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Sunday, February 25, 2007

 
GOVERNO
LUSO RADIOGRAFIA EM 2007
- 36 GRUPOS ALVO SUJEITOS A ATAQUES DIÁRIOS
Governar um país e um povo, pensava eu, é, primeiro que tudo, uma vocação especial de serviço público à comunidade. Uma dádiva alicerçada numa capacidade pessoal invulgar e dotada, antes de tudo (como Guterres) de muita paciência, solidariedade e vontade de ajudar os diferentes núcleos comunitários que constituem a nação - ou seja, o binómio território-indivíduos da mesma nacionalidade, que habitam o mesmo espaço e possuem origem, tradições, cultura e interesses comuns.
É óptimo quando esses governantes ideais aliam às citadas qualidades humanísticas, bons conhecimentos da política, economia, estratégia internacional e um objectivo comum alargado. Visando melhorar o País, a região ou a autarquia e proporcionando às populações condições dignas para poderem estudar e trabalhar mais, produzir melhor, e especializarem-se em actividades mais compensadoras para a comunidade!
Tudo isto pode ser optimizado quando o indivíduo eleito tem um sonho e um plano, que se enquadra numa meta de rejuvenescimento e consolidação da identidade nacional, satisfazendo a auto-estima e os desejos da maioria dos eleitores. Mas se os desilude com sofisma e má-fé, perde a confiança e passa a ser um fantasma que os atormenta a toda a hora!
CARTILHA DO BOM GOVERNANTE
Governar nunca pode ser julgar nem prejudicar os conterrâneos com uma frequência incómoda mas, sim, produzir leis e normas justas, acessíveis, equilibradas e exequíveis, que possam proporcionar aos cidadãos melhores cuidados de saúde, educação, formação especializada, segurança pública, mobilidade, liberdade com formação moral e cívica; acesso ao trabalho e meios transparentes na administração da justiça imparcial a todos os grupos etários e a todos os escalões da sociedade.
Governar não é focar o seu ego na perseguição aos adversários políticos e aos cidadãos mais frágeis, nem amedrontar, marginalizar sempre os mesmos sacrificados - os trabalhadores por conta de outrém, muitos deles a título precário e descartáveis ao primeiro sinal de crise, criando um ambiente geral depressivo, desmotivador e injusto entre a população.
Mas governar deve ser, também, saber estimular os mais cumpridores dos compromissos sociais, para estes encontrarem força para colaborarem e intensificarem ainda mais as suas obrigações cívicas.
Para isso não são precisos prémios pecuniários - como o da infeliz ministra que vai distinguir o melhor professor do ano. Seria preferível o melhor professor de cada agrupamento de escolas, como agora foram rebaptizados e enquadrados os escassos recursos da gestão escolar lusa!
Basta saber distinguir e apontar os cidadãos que em cada ano, em cada região, em cada actividade, mais contribuiram para a melhoria das condições de vida colectiva e apontá-los como exemplo a seguir. Concedendo aos mais notáveis algum incentivo de honra e boa cidadania.
E, pelo contrário, não concedendo indultos ou amnistias aos foragidos da justiça ou marginais que continuam a defraudar o erário público, a ofender as autoridades e a fugir ao cumprimento da lei, pois sabem de antemão que são, quase sempre, beneficiados. Quanto maior for o seu descaramento e comportamento injusto, maior é a recompensa do sistema - prendem e condenam a seis anos de prisão um cidadão que tratou bem e salvou de uma vida de miséria uma menina de cinco/seis anos e deixam em liberdade homícidas, gatunos, assaltantes e corruptos contumazes. Esta é uma das maiores prioridades nacionais. Não o entende assim a equipa de JSPS!
Governar bem é, também, simplificar os procedimentos burocráticos mas, ao mesmo tempo, exigir rigor ao funcionalismo, às autoridades e às empresas. E é ir de encontro à esperança expressa pela maioria da comunidade, sem arrogância, sem autoritarismo, sem zanga, sem mau feitio, sem mentira e sem se apresentar irado ou agoniado. Estão a ver de quem é o retrato robot, que tentei aqui descrever?
MANDAR MENOS E GOVERNAR MELHO:
É DIFÍCIL MAS COMPENSA
Ora a situação desesperante que a governação em Portugal provocou nos últimos dois anos junto da classe média é contrária a todos estes desejos - que deveriam ser os primeiros propósitos de qualquer executivo consciente.
