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Tuesday, March 29, 2011

 
NOTÍCIA DO DIA - BOLETIM DA PRIMAVERA 2011 DO BdP

Recessão agrava-se em 2011 e prolonga-se em 2012

FONTE: RTP 2011Mar29

COMENTÁRIO PRÉVIO DE Humberto Ferreira:
A HERANÇA DE SÓCRATES - Depois de Guterres, Barroso e Santana, só nos faltava o Sócrates!

Creio que esta é uma previsão bastante conservadora, por parte da Autoridade de Regulação Bancária “Independente de Portugal”, face a um plano de extrema austeridade (PEC IV), comprometido em Bruxelas, à “sucapa” dos restantes órgãos de soberania e dos representantes da oposição parlamentar, pelo Exmo. Senhor Mandador-Mor da Lota, que ainda ocupa o cargo a prazo, e que teve a ousadia de assinar mais um PEC (o quarto), sem qualquer projecto apenso, até à data, relativamente ao indispensável crescimento económico.

ESQUECIMENTO IMPERDOÁVEL - Pois, sem crescimento sustentado, o Fisco não consegue cobrar mais impostos, as empresas não conseguem subir os lucros nem investir mais, as exportações não podem crescer por obra e graça do São José, o consumo desce, o comércio asfixia, o País empobrece, os depósitos bancários esgotam-se uns e fogem os outros (esqueceu-se que já vivemos na era da globalização financeira?), e os investidores procuram outras paragens enquanto os credores continuam a atacar!

RECEITAS FALHADAS - Digam o que disserem, sejam os nossos mal esclarecidos governantes, os inefáveis comentadores político-económicos, ou os implacáveis gestores, técnicos e consultores da Comissão Europeia, do Euro-Grupo, do BCE, do FMI, assim como os desconhecidos corretores dos tais enigmáticos mercados financeiros internacionais, um País, uma região, uma cidade, ou uma empresa não consegue prosperar sem um plano de crescimento económico aprovado por TODOS os parceiros e não apenas pelo gerente temporário da LOJA ... à beira de falência vergonhosa, por falta de produção capaz de compensar tanta despesa e desperdício e tão pouco apoio à economia e ao desenvolvimento!

ÓDIOS DE ESTIMAÇÃO - Portugal enferma de uma elite contemporânea entrincheirada em posições "clubistas" radicais, quer por parte do actual Governo PS (ainda em gestão), quer por parte dos dirigentes do partido incumbente (candidato alternativo ao poder)... o desnorteado PSD. Pois, de 23 de Março até hoje, os inexperientes e deslumbrados dirigentes sociais-democratas, ainda não foram capazes de garantir, publicamente, aos portugueses que têm um projecto melhor e menos penoso do que o do PS, para relançar a economia, reduzir o desemprego, e pagar suavemente a dívida contraída nos últimos seis anos! Portanto, tudo como dantes, quartel-general em Abrantes …

PEC IV = PEC V E PEC VI AINDA PIOR - E, por favor, enquanto os portugueses (tal como os gregos e irlandeses) não se entenderem no essencial, não esperem por algum milagre em 2011. Nem Sócrates muda, nem o PSD se concentra num denominador comum mais acessível e realista, e, por outras palavras, nem o Pai chega, nem a gente almoça… Não me digam, depois, que não os avisei a tempo de que a nossa situação colectiva piora dia-a-dia - HF - (usa ortografia lusa)

TEXTO DA NOTÍCIA (em ortografia luso-brasileira)
O Boletim do Banco de Portugal (BdP) procedeu (terça-feira) a uma revisão em baixa das suas estimativas para a economia, antecipando agora uma contração de 1,4 por cento em 2011. No Boletim de Primavera, a instituição liderada por Carlos Costa inscreve ainda a perspetiva de um novo recuo no próximo ano, tendo em conta as medidas adicionais de austeridade que terão de ser postas em prática para cumprir as metas de redução do défice das contas públicas, comprometidas junto dos parceiros europeus.

Do Boletim de Inverno para o Boletim de Primavera, o Banco de Portugal revê em baixa a sua estimativa para o desempenho da economia. Em 2011, espera-se uma recessão de 1,4 por cento, contra a anterior previsão de uma quebra de 1,3 por cento. A instituição de supervisão assinala, no entanto, que as previsões agora publicadas “apenas consideram as medidas orçamentais bem especificadas e já aprovadas” no quadro do Orçamento do Estado para este ano. Ou seja, não refletem “todas as medidas necessárias ao cumprimento dos exigentes objetivos orçamentais assumidos pelo Estado português para 2011”.
O Banco de Portugal corrige igualmente em baixa a estimativa para o próximo ano, antecipando um crescimento de 0,3 por cento – o Boletim de Inverno avançava com uma projeção de 0,6 por cento. Todavia, antevê desde já que o pacote de medidas de austeridade “que ainda falta especificar” vai conduzir o país a uma “nova contração significativa da atividade económica em 2012”.
“Dado que ainda falta especificar medidas para 2012, os resultados para esse ano devem ser especialmente relativizados”, avisa a instituição.

Emprego em queda
Quanto ao mercado de trabalho, o Banco de Portugal prevê que o país continue a pulverizar postos até ao próximo ano - o emprego deverá ter uma quebra de 0,9 por cento em 2011 e de 0,3 por cento em 2012, depois de ter já regredido 1,5 por cento em 2010. O “fraco desempenho da atividade económica” deverá acarretar efeitos negativos para o emprego nos setores público e privado. Mas é no segmento público que o banco central espera um recuo “mais pronunciado”, dada “a redução do número de efetivos da Administração Pública considerada nas hipóteses de finanças públicas subjacentes à atual projeção”.
A instituição prevê, por outro lado, que o consumo de famílias e empresas resvale este ano 1,9 por cento, contra a estimativa de 2,7 inscrita no último Boletim, ao passo que a estimativa para as exportações surge praticamente inalterada: as vendas para o exterior deverão crescer seis por cento este ano, ligeiramente acima da última previsão, de 5,9 por cento.
A inflação apresenta uma diferença mais pronunciada. O Banco de Portugal antecipa que os preços aumentem 3,6 por cento, bem acima dos 2,7 por cento da anterior estimativa.
De resto, o Banco de Portugal antevê uma quebra de 3,4 por cento no rendimento disponível das famílias, devido à situação do mercado de trabalho e por causa das medidas de austeridade orçamental. A que se somam “condições de acesso ao crédito mais restritivas”.

Juros da dívida externa em ascensão
O Boletim Económico da Primavera do BdP prevê ainda que a taxa de juro média anual da dívida pública a dez anos se agrave em 2011 e 2012. As projeções do Banco de Portugal antecipam uma média de 7,6 por cento este ano e de 7,9 por cento no próximo. Nas estimativas, sublinha a instituição, “admite-se a manutenção de condições particularmente restritivas de acesso dos bancos nacionais aos mercados internacionais de dívida por grosso”.
É também previsto um agravamento da taxa de juro de curto prazo, com base na taxa do mercado interbancário para operações a três meses – de mais 1,5 por cento em 2011 e 2,3 por cento em 2012. O défice externo deve apresentar um agravamento este ano e estabilizar em 2012: o Boletim da Primavera piora as estimativas para as necessidades de financiamento externo, de 7,1 para 8,9 por cento em 2011 e de sete para 8,3 por cento no próximo ano.

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