2007. Na Alemanha, o LBBW, o banco que apoiou a expansão do grupo TUI, em Julho de 2007, também anunciou 800 milhões de euros de crédito mal parado. Mas governantes e executivos foram assobiando até ao banco americano Lehman Brothers abrir falência em Julho de 2008. Ano e meio perdido! Muitos erros foram cometidos, apesar de muitos jornalistas e comentadores terem recomendado mais cautela e mudança aos destinatários responsáveis.

TOLERÂNCIA ZERO E QUALIDADE EXTRA ...
Avanço com estas reflexões sobre as inevitáveis mudanças no Turismo mundial, pois também chegou a altura de fazer um balanço da minha intervenção no Turiscópio, iniciada em 1975, no semanário Tempo, passando para o Publituris em 1981. Esta é a 7ª crónica no ano de 2010, todas focadas em preparar a óbvia mudança que aí vem ... para nos livrarmos da crise.
Cumpro esta tarefa pessoal, com este formato há 35 anos, contribuindo para algumas mudanças que têm vindo a impor-se no Turismo, Transportes e Destinos. Admito, porém, que com uma baixa taxa de resultados viáveis.
Mas acompanho há mais de meio século um indesmentível e acentuado crescimento sócio-económico, intervalado por pequenas crises, quer à escala nacional quer à global!
Esta crise talvez seja uma das piores, depois dos efeitos da primeira grande queda da bolsa de Nova Iorque (1930-39), da destruição, genocídios e fome na II Guerra Mundial (1939-1945), e da reconstituição tripartida pós-guerra na Europa Ocidental, União Soviética e Japão, em clima de guerra fria entre o bloco soviético e os aliados (cujos picos se deram entre 1948-1961).
Com a queda do muro de Berlim em 8 de Novembro de 1989 e a democratização do bloco soviético que se seguiu, iniciou-se nova conturbada mudança, mais liberal, mais farta e mais global, mas provocando sempre novos perigos e crises. As décadas de 1990/2010 terão sido extremas, entre a abastança e grandes lucros, por um lado, e mais falências, deslocalizações e desemprego, por outro.
Será na próxima década que tudo vai mudar? Eu mantenho tudo sob incógnita!
Com este resumos, ao longo das últimas décadas, chegou a hora de muitos países e grupos populacionais mudarem de vida e de habitos.
Disso poucos duvidam, embora muitos resistam a dar o primeiro passo, para preparar e suavizar gradualmente a previsível perda de qualidade de hábitos de vida e lazer nos países que, graças ao excessivo endividamento, têm gasto demais e produzido de menos.
Toda a preparação prévia é recomendável, seja a nível dos grandes debates mundiais, seja ao nível dos governos e das empresas. De preferência, com rigor, objectividade, transparência e ... honestidade! Cinco qualidades que deixaram de ter o devido valor.
O óptimo é inimigo do bom, mas o facilitismo e a fasquia baixa da sstisfação popular também não vai resolver qualquer dos problemas prementes da sociedade. Desde a crise ao desemprego, desde as perspectivas negativas de recuperação da procura interna e externa ao clima instalado de falta de confiança nos actuais actores políticos, financeiros, empresariais e operacionais.
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A HOSPITALIDADE COMEÇA NA HOTELARIA ...
No meu canto, dirijo a tolerância zero à manutenção da qualidade e inovação no Turismo. E uma das prioridades em Portugal aponta para melhores e mais inovadores hotéis, restaurantes, transportes, praias, atracções, programas, assim como empresários e profissionais!
Portugal precisa de hotéis, não de templos de austeridade! E destaco os hotéis e outros alojamentos complementares porque traduzem o trunfo mais forte do nosso Turismo: a HOSPITALIDADE!
Nos últimos anos, as melhorias do produto hoteleiro concentraram-se nas spas! Enquanto os hoteleiros deixam os hóspedes saírem para se divertir e comer na concorrência, não vão longe! Houve algumas mudanças negativas! Cortes de encargos à cega, cortes indeferenciados de serviço. Há poucos directores de hotel e muitos gestores de receitas despersonalizadas!

CONTINUA EM BREVE ...
Mas nesta série de crónicas sobre a "Mudança no Turismo na segunda década do século XXI", vou debruçar-me sobre múltiplos aspectos a mudar no Turismo em Portugal, produto da minha observação e experiência desde 1955. Dividi o trabalho em crónicas mais pequenas ... para facilitar a leitura! Até breve ...com outro tema.

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