O homem eleito para salvar o País usa uma linha oposta, tal como alguns dos seus antecessores - arrisco mesmo: desde o Marquês de Pombal a Salazar - antagonizando, perseguindo e inventando formas de castigar os diversos núcleos da sociedade contemporânea. É um homem cada vez mais sòzinho, mais acantonado no canto obscuro da vida nacional.
Desiludindo inclusivamente muitos dos adeptos do seu partido matriz.Este homem não soube nem quer fazer o que fez o Infante D. Henrique no século XV, chamando a Portugal os sábios dessa época para o ajudarem a concretizar a estratégia dos Descobrimentos, que passados quase seis séculos continua a ser o farol que ilumina a projecção da cultura e da perseverança lusitana à escala global.
O Infante D. Henrique foi, de facto, o primeiro grande génio da actual estratégia da globalização - mas a "inteligência" dominante e instalada neste ciclo do poder tudo ainda faz para o esquecer e menosprezar! Veja-se a promoção que os OCS do Estado e os comentadores pagos pelo regime fazem quanto à opção Cunhal - Salazar, desprezando as outras oito nomeações no passatempo da RTP Os Grandes Portugueses!
A "promoção" do serviço público de televisão (que anda em festa na comemoração dos 50 anos da televisão em Portugal (foi em 1957 que os nossos hábitos mudaram com o acesso à caixa mágica do entretenimento no lar) escolheu para a figura do Infante D. Henrique - também conhecido à escala mundial pela Infante Navegador ou Infante de Sagres - a frase negativa: Empenhado ou interesseiro? São estes os actuais "educadores" do povo, protegidos pelos detentores temporários do poder e pagos com os nossos elevadissimos impostos!
Ora, "empenhado" tanto pode significar "dedicado à expansão ultramarina de Portugal" como "endividado". E "interesseiro" significa que "se guia apenas pelo seu próprio interesse". Seja para obter lucros, comissões, honrarias ou negócios! Pelo contrário, a História diz-nos que o Infante aplicou boa parte dos seus avultados bens pessoais na organização das expedições dos descobrimentos. Quem tem interesse em branquear hoje estas crónicas históricas? E em nome de quem?
Contra a corrente, penso que Os Grandes Portugueses se trata de um programa que pode contribuir para aumentar a auto-estima dos portugueses, num momento dramático da nossa vida! Pena que se desfoque o objectivo! Talvez para tentar manipular os votos para os dois vultos que ainda conseguem dividir mais os cidadãos: Cunhal e Salazar. Nunca mais nos livram desta dicotomia artificial esquerda-direita!
Para já o actual inquilino de São Bento ficará na história como mais um déspota potencial, arbitrário, temperamental, frio, irascível e intolerante! Um mau exemplo para as gerações vindouras! Por mais que procure não encontro uma virtude para o definir! É esta a minha opinião, exercida em liberdade e creio que encontra eco em muitos dos portugueses atingidos pelas suas perseguições quotidianas!
O seu lema é atacar antes de instalar alternativas! Deve ter ódio à classe média, da qual nasceu. Nesse aspecto imita Salazar - que nasceu de uma família rural e também atacou a burguesia. Todos menos a aristocracia! Mas este, agora, nem sabe disfarçar.
Vamos, por isso, reagir e votar no Infante D. Henrique para o Grande Português!
OS PRIMEIROS ALVOS
Aliás, após a vitória eleitoral deu logo uma ideia do que seria o seu estilo. Desde os discursos de vitória e de posse às suas intervenções posteriores, oficiais e casuais, aos súbditos deste pobre país europeu com 850 anos de história, tem sido um ataque constante aos direitos conquistados no 25 de Abril e, por tabela, àqueles que conseguiram ascender da classe pobre à dos remediados. Todos menos os marginais e corruptos. Esse continuam na maior!
Ele nem está disposto a pagar qualquer factura aprovada por Soares, Guterres, ou Sampaio.
Nunca soubemos, como povo, investir em pessoas com uma visão mais dinâmica sobre o futuro, nem nos bens reprodutores do trabalho e da riqueza, para nos podermos livrar da praga de governantes centralizadores!
