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Sunday, April 26, 2009

 
A NOVA CARTILHA E OS REFLEXOS PREVISÍVEIS – PARTE II
Quem te avisa ...
Por Humberto Ferreira (2009/4/23)

NOTA PRÉVIA - Ontem, por respeito ao Feriado Nacional e aos autores e aderentes ao golpe militar do 25 de Abril de 1974 (mais conhecido pela Revolução dos Cravos) - mas não a Otelo, Vasco Gonçalves, Rosa Coutinho e outros - não publiquei as partes II nem III de A NOVA CARTILHA E OS REFLEXOS PREVISÍVEIS, sobre a impagável entrevista de Sócrates à RTP em 21 de Abril. O que faço hoje com muito gosto, pois os portugueses precisam de ser avisados do que se está a preparar - outro prolongado regime unipessoal à pala da crise e das ameaças exteriores! Tenham cuidado. Quem os avisa vosso amigo é.
TEXTO
Já poucas ocorrências me surpreendem, pois aqueles que têm um ar arrogante e autoritário nunca me enganaram. Mas o nosso homem é teimoso e quer um país inteiro a confiar cegamente nele e a segui-lo nas urnas ... sem alternativa! Bruxo!
Portanto, exige nas eleições que vai disputar este ano, a mesma percentagem com que ganhou o recente congresso partidário. Esquecendo o que ele próprio tem dito e atacado, relativamente aos regimes com tais práticas de unicidade política! Pelo menos até admitir ser admirador de Hugo, o maior populista da actualidade, na América Latina e nos países que dão trela a ditadores!
Que se cuidem os opositores políticos do actual executivo, pois caminhamos a passos largos para uma nova ditadura – à pala da crise e do novo desequilíbrio das Finanças Públicas. Vamos passar o resto da vida a poupar (o que não temos) para pagar os prejuízos dos banqueiros rendeiros e grandes berardos investidores. Está por esclarecer quem ficou com os milhares de milhões já desembolsados para aguentar, pelo menos, duas instituições fiscalizadas pelo BdP.
Quem não for a favor do homem é contra. Portanto, até os indiferentes da política (que devem equiparar-se em número aos malucos pelo futebol, ao analisar a abstenção nas recentes eleições) podem ser exilados para... Caracas (wherelse? Mais um exemplo idiomático de inglês técnico superior), num intercâmbio mais viável ainda do que o negócio do Magalhães!
AS ESMOLAS DEDICADAS ÀS FRANJAS
Afinal, o nosso homem foi o primeiro a prever a profundidade da crise e o primeiro a tomar medidas concretas. Entre as quais, as medidas de apoio ao sector automóvel, extensível a outros sectores, aqui e ali, sempre com medidas avulsas, para cativar cada clientela regional ou empresarial. Mas falta, entre outras prioridades ignoradas, fazer algo pela pesca e pela agricultura – espécies em extinção acelerada.
Quem o ouve, pensa que a crise em Portugal fica a meio termo, sem alcançar a profundidade da Irlanda, Itália, Grécia, Hungria, Reino Unido, França, ou até da Alemanha? Valente lusitano! Mas eu, pelo menos, não me alegro, nem de longe, com o mal dos outros! Feitios!
Nesta fase, a prioridade do homem (e o seu trunfo) é o combate ao desemprego (apesar de vermos os Centros de Emprego cada dia mais cheios com candidatos a subsídios). Pois é. Já me esqueci, o homem por enquanto não vê TV. Prefere ler calmamente os despachos da Agência Lusa. Mas foi na TV que disse aos 4 ventos que, em dois meses, já empregou 11 mil jovens e dois mil desempregados de longa duração. Que no sector automóvel, prevendo, mais uma vez, o recurso ao lay-off, está a apoiar as empresas com formação profissional durante as paragens forçadas na produção. Já facilitou o acesso ao subsídio de desemprego e 25 mil vão beneficiar de 450 euros mensais, o novo subsídio social de desemprego para os que estão sem emprego e sem rendimentos há mais de três anos (escondeu alguma armadilha na manga, conforme já foi apontado pelo líder do PCP).
Quer dizer SÓ GOVERNA PARA OS MAGNATAS OU PARA AS FRANJAS: 11 mil aqui, 25 mil ali, mais os ciganos ambulantes que juntam ao negócio, o rendimento mínimo; mais os casais com problemas de fertilidade; mais as uniões e direitos dos homossexuais; mas NÃO APOIA como deve a adopção das crianças institucionalizadas nem fomenta( com MAIS desporto e música, por exemplo),as ATL que organizam os tempos livres dos jovens, nos bairros periféricos, que explodem com maior frequência. Tudo na paz de Belém e nos elogios europeus (porreiro, pá) pelas subidas nas estatísticas europeias e nas DESACREDITADAS sondagens domésticas.
PARA EUROPEU VER ...
O pior é que as estatísticas lusas (começando pelas do desemprego e acabando nas do ensino) são feitas por encomenda para impressionar ingleses e outros parceiros da União Europeia do Desemprego – a conhecida Unemployment Union (((esta definição em inglês técnico avançado))).
O nosso homem, com tanto ruído, anda com falta de ouvido, pelo que nem ouve o comandante de Boliqueime a aconselhá-lo: Trabalhar menos para as estatísticas e mais a apoiar o Povo; a racionalizar o dispêndio rigoroso das verbas públicas; a travar o endividamento ao exterior, etc. E responde, sem delicadeza, que tal recado não é para ele! E eu sem saber que, afinal há outro no triângulo?
Eu aconselharia-o, em vez de plagiar as propostas dos adversários políticos, asenhoreando-se dos respectivos direitos de autor (NOS DIVERSOS MINISTÉRIOS), a fazer acordos abertos com os outros partidos mais interessados em superar a crise, para tentarem, em conjunto, vencer a primeira recessão tóxica global. Os próprios eleitores não comprometidos (aqueles que ele terá de cativar até Outubro) apreciam também assistir e participar em alianças (ou coligações) em tempo de crise, visando unir esforços e poupar sinergias! Os portugueses estão fartos de dar para o peditório dos sacrifícios individuais! Mas o nosso homem já se esqueceu deste capítulo do manual da governação democrática europeia? De contrário, podemos-lhe atribuir um pressuposto desígnio ditatorial! Perdão, ele nunca se esquece nem se engana, eu é que me esqueci que o nosso homem não faz acordos com esta oposição rasca. Exige outra, moldada por si!
Assim, a partir de 2010, sujeita-se a governar um país de robots (produto do Plano Tecnológico, que já entregou às escolas 320 mil Magalhães – alguns dos quais enchem as prateleiras dos Converters e lojas de penhores, mas já não há nas feiras por causa da Asae – os únicos fiscais deste paraíso rosa !). Nas famílias onde chegou a fome, “faz-se” assim alguns euros com este valor supérfluo! Já se fossem consolas de jogos ou aparelhos de música enlatada, não seriam supérfluos mas disputados por todos os jovens de cada comunidade! (continua)
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A NOVA CARTILHA E OS REFLEXOS PREVISÍVEIS – PARTE III
Os apanhados e as respostas ignoradas
Por Humberto Ferreira (2009/4/23)

