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Saturday, March 08, 2008

 
REVISTA DE IMPRENSA (2008/03/08)
NO DIA MUNDIAL DA MULHER,
DA LUTA CONTRA A AVALIAÇÃO DE DOCENTES
E DA INSEGURANÇA PÚBLICA

1 - MULHERES AFIRMAM-SE NA POLÍTICA E NAS EMPRESAS - No Expresso/Economia destaco a capa: "Revolução de saias nos transportes". Com foto a seis colunas da primeira secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, com 17 gestoras femininas do seu departamento (nas administrações da CP, Refer, Metros de Lisboa e Porto, portos, etc). Uma quota de 20% numa área predominantemente masculina. Desenvolvimento nas páginas 16 e 17 sob o título: "Mulheres ao poder".
COMENTÁRIOS: mau exemplo de como um bom tema é transformado num texto medíocre e parcial.
Curiosamente, o segundo tema do dia (a luta dos professores contra a política da ministra Maria de Lourdes = MLR) reflecte o mesmo trauma (possivelmente a redacção do Expresso também é composta por uma maioria de mulheres). É errado querer dar-se, assim, um dia por ano, mais força às mulheres nem que seja opondo mulheres contra mulheres - pois a maioria da classe docente é constituída no feminino, nos escalões básico (primário), secundário e até superior. Há outras vias mais transparentes e eficazes de afirmação feminina.
PARCERIAS HOMENS/MULHERES - A meu ver. as mulheres não precisam de quotas nem de mais apoios jornalísticos para se afirmarem no Estado, nas escolas e nas empresas. Basta-lhes serem avaliadas com imparcialidade (não através da cedência a tentações de facilitismo estatístico, como adoptado por MLR visando alterar a seu favor o desempenho artificial do sucesso escolar nacional, ou travando ao mesmo tempo o abandono precoce das escolas por uma vasta camada jovem, pobre, desmotivada e pressionada para avassaladores desvios sociais. Os bairros e localidades periféricos espelham esta realidade que MLR ignora ou finge ignorar.
Além disso, esquecem-se tantos cérebros inteligentes da nossa elite, que para a maioria dos alunos desfavorecidos estudarem mais e quererem aproveitar a primeira e segunda oportunidades É PRECISO, antes de tudo, que o Governo lhes garanta o futuro, ou seja, estágios, empregos, carreiras e o desenvolvimento pleno dos seus talentos e vocações. Se na vida activa não há almoços grátis, muito menos há entre uma juventude sem horizonte.
E o que fez o PS, outros partidos e outros governos, para recuperar esta juventude quase perdida? Politizou o polémico programa Novas Oportunidades e a venda de portáteis antiquados a 150 euros mas com 18 meses de assinatura na TMN? Não brinquem mais com o povo! Está bem?
EMPREGOS COM OU SEM FUTURO? - Tirar um curso superior para só conseguir emprego de salário mínimo, num call centre, ou num balcão de atendimento burocrático, é a frustração completa deste sistema de educação tão apregoado pelo nosso propagandista-mor. Sim o JS.
Admito que É ÓPTIMO para os patrões especuladores que temos tido, em todas as áreas. Pagando salários miseráveis (praticados no 3º Mundo, não na Europa) a técnicos diplomados pelas Novas Oportunidades ou licenciados (alguns bilingues), é inqualificável no Séc. XXI. E as mulheres lusas não estão isentas desta concorrência nem desta intolerável discriminação salarial! Nem estão seguramente à espera de avaliações ou classificações especiais, como o método de MLR?

2 - QUEM AVALIA QUEM? - O director do Diário de Notícias, João Marcelino (JM), na sua coluna Canal Livre (pág. 9) repete, pela segunda semana consecutiva, que discorda da luta contra a ministra da Educação, "sobretudo na leitura que faz dos sistema de avaliação decretado pelo governo".
Mas ainda esta semana, a propósito das eleições legislativas em Espanha, vários jornalistas e comentadores lusos discordaram dos jornais do país vizinho (El País, El Mundo e ABC) por estes terem, abertamente, declarado em editorial que apoiam o PSOE ou o PP.
Estas almas bem formadas, alegam que em Portugal a grande imprensa mantém a imparcialidade. PURA MENTIRA de maus jornalistas e péssimos comentadores.
Basta ler diariamente os editoriais do DN e do Público, para se saber quem estes dois OCS apoiam nos conflitos quotidianos da baixa intriga política lusa, alimentada pelos sobreditos cujos. O DN é todo rosa socrático e o Público todo laranja com laivos de portas azuis. A bom entendedor ...