A ordem de cada dia é atacar a eito os núcleos da depauperada sociedade média. Queimar tudo para começar do zero. E os cidadãos esquecem que enquanto uns caminham parra o abismo, assim nós caminhamos para a pobreza!
É curioso analisar a tendência doentia deste europeu, democrata e eleito, curiosamente, em nome do Partido Socialista - a quem devemos, em grande parte, o facto de Portugal não ter resvalado em 1974/76 para uma república socialista (leia-se comunista ortodoxa), sob a esfera da antiga URSS, tendo por isso, o líder socialista da época, o corajoso Mário Soares, alcançado com justiça o título de campeão da liberdade do povo português. Infelizmente, este e outros dos seus correligionários mais novos não lhe seguem o exemplo! Pelo contrário estão a destruir a classe média!
ALVOS A PERSEGUIR
Vamos agora, num exercício inédito, assinalar e percorrer os vastos núcleos de cidadãos perseguidos, ameaçados e prejudicados pelo equipa no poder - cujos expoentes máximos de arrogância e trapalhadas são os titulares da Saúde, Justiça (basta 0 caso do indulto a um cadastrado que conseguiu iludir as entidades prisionais), Educação (estamos fartos de experiências e de reformas feitas à pressa), Economia, Agricultura e Ambiente (o território está a ser engolido pelo mar na Costa da Caparica, Esmoriz, etc., mas alimenta-se a incompatibilidade entre a alegada conservação do Ambiente e TODOS os projectos de desenvolvimento económico, sejam tecnológicos, industriais ou turísticos).
Contei a analisei 36 classes impiedosamente pela equipa em causa:
1 - Juízes, magistrados e promotores de justiça - A primeira pedrada foi contra as férias judiciais estabelecidas - ou seja, contra os juízes, magistrados e promotores de justiça. Até pareceu, no seu primeiro discurso patético, que tinha sido um cidadão comum que redigiu, apresentou e defendeu a lei das férias judiciais para empatar a justiça, à margem do governo e do Parlamento? Para os intocáveis, a culpa é sempre dos outros.
Depois, continuou mais ataques à Justiça: a ameaça de um novo mapa judiciário, com a redução de tribunais, comarcas, varas e juízos pelo interior do país - de que resultará a concentração de mais alguns milhares de processos nos círculos e comarcas que ficam abertos. Ora se o pecado maior da Justiça lusa é a sua exesperante morosidade, esta iniciativa só poderá vir a agravar a situação. Quem sofre? Os governantes? Os dirigentes partidários? Nada disso! Os mais prejudicados continuarão a ser os cidadãos comuns, os empresários, os investidores (veja-se a demora na conclusão das Opas em Portugal! O recorde para o Guiness da morte dos empresários mais ousados. O sistema luso não permite aventuras a quem também veio da classe média!
Depois retirou o sub-sistema de assistência médico-social ao Ministério da Justiça, cujos agentes trabalham pelo país todo. Por todas estas perseguições: nota negativa para JSPS.
2 - Farmacêuticos licenciados - A segunda pedrada foi contra os farmacêuticos licenciados - atacados contra o exclusivo da propriedade das farmácias. Esquecendo que a lei vigente fterá sido aprovada por deputados e ministros socialistas! Agora, já foi mudada a lei, restando-nos aguardar se o sistema muda para melhor? Ou se os medicamentos baixam de preço?. Penso que voltamos ao tempo de Salazar, quando o governo tinha o poder (e o direito) de intervir, condicionar e tabelar os medicamentos - assim como o preço de quase todos os bens!
Depois atacou a Associação Nacional das Farmácias, tentando retirar-lhe o tapete da intermediação no pagamento dos medicamentos comparticipados. Entretanto, a ANF investiu em rendimentos que lhe permitem antecipar o pagamento das contas atrasadas do governo às suas associadas. Mas este governo, em vez de elogiar este apoio, zangou-se com a reacção corporativa da ANF à sua política (como se Portugal não continuasse a ser uma república corporativa?), quis passar a pagar directamente a cada farmácia. Só que a esmagadora maioria dos farmacêuticos titulares passou procuração à ANF para continuar a receber as contas do ministério mais caloteiro - provavelmente da Europa! Ora a guerra entre teimosos nunca acaba. Neste caso: nota negativa para ambos.