Apanhados das principais perguntas e respostas da entrevista, com comentários e aditamentos próprios e apropriados:
CUSTOS-BENEFÍCIOS: Calculem que quando o comandante de Boliqueime foi "bombeiro-chefe" NA CORPORAÇÃO de São Bento, os investimentos públicos nunca tiveram direito a estudos custo-benefício! Mas agora tem o descaramento de exigir este instrumento de avaliação ao nosso homem! Mas, mais uma vez graças ao Plano Tecnológico, nada sai desta Casa do Poder sem estudos rigorosos de avaliação, aliás à disposição de qualquer cidadão no portal da Obras Públicas. E o nosso mestre-escola não se cansa de recomendar aos bons e maus alunos, a leitura dessas jóias das letras públicas!

PERGUNTA INCÓMODA: Então quais são os benefícios principais do TGV e quando começa a dar lucro?
RESPOSTA: vão ver ao portal do MOPTC! Depois, imaginem que nunca ouvi alguém queixar-se da excessiva dívida pública. Ouvi, sim, queixarem-se dos governos que passam sem fazer obras dignas da nossa cultura e forma de estar no mundo!

ENDIVIDAMENTO EXTERNO E DAS FAMÍLIAS: Então nem o preocupa o excessivo endividamento ao exterior? E quantas gerações de famílias vão ter que pagar a dívida ao longo do respectivo período contributivo?
RESPOSTA: Os quatro pilares do meu plano de combate à crise são mais investimentos públicos e comunitários: nas barragens para sermos menos dependentes do petóleo; no acesso à banda-larga em todas as escolas; na rede do TGV e sua ligação à Europa, através do Porto e de Lisboa (atenção que não é exclusivo do grupo Mota no porto de Lisboa!); e, por fim, na modernização do parque escolar (obras já em curso ao nível local, para ajudar a economia e combater o desemprego).