O director do DN pode, evidentemente, ter as suas inclinações partidário-ministeriais, como qualquer cidadão, mas deve deixar os comentários "pró e contra" para o programa da RTP1, ou para os seus melhores colunistas contratados para esse efeito. É diferente a opinião de um colunista conhecido (como de esquerda ou de direita) e a do director - esta deve ser imparcial, se o DN quiser cativar leitores e anunciantes de todo o espectro político!
JM admitiu que a maioria dos ecos que lhe chegaram sobre a sua polémica opção laboral pró MLR (esta luta dos professores trava-se no plano sindical contra a arrogante entidade patronal - neste caso o Ministério da Educação, como maior empregador nacional), foram contrários à opinião que ele expressou livremente no DN. Mas indignou-se contra os insultos que recebeu (também discordo que seja preciso recorrer ao insulto), atacando, por sua vez, que "os professores devem à sociedade, com este ou outro modelo, o serviço de afastar das nossas escolas e dos nossos jovens, pessoas que visivelmente não serão capazes de cultivar o espírito livre, de relevar o valor da liberdade de pensamento, e muito menos de ensinar educação (sic). Que naco de prosa?
MEU CARO JM: Primeiro que tudo ainda não entendeu que este governo (seja a MLR ou o chefe JS) está a atacar a geração de 1948/58, criando-lhes uma situação psicológica insustentável, para os afastar, com brevidade, mas sob elevada penalização na reforma, do seu vínculo à função pública. Privilégio que conquistaram de forma legal mas que viram agora ser unilateralmente desfeito? Paradoxalmente, em muitos casos, ao abrigo de leis do PS.
O objectivo deste PS é mudar os docentes mais antigos, para poderem meter novos mais baratos e a título precário (e se possível com o cartão do PS - a minha experiência da vida leva-me a desconfiar da maioria dos políticos), tendo em vista mudar o centro de gravidade política da classe do PCP e PSD para o PS?
CONTRATOS NÃO CUMPRIDOS - Em segundo lugar, quando estes docentes da geração de 1948/58 foram efectivados há 30 anos, foram aliciados com perspectivas de vínculo vitalício à progressão na carreira, pelo Estado (agora conjunturalmente representado pelo PS). Condições que, entretanto, têm sido violadas pelo actual executivo, em nome dos sacrifícios pedidos apenas aos trabalhadores, pensionistas e contribuintes líquidos. Políticos e empresários têm sido escandalosamente poupados pela facção socialista no poder.
Em terceiro lugar, pergunto a JM se não concorda que qualquer reforma (ou mudança de condições) não pode ser retroactiva? Se o JM fosse aliciado com um contrato vitalício pela Global Notícias e, entretanto, a administração quisesse voltar atrás para o trocar por um substituto mais jovem e mais barato, o que faria? Calava-se? Tentava renegociar o contrato? Ou iria para a rua e para a comunicação social denunciar a sua entidade patronal pela injustiça que estava a cometer em seu prejuízo pessoal e da sua geração? Aqui é que está o busílis deste conflito. Mudar as regras a uma dúzia de anos da reforma é uma traição de lesa-cidadania?
Quem não entender este argumento estará de má fé e nem merece contraditório! Muito menos uma coluna de opinião. A não ser que seja num blogue!
CARREIRAS REDUZIDAS A DOIS ANOS - Finalmente, essa de todos os docentes públicos serem avaliados de dois em dois anos (esquecendo o seu contributo anterior) tem piada. Os docentes sempre foram avaliados pela Inspecção do Primário e Secundário. Estrutura oficial, independente em princípio, e habilitada pela experiência e pelos objectivos dos programas oficiais - de que agora praticamente nem se fala. Para quê? O que está em causa é passar os alunos. Os programas têm, aliás, vindo a ser alterados com frequência - cada ministro, mais ou menos, cada reforma. Por isso têm vindo a degradar-se, com recurso a novas normas de recolha de competências desfasadas da vida real - das empresas e do próprio Estado. Enquanto os professores das escolas privadas continuam fora do sistema de avaliação? O ensino público e privado não devem obedecer a normas semelhantes?
Os jornalistas, por exemplo, admitem que as suas carreiras possam depender da avaliação de conselhos de opinião formados por leitores (ou telespectadores)? Quando todos sabem que há um núcleo de críticos sempre prontos a intervir, enquanto a maioria dos leitores não interfere. E os jornalistas estariam dispostos a ser avaliados por autarcas - alguns com processos em curso, como em Oeiras e Felgueiras?