3 - Funcionários públicos - A terceira pedrada foi dirigida aos funcionários públicos. Fez saber que o número de efectivos tinha que ser reduzido, mas que não iriam ser despedidos. Entretanto, eliminou o Quadro de Adidos ou Supranumerários e criou o Sistema de Mobilidade, que permite a qualquer director geral ou chefe de repartição transferir funcionários para outro serviço, mesmo a longa distância da sua residência (decerto não em nome da lei de ajuda à concentração familiar - o núcleo duro da consistência de uma nação e um dos princípios exigidos a qualquer governo democrático).
Não satisfeito, complicou a passagem à reserva antes de cumprido o tempo de serviço activo, passando a idade da reforma para 65 anos (em nome da uniformização das reformas públicas e privadas, mas nivelando por baixo e não por cima, ou seja baixando o nível dos funcionários públicos ao patamar dos trabalhadores privados sem elevar o destes).
Congelou as carreiras, promoções e os aumentos por diuturnidades. Ao mesmo tempo que foram surgindo campanhas (encomendadas às agências de comunicação contratadas pelo executivo) contra a lentidão das repartições públicas para influenciar, pela negativa, a opinião pública (incluindo a socialista) às invenções criativas do Simplex e da Empresa na Hora (centenas de procedimentos simplificados ou eliminados, que abriram buracos no controlo de fraudes - por exemplo dos "empresários" falidos que voltam facilmente a constituir sociedades e a poder enganar mais cidadãos e o próprio Estado). Tudo em cima do joelho, tudo para desprestigiar a Função Pública. Nota negativa para JSPS e apoio aos funcionários!
MAIS 33 CLASSES PERSEGUIDAS
Seguem-se nesta extensa relação de "súbditos a domesticar" as seguintes categorias, em todos os casos com NOTA NEGATIVA para JSPS e a minha solidariedade para com os profissionais e familiares atingidos:
4 - Militares das Forças Armadas: Exército, Marinha e Força Aérea (corte no subsistema de saúde, no apoio social e na recusa de pagamentos em atraso) -
5 - Professores das escolas públicas: do ensino básico, secundário e superior (todos conhecem o corte de direitos resultante do novo Estatuto da Carreira Docente, como o aumento de horas de presença nas escolas sem condições para pesquisarem matérias pela internet, para preparem as aulas nem para reverem e classificarem pontos e testes, ou prepararem material didáctico. Tudo para os abrigar a dar aulas de substituição sem pagamento extraordinário! E então vemos professores de educação física darem aulas de substituição num tempo de matemática, ´ciências, ou vice-versa. Uma desorganização à portuguesa, avalizada por JSPS. Aos professores assiste outra razão inacreditável: nunca houve tão elevado número de professores desempregados! Além disso, não constam das estatísticas do Ministério do Emprego e não têm direito a subsídio de desemprego para alimentar as famílias. Este é o Estado Português que temos 33 anos depois do 25 de Abril! Ou seja, um regime de sofisma oficial) -
6 - Polícias (retirada de assistência médica e outros apoios sociais a polícias e familiares) -
7 - Militares da GNR: brigadas territoriais, fiscal e de trânsito (idem) -
8 - Médicos do Serviço Nacional de Saúde: (forçados a a transferências para outras unidades, devido ao encerramento das suas ou à transferência das valências, por vezes para fora do concelho onde residem, constituiram família e trabalhavam. Mais falta de pagamento de horas extraordinárias ou excessivo atraso no mesmo. Mais a exigência do ponto electrónico em vez do tradicional livro do ponto - quebrando o reconhecimento e dignificação do estatuto profissional até aqui vigente. Etc.) -
9 - Enfermeiros e paramédicos do SNS: (idem) -
10 - Autarcas: (agravados pela Lei das Finanças Locais e não só) -
11 - Notários: (depois da recente privatização, retirou aos notários a maior parte das funções obrigatórias e exclusivas - reconhecimento de assinaturas a contratos e escrituras decompra e venda de propriedades, etc. Pensavam que tinham a vida garantida e mudaram as normas do jogo burocrático, invertendo-lhes as perspectivas da privatização) -