AUTO-ESTRADAS: Avança com a 3ª auto-estrada para o Porto?
RESPOSTA: o que chamam a “auto-estrada rosa” (nome curioso e adequado) não é mais do que ligações rápidas e seguras entre algumas das mais dinâmicas cidades provinciais. Não me digam (dirigindo-se aos jornalistas-entrevistadores) que alguém contraria a auto-estrada de Bragança, isolando mais Trás-os-Montes? Ou que rejeita a AE Viseu-Coimbra? Ou não aprova o troço Sines-Beja? A 3ª auto-estrada para o Porto só existe na mente doentia da oposição, pois de Lisboa ao Porto, por essa estrada, serão 382 km. Ninguém vai usá-la para esse fim, mas nos diferentes troços intermédios. A não ser em férias cá dentro para conhecer melhor o benefício do Programa Polis (lançado quando fui empreiteiro e defensor do meio ambiente). E mais: lembro que um quarto das obras para estas AE, foram lançadas pelo governo Barroso do PSD. Limitámo-nos, neste caso, a prosseguir um plano aprovado pela anterior “gestão”, a qual agora não nos poupa críticas, alegando tratar-se de dinheiro mal gasto! Ingratos!
POR PERGUNTAR (INSISTÊNCIA MINHA): Mas se já temos nove auto-estradas que ainda não atingem as médias europeias de utentes? Então vale a pena, durante a pior crise das nossas vidas, construir mais do mesmo?

TEMA FREEPORT GATE: Assunto incontornável, onde o nosso homem reagiu negativamente quando a jornalista repetiu frases do vídeo inglês, alegando ser um tema incontornável da actualidade. Bom, toda a gente viu o seu mau feitio! Mas não me admiro se o vir, em breve, a negar esta sua reacção espontânea e menos democrática! Estaria a confundir Judite com outra pessoa?
RESPOSTA IMPLACÁVEL MAS PREVISÍVEL : Não será com este processo kafkiano que a oposição me derrota!
MEU COMENTÁRIO: Mas o certo é que o Freeport continua a ter forte impacto na política e opinião pública, em Portugal e na Europa (pois a continuidade do processo deve-se, POR UM LADO, ao interesse das autoridades britânicas para localizar o dinheiro subtraído da empresa que lançou este projecto em Portugal, numa zona ambientalmente muito sensível, e, POR OUTRO, ao crescente descontentamento popular no País). E, afinal, este seu repetido discurso da conspiração e campanha negra por parte de adversários políticos de terceira ordem, não será mais que uma reacção defensiva? Contra moínhos da alegada corrupção corrente? Também inexplicavelmente negada e recusada pela maioria? Que pretende ser a dona exclusiva da ética política em Portugal? A tal ponto que excluiu a proposta do ex-MOPTC Cravinho? Quem não deve, não teme? E neste caso, o PSD também anda desnorteado, a permitir que os adversários marquem pontos! Eu não quero acreditar que Portugal caiu num abismo de onde dificilmente possa sair! Agora que faltam políticos capazes EM TODOS OS QUADRANTES, lá isso não nego!

COMPARAÇÃO DE DADOS 2005-2009 – No final deste mandato, a situação económica e financeira e os indicadores do desemprego, do PIB, vão estar pior ou melhor, do que quando tomou conta da gestão pública?
RESPOSTA: Qualquer pessoa bem formada vai dividir o mandato em dois ciclos. O primeiro entre 2005 e 2007, quando equlibrei as contas públicas e criei perto dos 150mil postos de trabalho com que me compremeti na campanha eleitoral (((COMENTÁRIO: o que nunca ficou provado, a não ser, talvez, com estatísticas entretanto alteradas para beneficiar uma nova análise rosa!))). Depois, o ciclo 2008-2009, afectado pela pior crise das nossas vidas, conforme avisei em Outubro de 2008 (((comprovado por despacho da Lusa! Que jeito fazem os jornalistas que ainda acreditam!).
MEU COMENTÁRIO: Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte. É tonto ou não sabe da sua arte! O nosso homem chegou e sobrou aqui para os jornalistas de serviço!

À CHEGADA A CHELAS, a reporter de serviço fez várias perguntas “deslocadas” ao entrevistado VIP, numa antecipação do conteúdo. Ele, irónico, mas apressado, respondeu sempre com má vontade.

