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Tuesday, January 30, 2007

 
LUSO ABORTO 2007
Menos Portugalidade e menos portugueses no século XXI

A actual geração de governantes, intelectuais e investidores está a transformar Portugal. Mas para um país pior, mais pequeno, mais pobre e mais subalterno, apesar de ser um dos 27 Estados da União Europeia e da respectiva Comissão Europeia ser presidida, até 2009, por um português (ex-maoista do MRPP e ex-primeiro ministro em Lisboa, de um governo que não deixou saudades à maioria dos eleitores que votaram nele, talvez por falta de alternativas credíveis, o que ainda é pior!).
E apesar de Portugal ser classificado, nas estatísticas mundiais, como país desenvolvido e um Estado de Direito Democrático nem sempre cumpre as directivas europeias com a celeridade adequada! É porque considera haver directivas úteis e outras mais difíceis. Assim, só copiam logo o que lhes interessa. O resto fica adiado! Ou não fossemos um país social e economicamente atrasado, povoado pelos maiores cultores das chegadas atrasadas à escola, ao emprego, até às refeições e acontecimentos sociais ou espectáculos! Um fracassado modelo de poucas maneiras sociais!
Mas, agora, Portugal também é mais conhecido extra-fronteiras por o aborto passar a ter mais importância política e apoio estatal do que as políticas de família e natalidade e por muitos "cidadãos" quererem que este acto - de não deixar nascer todas as crianças que as mulheres portuguesas são capazes de gerar livremente - seja despenalizado pelas autoridades! Ou que estas fechem os olhos e assobiem para o ar!
Como se poderá, então, classificar um país onde uma interrupção voluntária de gravidez tem prioridade (devido ao prazo inadiável) sobre qualquer grave intervenção cirúrgica ao coração, ao cancro, ou a outros órgãos vitais, nos hospitais públicos? Ou qualquer consulta de emergência, onde as listas de espera são exasperantes e onde casos de acidentes graves demoram mais de seis horas a chegar ao hospital central capaz de dominar a situação, por causa da política de redução da rede de postos de urgências! A resposta é um país à deriva! Um país sem rumo!
O Serviço Nacional de Saúde já hoje (sem a explosão de abortos, estimados entre 40 e 80 mil por ano) rebenta pelas costuras nas urgências, nas longas listas de espera para cirurgias, nas consultas de ambulatório, na falta de vagas para acesso a "médicos de família", por parte de doentes crónicos, crianças e idosos, além de outras anormalidades conhecidas e repetidas mas ignoradas pelo poder absoluto instalado.
Entretanto, o trio PM, MF e MS, acompanhado por outros altos dirigentes partidários, passam o tempo a reclamar que os beneficiários da Segurança Social ("malvados" que só deveriam contribuir e não beneficiar ... de cuidados de saúde, embora sujeitos a taxas moderadoras ... ou desincentivadoras?) gastam demasiado dinheiro do erário público com cuidados de saúde de qualidade medíocre, obrigando-os, por isso, a deslocarem-se entre dezenas e centenas de quilómetros para as unidades hospitalares concentradas nas cidades escolhidas pelas elites políticas (onde cada partido garante mais votos).
Mas estes governantes, apoiantes públicos do aborto, são insensíveis aos que morrem por assistência tardia (como sucedeu, recentemente, a dois residentes de Odemira), e, ciosos da sua determinação carismática, não abdicam dos seus ridículos esquemas de poupança na Saúde, Educação, Segurança e tudo o mais que respeite e possa beneficiar o Zé Povinho contribuinte! Seja na redução drástica do pessoal médico e de apoio, nas maternidades, nas urgências, nos horários dos centros de saúde periféricos, e até nos exames e remédios. Mais, s hierárquia do SNS instalada insiste em pressionar os médicos para poupar e reduzir os gastos de assistência!
Provavelmente para os chefes políticos poderem gastar mais à vontade nas suas ostensivas embaixadas às cortes da Índia, do Império do Meio e da Europa a 27.
DESLUMBRADOS
Mas, por outro lado, igualmente negativo, são os próprios e esclarecidos eleitores portugueses, registados e maiores de 18 anos, que vão permitir esta e outras mudanças em curso, deslumbrados com a promessa de um país mais próspero para as gerações seguintes. Esperem (20 ou 30 anos) pelos sacrifícios ainda maiores que os seus filhos e netos irão sofrer. Amanhã, as meninas grávidas com 14 anos talvez já possam decidir per si sobre a opção aborto ou nascimento. Um incrível avanço popular, em nome da modernidade internacional, tendendo para a precoce independência (ou abandono) dos adolescentes pelo já frágil poder paternal, responsável, por vezes, pelas inconsistentes relações sexuais plenas, admiitidas em idade tão tenra. Custe o que custar, este é o retrato da maioria dos agrupamentos familiares constituídos mais recentemente em Portugal!
EXEMPLOS DE UMA EUROPA DOENTIA
Entretanto, a maioria dos políticos contemporâneos diz aos jóvens de ambos os sexos (e eles "ingénuos" acreditam) que, na maioria dos países da União Europeia, já há anos que o aborto foi oficialmente despenalizado, incluindo a católica Espanha - onde a "indústria do aborto" é livre e altamente lucrativa para médicos ambiciosos, sendo muito usada por milhares de mulheres portuguesas - normalmente adultas e com posses e inclinações para românticos desvarios, em pleno século XXI, ou seja, na era da internet e da televisão, onde se pode aprender e saber tudo!
Pois esta seria, a meu ver, uma excelente oportunidade para Portugal e os portugueses não copiarem o que se passa em Espanha ou na Holanda, países escandinavos e de Leste! Uma oportunidade para marcarmos a nossa diferença, intensificando o ensino da educação sexual nas escolas, o apoio às famílias carenciadas, a múltiplicação de creches e jardins de infância subsidiados, empregos (mesmo em part-time) para mães abandonadas pelos familiares e parceiros, incentivando a natalidade e fiscalizando mais o aborto clandestino. Vamos, por isso, todos (cidadãos, professores, médicos, pedagogos, políticos, intelectuais e governantes) contribuir para sustentar um País mais produtivo e solidário. Paralelamente, vamos tentar continuar a criar e educar gerações novas mais responsáveis e solidárias! Particularmente com o nosso maior tesouro: mais crianças portuguesas no século XXI!
Haverá quem pense como eu?
POSTED BY HUMBERTO ON 30 JAN. 2007 AT 18:25 PM - LOCAL LISBON TIME

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Olá,
Deixo duas sugestões. A primeira é em dar um toque no formato do blog alargando a coluna do texto. Já vi que escreve muito e é mais fácil ler textos longos quando eles não parecem ser tão longos. A segunda é escrever posts mais curtos. Ao contrário dos formatos para onde escrevia anteriormente, a internet suporta mal textos muito longos.
Já agora uma última sugestão, não desista.
Abraço amigo
 
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