12 - Taxistas: (ameaçados da redução semanal dos dias de trabalho para poupar na emissão degases de estufa ... Na prática, mais desemprego e menos proveitos para mais esta classe) -
13 - Pescadores profissionais: (falta de apoio no defeso e durante temporais prolongados;mais a falta de assistência permanente, em casos de naufrágio a 100 metros da praia, comono acidente da Nazaré, em que ficou provado que as Capitânias não possuem o sistema rádio GPS europeu para localização das embarcações em perigo - o sinal foi recebido em Toulouse(França) e depois retransmitido para a Marinha Portuguesa!) -
14 - Pescadores lúdicos ou desportivos: (passatempo agravado com burocracia obrigatória registo, exame e carta oficial; sujeito a novas taxas, regras e limitações de pontos livres para pescar nos cais, portos, margens fluviais e praias). É certo que a actividade requer mais fiscalização (inicialmente pedagógica) e sinalização mais adequada à degradação das placas devido às intempéries a que o material é sujeito, assim como ao crescente vandalismo, na falta de autoridades nos locais de proximidade onde devem actuar, sensibilizando as populações)mas transformar um passatempo num colete de forças e num stress permanente - ofruto proibido acaba por ser sempre apetecido e, como tal, daí à transgressão vai umpasso. Se querem ajudar e expandir estas modalidade - verdadeiro escape para o stress - é lançar campanhas de sensibilização, destinadas à população ribeirinha e aos praticantes, sobre as boas práticas recomendadas pelas autoridades e pelas entidades desportivas,com o montante das taxas cobradas aos amadores!) -
15 - Jornalistas: (beneficiários de assistência da Casa da Imprensa e da Caixa de Previdênciados Jornalistas (oficialmente encerrada em 1 de Janeiro de 2007 sem que se saiba quem"herdou" os respectivos activos), além da proposta e aprovação (por meio da sua maioriaabsoluta na AR) da nova Lei de Imprensa - que mais se assemelha à nova censura do PS) 16 - Funcionários das autarquias e empresas municipais: (abrangidos pelos cortes orçamentais derivados da polémica Lei das Finanças Locais - depois dizem-nos que o desemprego público e privado está a baixar, quando nunca houve tantos professores nãocolocados como neste ano lectivo, ao ponto do Orçamento do Ministério prever uma baixa na rubrica pessoal, agora seguem-se os funcionários municipais a recibo verde e outros?) -
17 - Familiares de Funcionários Públicos, Militares, Polícias, GNR, advogados, jornalistas: (passam a engrossar as consultas e listas de espera dos Centros de Saúde do SNS, por causa da corte do apoio médico-medicamentoso através dos subsistemas eliminados este ano) -
18 - Bancários: (os bancos estão a fechar dependências derivado da concentração aprovada pelas entidades oficiais. Os bancários são confrontados com novas obrigações burocráticas num período em que a Banca está a reduzir os quadros e a congelar promoções. Há centenas de bancários com reformas antecipadas ou com contratos de emprego anulados por mútuo acordo - contra indemnizações mas ficam desempregados sem direito a subsídio) -
19 - Trabalhadores do sector privado: (com aumentos abaixo da inflacção - paralelos à Função Pública), mas sem direito a horas extraordinárias, com contratos precários e com obrigação de agradar ao patrão e/ou aos chefes, para não serem despedidos. Alguém viu a Inspecção Geral do Trabalho nas lojas, oficinas e escritórios (nem nas repartições públicas)? O reduzido contingente de inspectores está, praticamente, concentrado de piquete, para poder acudir em qualquer ponto do País a frequentes acidentes nas obras. No tempo do anterior regime as empresas tinham livros de horas extras e eram fiscalizadas com frequência. Agora, o Estado só exige mais deveres aos funcionários e os patrões copiam-no) -
20 - Pilotos da aviação civil: (a idade da reforma também passa para os 65 anos - é a nova lei portuguesa de segurança na aviação. E quantos pilotos há? Poucas centenas!) -
21 - Artistas: (baixaram os níveis de segurança para pessoal que trabalha a recibo verde,qualquer que seja a especificidade da actividade; apesar de descontar a 100% e as companhias dos teatros nacionais ou públicos foram eliminadas. O Teatro deixou de ter glórias! As restantes artes também são desprestigiadas. O país mais pobre da Europa a 20 não pode ter artistas protegidos pelo Estado e os mecenas querem sempre qualquer coisa valiosa em troca - a alma dos artistas que protegem!) -