Quando se sabe que os próprios conselhos de redacção (criados na fase do Prec) já pouca influência têm?
QUAL CAMARADAGEM? - É verdade, os docentes não encaram de ânimo leve que o futuro das suas carreiras passe a depender de camaradas de outros partidos e tendências; nem de pais de alunos (com uma baixa média de educação - que por vezes os agridem no espaço escolar), ou por dirigentes das associações de pais, com notória ânsia de protagonismo mediático, como no caso da confederação das associações; ou ainda de autarcas com preparação e motivação duvidosas.
Há países europeus em que se pode confiar mais na sociedade civil. Países com maior experiência da vida comunitária e democrática. Ora em Portugal ensaiamos os primeiros passos desde 1974, depois de conturbadas crises e episódios pouco dignos, como a manipulação usada, neste caso, quer pela PSP, quer pelo governo, para intimidar os participantes nas recentes manifestações. Não se sabe é como vão seleccionar as vítimas entre 80 a 100 participantes de todas as Direcções Regionais de Educação, incluindo a tal senhora do Norte, que dispensou o professor Charrua! Lembram-se?
CATERPILLAR ARRASA TODOS - Também acho que os governos não caiem na rua. Mas as manif ajuda a sensibilizar os responsáveis deste PS reciclado e das medidas contestadas desde 2005. O PS musculado e demasiado parecido com o PP.
MLR e JS devem RECUAR, RENEGOCIAR e ceder às sugestões VÁLIDAS dos grupos atacados - e que não se limitam aos docentes; têm sido os juizes, magistrados, polícias, guardas, militares, médicos, farmacêuticos, enfermeiros, notários, funcionários públicos, funcionários das autarquias, jornalistas, advogados, arquitectos, engenheiros, licenciados, professores universitários e politécnicos, empresários, lavradores, autarcas, comerciantes, operadores de restauração e bebidas (perseguidos pela ASAE); trabalhadores com salários em atraso e deslocados, mediadores, contribuintes, reformados, etc. ENFIM abrangendo toda a sociedade civil contemporânea, cansada, sofrida, frustrada e cada vez (pelo menos os trabalhadores por conta de outrem) com menos dinheiro disponível.
OS POUPADOS AO SACRIFÍCIO GERAL - Este PS apenas poupa deputados, gestores públicos e outros políticos da sua área. Até conseguiu atrair Diogo Freitas do Amaral, Basílio Horta, Francisco Moita Flores, Valentim Loureiro, Isaltino e Rui Rio, entre outros ... O resto é para cobrar, vilanagem, à boca das repartições de Finanças e das autarquias.
CASO PERDIDO - MIGUEL SOUSA TAVARES - Hoje no Expresso, MST escreve na página 7 "A Rua do Beco" ... de raiz socialista ... onde o culpado da situação continua a ser Salazar. Os comunistas dizem que a culpa é dos novos fascistas. Calculem, MST diz que é do Botas!
É meia página broad-sheet de loas a MLR. Escritas com contradições evidentes. Diz, por exemplo: "Todos percebemos que a gestão das escolas não pode ser tarefa única dos docentes mas de grande parte da sociedade civil interessada e isto é o que mais atinge uma corporação cuja sobrevivência depende da auto-regulação desresponsabilizadora". Todos percebem as entre linhas, menos MST. Ele apoia MLR ao querer voltar ao tempo do director/reitor "posso, quero e mando". Sim, porque a figura do actual presidente do conselho executivo também está hoje firme e sem contestação, na maioria das escolas. Há, sim, escolas de tendência PCP, PSD ou PS. Mas não é por aí que a educação não presta. São as escolas que não têm condições. Faltam computadores para todo o corpo docente, gabinetes de trabalho e ambiente estável para as actividades complementares, algumas de cariz social. São escolas à portuguesa ... do século XX ... usadas no século XXI.
A gestão deve ser essencialmente entregue a docentes experientes. O caso dos actuais professores titulares e coordenadores da avaliação é polémico, pela teimosia de MLR em admitir, em 2007, no primeiro concurso, 32600 docentes a esta nova categoria, afinal baseada no critério da antiguidade e não da avaliação por mérito. Contradição ao método de avaliação ilustrado com a rede do Underground de Londres. Quando é que haverá mais vagas? Muitos docentes não reconhecem aos titulares competência para os avaliar. E têm razão! Pois a avaliação deve ser tarefa do corpo de inspectores - que passam a estar mais folgados com os três níveis de avaliadores instituídos por MLR. A manta é a mesma, mas sobra sempre pano para uns enquanto falta para outros!