MAS POR PERGUNTAR FICARAM, PELO MENOS, CINCO QUESTÕES:
1 – Onde está o seu Magalhães? Não seria uma oportunidade e um exemplo, para ensinar as crianças sobre a utilidade do computador, mais a mais quando vai responder e referir dados estatísticos?
2 – Não acha que devia propor, também, aos candidatos às europeias em campanha, para levarem e usarem sempre o Magalhães nos contactos públicos?
3 – Qual dos seguintes pares de grupos sócio-profissionais espera poder contar, com o endosso ao voto nas listas rosa, nos três próximos actos eleitorais?
- Os professores, ou os polícias?
- os enfermeiros, ou os comerciantes falidos que fecharas as suas lojas?
- os agricultores, ou os pescadores com fome?
- os jornalistas, ou os operários despedidos?
- os vendedores de automóveis, ou de imobiliário, com produto sem procura?
- os notários, ou os funcionários públicos?
- os recém desempregados, ou os desempregados de longa duração, com 40/50 anos?
- os reformados da função pública, ou da iniciativa privada?
- os jovens à espera do primeiro emprego, ou os jovens à beira da emigração?
4 – Como consegue ainda motivar e agradar a tantos extractos aflitos da população?
5 – Quando liderou a oposição, qual era a sua atitude face à difícil situação do défice público então superar 3% - o máximo permitido por Bruxelas, ao abrigo do pacto de estabilidade e convergência da zona euro e que foi, afinal, a causa da “desistência” de Guterres, quando perdeu as eleições autárquicas? Abrindo o caminho à vitória de Barroso. Confiava no governo PSD-CDS e no cumprimento de MFL às exigências comunitárias? Estava optmista? Ou também discursava estilo bota-abaixo?
COMENTÁRIOS FINAIS:
Mais depressa se apanham os mentirosos ...? O PSD e O CDS devem reunir as intervenções do nosso homem nessa época, na bancada rosa, para esclarecer o eleitorado mais esquecido!
1 - O pior cego é aquele que não quer ver além do seu umbigo, ou que diz: faz o que eu digo mas não faças o que eu fiz!
2 – NEW DEAL E BRETTON WOODS - Roosevelt contribuiu para inverter a Grande Depressão de 1929 com a NEW DEAL (Nova Proposta) para um sistema bancário idóneo e prático, após as lamentáveis falências sucessivas de bancos. A NEW DEAL serviu também de base consensual para o acordo de Bretton Woods, em Julho de 1944, entre 700 delegados de 44 países, onde foi aprovado o câmbio fixo do dólar (extinto por Nixon em 1971), a criação do FMI e do Banco Mundial, e aceite a liderança financeira dos EUA. Tudo funcionou bem até que os défices dos EUA obrigaram o Tesouro a imprimir mais dólares – a moeda mundial – para a guerra do Vietname e duas contra o Iraque (da libertação do Kuwait e da deposição de Sadam). Depois, de abuso em abuso, de ganância em ganância, de risco em risco, a falência da Enron e de alguns bancos e imobiliárias, acrescida da circulação de produtos tóxicos (originalmente definidos como sub-prime, isto é, produtos secundários), e da proliferação de executivos pouco convencionais, perante reguladores preguiçosos, deu no que deu! A maior crise das nossas vidas, como lhe chama (e bem) o nosso homem.
MUDAR É PRECISO MAS COM URGÊNCIA – Então porque tardam tanto tempo a resolver o assunto?
PARA COMEÇAR: (1) acabar com as offshores;(2) acabar com a especulação nas bolsas acima ou abaixo de subidas ou quebras de valor das acções, superiores a 2% para cada lado; (3) intensificar a responsabilidade dos reguladores; (3) permitir que cada país venda, no mercado doméstico, uma percentagem razoável da sua produção industrial e agrícola, antes de abrir as fronteiras a importações abaixo do custo atribuido nas bolsas de bens e produtos internacionais, para evitar o grave efeito do desemprego e da ruptura do tecido industrial de cada Estado. (4) Não permitir aos empresários abusar da situação, seja a falir empresas para abrir outras, seja a despedir para admitir mão de obra mais barata, seja a receber subsídios que não revertam para o pessoal afectada pela quebra da economia e do acesso ao crédito.
Por outras palavras: É PRECISO IMPLEMENTAR UMA NOVA ORDEM ECONÓMICA!
A desculpa do livre comércio mundial não pode servir para lançar centenas de milhares ou milhões de famílias no desemprego e na fome! Já para não falar de tantos pequenos investidores (na maioria reformados, idosos, que projectaram o fim da vida auferindo dos juros das suas poupanças)!
3 – RENEWED TRUST – Agora, precisa-se de uma RENEWED TRUST (ou RENEWED CONFIDENCE): uma renovada proposta de confiança – nas operações interbancárias, no justo valor das empresas e no justo valor dos produtos e bens – para acelerar a saída da GRANDE FRAUDE NA REGULAÇÃO BANCÁRIA E BOLSISTA DE 2008/2009 (também definida como a 1ª Grande Crise Tóxica Global). VAMOS A ISTO, JÁ! TOCA A MOBILIZAR AS PESSOAS E A ARREGAÇAR AS MANGAS!

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