22 - Jogadores profissionais de futebol: (passam a pagar IRS a 100% mas a receber reformas proporcionais aos 10/15 anos de carreira desportiva. Quantos craques há em Portugal a receber centenas de milhar de euros por mês? Talvez 80? Mas todos vão pagar acima do que seria justo) -
23 - Reformados (sector privado) e pensionistas (sector público): - (comecei a descontar mais IRS em Junho de 2006 e continuam os meus impostos de reformado a aumentar esteano - qualquer dia o meu poder de compra é o da indigência tendencial para que a maioria da classe média caminha sob a autoridade e determinação de JSPS!) -
24 - Deficientes: (o Orçamento de Estado para 2007 foi portador da grande novidade social deste governo socialista - uma fatia dos deficientes com pensões (muitos deles das ForçasArmadas, vitimados em África) foram considerados ricos e, como tal, o seu IRS subiu parao lado das Finanças - Fisco, Máquina Estatal das Receitas do Estado, Tesouro, etc.) -
25 - Sobreviventes (cônjuges ou filhos de reformados, que recebem pensão de sobrevivência): (passaram a ser sobrecarregados no IRS e não podem acumular duas pensões a 100% -terão de escolher entre a que têm direito por terem trabalhado e descontado na vidaactiva, ou a do ex-reformado - que também descontou para legar aos familiares, pelomenos, uma parte do bem estar a que têm direito por solidariedade do sistema) -
26 - Menores fragilizados ou abandonados: (idem - são judicialmente institucionalizados e seja o que Deus quiser ...) -
27 - Mediadores de seguros: (há 44 mil; o governo quer reduzi-los para 4000 - impondo-lhes novas obrigações (formação, abertura de empresa, cobertura de garantia bancária, pessoal,mais burocracia, mais taxas e ... mais desemprego! Com largos milhares de contribuintesque vêem os seus proveitos familiares serem reduzidos, enquanto outros engordam com onegócio construído pelos que não têm posses para satisfazer o polvo do Estado sofrego.Quem não trabalha tem direito ao Rendimento Mínimo de Inserção Social. Quem quertrabalhar a partir de casa numa actividade legal e lucrativa é perseguido e castigado! Já vianúncios a pedir mediadores de seguros com carteira de segurados para vender ... aos tubarões protegidos pelo partido) -
28 - Gasolineiros da fronteira: (com os combustíveis mais baratos e com o Iva menor emEspanha, as empresas distribuidoras de combustíveis nas zonas da raia perderam 60% domovimento. Neste caso, o próprio Estado é castigado, pois são impostos que vão paraMadrid, em vez de Lisboa. Eles lá sabem porquê! Mas há já pessoal dispensado e empresas lusas à beira da falência. Situação ignorada, de fonte oficial.) -
29 - Algarvios que vivem do Turismo: (têm falta de habitações condignas e compatíveis, por falta de uma política de habitação regional, que forçasse empreiteiros e investidores- apostados na especulação turistico-imobiliária, apesar da sobrecapacidade construída -atribuir uma parte dos novos edifícios a habitação dos residentes. Tão fácil, quando de conhecem casos de contrapartidas supérfluas exigidas aos promotores imobiliários!) -
30 - Bolseiros das universidades: (recebem as bolsas oficiais tarde e a más horas, e não têm direito a subsídio de desemprego - aliás, como 48 mil professores universitários, vítimasdo governo PS, que com maioria absoluta na AR inviabilizou a extensão deste subsídio a estaclasse ... é inacreditável e inqualificável a postura como vêm à TV dizer que terão umaproposta melhor lá para o fim do ano - até lá os filhos destes investigadores morrem defome ou comem fiado ou das esmolas???) -
31 - Proprietários de habitações (senhorios): (pagam taxas de IMI insustentáveis, taxas de esgoto(idem) e novas taxas de recolha e transformação de lixos urbanos, na factura da luz. Mas se querem alugar os fogos disponíveis (apesar da sobrecapacidade existente) têm que passar as passas da burocracia com a nova Lei das Rendas, claro, de inspiração socialista, que esqueceu haver muitas famílias com a vida organizada a partir do rendimento das rendas) -