FANTASMA DE SALAZAR SEMPRE PRESENTE - MST reconhece no final do seu texto que os docentes têm estado inseridos num sistema (salazarista) em que a carreira e a reforma estavam garantidos. E os deputados? Não têm esse privilégio se cumprirem o mínimo de oito a 12 anos na AR? Cuidado, vamos deixar de brincar!
E, ainda segundo MST, o único obstáculo ao avanço da carreira aplicava-se aos docentes que ousassem contestar o governo da ditadura. Parece que MST não acompanha a actualidade. Como chama ele à intervenção da PSP junto das escolas para identificar os organizadores e participantes da manif de dia 8 de Março? MST é tudo menos ingénuo. Portanto não deve acreditar que esta intervenção seja neutra. Para mim é intimidatória! Podendo apelidar-se mesmo de herança do Salazar!

3 - INSEGURANÇA MOTIVADA PELA FREQUÊNCIA DE CRIMES VIOLENTOS - O terceiro caso do dia é sobre a vaga de crimes violentos que tem assolado o país desde o Verão de 2007, no Norte, na província e, mais recentemente, na Grande Lisboa. Ocorridos na maior parte dos casos de NOITE.
FACTOS: A PSP e a GNR mudaram de cadeiras (instalações) segundo um novo mapa teórico elaborado pelos altos responsáveis das corporações e aprovadas pelo governo e pela nova Autoridade Nacional de Segurança.
Revelada grande insensibilidade quanto às famílias dos polícias e guardas fixados nas cidades e vilas afectadas por esta troca de funções. A existência de dois corpos policiais diferentes também vem do tempo de Salazar, quando era preciso dividir para governar. Hoje não faz sentido. Mas quem sou eu contra a experiência de generais e altos criminologistas, que vão diariamente às televisões perorar sobre estas matérias.
Pelo menos, a GNR aboliu a Brigada de Trânsito e Brigada Fiscal. Passando a ter brigadas territoriais, marítima, ambiental e núcleo de investigação criminal. Stop
INIMIGOS - Os ladrões, traficantes, drogados e marginais estão cada vez mais apoiados por actividades ilícitas dos chamados empresários da noite (do tráfico sexual e da droga), com quem convivem, partilhando aventuras e lucros. Carjacking por encomenda. Assaltos cirúrgicos contra ATM, bancos, postos de gasolina e ourivesarias. Armas ilegais vendidas pela internet e nos basfonds dos pólos urbanos. Instalações empresariais, oficiais, bancárias e comerciais sem vigilância, sem segurança mínima e sujeitas a descuidos constantes de pessoas de aparente boa fé (ou irresponsáveis). Quais são as empresas que têm planos e fazem exercícios/simulacros de segurança?
Por outro lado, ainda há quem lucre com o conto do vigário por essas aldeias fora! O espelho do atraso do Portugal profundo. A tentações mil correspondem patrulhas policiais escassas e, com frequência, com meios de reacção inferiores aos efectivos e meios ostentados pelos marginais. Corpos policiais desmotivados, desfalcados e comandados por quadros pouco experientes. As carreiras hoje são mais rápidas graças ao abandono da profissão por muitos desiludidos na PJ, GNR e PSP. E há um crescente extracto populacional mais jovem a passar as noites fora de casa, a beber forte, e com acesso a viaturas motorizadas e a dinheiro fácil (?).
RESULTADO - Mais ganques, mais assaltos, mais à vontade em disparar à queima-roupa, mais homicídios e mais ajustes de contas. Também mais acidentes rodoviários graves. E menos patrulhas de polícia armada ou à paisana.
Desta vez, o governo parece que actuou na hora. Talvez mérito do ministro Rui Pereira. Acelerando um plano de segurança que deveria ser implementado apenas na legislatura seguinte. Mais novos polícias, novos guardas, mais comunicações e mais viaturas. As esquadras e os dormitórios é que ainda deixam muito a desejar, apesar do Estado ter um excessivo parque edificado ... a saldo! Veremos se deixamos de ler, como na pág. 19 do DN, "Portugueses são os mais stressados da Europa". Dos três temas do dia 8 de Março, só a reacção ao da segurança foi positiva!
E, assim, vamos levando a carta a Garcia - o líder equilibrado que procuramos, tal agulha no palheiro da desilusão!
Humberto Ferreira - Lisboa

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