32 - Consumidores: (subindo os preços da alimentação, roupa, transportes, água, luz, gás, pão,combustíveis e impostos, têm uma vida mais dura e inexplicável para os que se encontramno final das suas vidas!) -
33 - Funcionários consulares: (defrontados com o encerramento de diversos consulados -nos países de forte implantação da comunidade portuguesa, vêem o futuro, seu e dos filhos, comprometido em países estrangeiros, onde os jovens estão a estudar para prestigiarPortugal e, tantas vezes, a sua cultura, arte, tecnologia e ciência. E os luso descendentes ficam agora abandonados pela Pátria que os não quer contemplar! Refiro-me ao pessoal local contratado, pois os de carreira ficam no quadro e serão destacados para outros postos) -
34 - Idosos e doentes crónicos residentes no interior - que continua mal servido de estradas, transportes colectivos e assistência médica: (O Ministério da Saúde, depois de fechar as maternidades - ao ponto das grávidas de Elvas terem passado a ir parir a Badajoz - continua a poupar encargos públicos (será???) prometendo ou ameaçando fechar urgências na maioria das vilas e concelhos do País. Toda a assistência ficará concentrada nos hospitais de primeira linha - que todos sabemos (menos JSPS e o ministro) já rebentam pelas costuras. Além de um país pobre, vivemos num país europeu mas do Terceiro Mundo! Entretanto, no domingo, 25 de Fev. 2007, foi anunciado que o Ministério assinou protocolos com sete municípios desistindo do plano. Mas ficam oito já condenados e, pelo menos, os casos de Vendas Novas e Montemor por resolver?) -
35 - Automobilistas: (em vez da esperada junção, baixa por efeitos da taxa amniental (? - nunca acreditei deste optimismo dos stands) e eliminação da dupla tributação aos automóveis, o executivo está a preparar legislação para as receitas do Imposto Automóvel não baixarem e a IA vai continuar a ser tributado de IVA. O governo luso - tal como o dinamarquês - poderá vir a ser castigado pela Comissão Europeia por causa desta dupla tributação, mas até lá ... quem vier atrás que pague a coima a Bruxelas. Portugal continua a ser o Estado Membro com os carros e combustíveis mais caros, em proporção do PIB e dos salários médios. Outro recorde para o Guiness!)
36 - Gestores públicos: (depois de alguns abusos, os gestores públicos vão ter finalmente a vida mais controlada, nas despesas, nos salários e mordomias, nas estratégias e na respectiva concorrência aos privados. Oxalá! Tudo bem. Só não vejo como é que com menos funcionários e inspectores se aprovam medidas de maior e mais rigoroso controlo? Cheira-me a que seja apenas mais uma desculpa para não se cumprir o determinado! Uma operação de cosmética à portuguesa).

FRANCAMENTE
Estou cansado desta pesquisa. Mas há mais profissões contempladas com estes ataques diários de JSPS e amigos! Mas a votação a favor da liberalização do aborto acaba de o colocar numa posição de invejável solidez política, por isso, todas estas 36 classes de cidadãos portugueses, alvo das referidas investidas, ou andam distraídos ou, afinal, isto tudo não passa de 'peanuts' para a maioria dos portugueses satisfeitos com esta liderança. Aliás, conforme apontam as sondagens ao fim do segundo ano da vitória socialista! Desculpem mas não posso dar-lhes os parabéns, por que sinto na pele as crescentes dificuldades da vida quotidiana!
Uma pergunta final: Já viram algum agravamento aos ministros, secretários de Estado, políticos, deputados e similares? Nada. Continuam a gozar de todas as mordomias e não são poucas.
Afinal a quem agrada JSPS? Sei! Às mulheres que votaram sim no recente referendo. E em especial às mais activas ... em termos de sexualidade e despreocupação sobre precauções anti-concepcionais! São elas a guarda avançada da concórdia lusa, do amor sem limites e da modernidade ibérica! Viva Portugal! Sempre!
Espero que tenham apreciado esta pesquiza sociológica sobre a radiografia da alma lusitana em 2007! Espero que a leiam, compreendam e comentem esta situação. Se possível com os olhos postos no futuro incerto que nos espera!
POSTED BY HUMBERTO ON SAT. 10 MAR. 2007 AT 17:45 (05.45 PM LOCAL TIME)
Labels: Luso Sociologia

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