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UMA QUESTÃO DE HUMOR NEGRO EM 2012
"Antigamente, os
cartazes nas ruas, com rosto de criminosos, ofereciam recompensas;
hoje em dia, apelam para que
votem neles"
… Atenção à grande frase do século XXI em Portugal e arredores
A CONSTITUIÇÃO TRATADA PELAS RUAS DA AMARGURA NA RUA DO SÉCULO
Por Humberto Ferreira - cidadão, contribuinte, eleitor, reformado, antigo jornalista e cliente da Portugal EP
AVISO que acordei mal disposto com a notícia do dia: a agência de governação de Passos & Gaspar, especializada em serviços de outsourcing a 3,96 euros por hora, prepara-se para elaborar o Orçamento para 2013,
com uma sobretaxa de 7,1% sobre o rendimento anual de todos os trabalhadores e
pensionistas, pois é a forma mais directa (e simples) de poder cobrar os
2000 milhões de euros dos buracos adicionais (Madeira, BPN, altos juros da dívida exigidos pelo plano de assistência externa e antigos calotes das PPP, etc.).
Lembro que a troika não exigiu qualquer corte nos dois
subsídios que fazem parte dos proveitos anuais dos trabalhadores por conta de
outrem. Mas a agência de governação escolheu esta via para poupar na despesa (1,5
mil milhões de euros/ano pelo corte na despesa com salários da função
pública e do Sector Empresarial, mais 951,5 milhões de euros aos
pensionistas).
Agora dizem-nos que a agência de governação vai estudar quais as opções
para garantir o mesmo efeito e apresentá-las à troika para aprovação. Ora se a troika está a
leste do ajustamento dos buracos, só pode ser para desresponsabilizar a equipa da governação
e atirar as culpas para a citada troika.
Mas aprendi, também hoje, pela boca do gerente Passos, que em 2012
a Portugal EP vai pagar cerca de 8.000 milhões de euros de juros pelo serviço da
dívida antiga. Ora como só esta parcela dos compromissos é muito superior
ao encaixe dos dois subsídios cortados em 2012, tudo me leva a crer que a empresa Portugal EP não seja viável com este crescente montante anual de compromissos!
Gostava de
ter perguntado ao gerente quais os montantes de serviço da dívida previstos até
2020? Mas o segredo continua a ser a estratégia dos políticos mais embaraçados.
OUTRA SAIDA – Há dias, o antigo director financeiro Miguel Cadilhe sugeriu a adopção de uma
taxa de 4% aos mais ricos, em termos do somatório de salários, lucros,
dividendos, bónus, rendas, juros, direitos de autor, e outros proveitos. Mas a agência de governação NEM SE DIGNOU COMENTAR.
Pois queria,
afinal, sacar bastante mais aos clientes portugueses que ainda conseguem ter contas bancárias
sem compromissos ou ónus!
Assim, quanto mais empenhados estão os clientes, mais isentos
ficam destas sobretaxas (simplesmente porque muitos porque não têm meios nem valores que possam ser
confiscados).
Já os clientes bem comportados nas suas contas e
compromissos privados, são sempre mais castigados, saqueados, e classificados
de ricos e privilegiados (basta ganharem mais de 628 euros/mês, valor fixado pela gerência para
perda de isenção das taxas moderadoras no SNS).
Práticas correntes sem qualquer sinal de incómodo
por parte dos inspectores judiciais da Rua do Século, quando, afinal, a aplicação de uma taxa
única de 4% também seria um sinal de falta de equidade fiscal.
Sem ser fiscalista, recomendaria, em vez da taxa fixa de 4%,
uma taxa variável em função dos escalões que determinam o valor da taxa de IRS aplicável
(o último disponível data de 2011).
Ora os oito escalões estão divididos em rendimentos brutos até proveitos de 4898
euros anuais (1); 7.410 euros (2); 18.375 euros (3); 42.252 euros (4); 61.244
euros (5); 66.045 euros (6); 153.300 euros (7); e o último escalão com
rendimentos superiores ao sétimo (8).
Neste quadro dos escalões de 2011 salta-me à
vista o “salto” entre 18.375 euros e 42.259 euros (uma diferença de 23.884
euros), o que suspeita a outra falta de equidade, até porque os dois escalões
seguintes (de 61.244 e 66.045) têm apenas 4.801 euros de diferença.
Deve certamente haver
uma explicação técnico-estatística para esta curva anormal. Que o fisco deve
esclarecer.
À Junta Constitucional compete verificar se um tão pequeno aumento de
proveitos justifica o pagamento à taxa do escalão superior! Por mim, haja
uma junta a quem o fisco obedeça!
Creio que não compete apenas ao fisco determinar quem é
pobre, remediado, moderadamente ou excepcionalmente bem remunerado. E muito
menos aplicar certos rótulos aos contribuintes, quando os seus dirigentes também se
enganam nas contas!
REVELAÇÃO ESPERADA
– A agência de governação Passos & Gaspara, afinal, nem se viu “entalada” com o alto parecer de falta de
equidade entre servidores públicos, trabalhadores efectivos ou serventes precários do
sector privado. A gerência já esperava esta decisão.
E curiosamente (ou não?) em 2012, a Junta Constitucional permite
à agência de governação e à assemblei geral da encosta da Estrela praticar actos inconstitucionais contrários ao princípio da
equidade: cortando apenas aos servidores públicos e aos pensionistas, os valores correspondentes às ajudas de férias (em Julho) e da quadra natalícia (em Novembro).
Mas para 2013 e anos seguintes podem dizer adeus aos ditos ajustamentos salariais. Possivelmente, pelo menos, durante mais quatro
anos, incluindo 2016 se não houver disponibilidade financeira para assumir este compromisso com os servidores públicos e das empresas do SEE não abrangidas pelas isenções entretanto aprovadas (excepções
autorizadas na TAP, NAV, Banco de Portugal, etc.). Vão todos ficar sem os ditos subsídios e se não estiverem bem, emigrem!
Aliás, creio, que o mais prático será os pessimistas dizerem já ADEUS para sempre a dois catorze-avos dos seus proveitos anuais! Os
optimistas não contam, porque não sabem ainda fazer contas (chumbam sempre na aritmética, tal como os actuais
diligentes dirigentes da secção de finanças públicas e privadas!
As contas públicas, com a economia em recessão, não vão
recuperar tão cedo. E a gerência não tem recursos, nem hoje nem em 2014, ou anos seguintes, para
pagar mais algum ano os referidos ajustamentos salariais. DESTA PODEM OS PORTUGUESES TER A
CERTEZA!
QUANTO AOS TRABALHADORES PRIVADOS, a dificuldade
da gerência está em conciliar, por um lado, as empresas que pagam a tempo os
salários aos seus trabalhadores e colaboradores, assim como os descontos
legais ao fisco, previdência social, e outras entidades constantes dos
respectivos acordos de empresa, ou contractos colectivos de trabalho, e por
outro lado o crescente número de empresas que não conseguem pagar estes
compromissos! Tal como os clubes de futebol que continuam a praticar cachets milionários, que depois não pagam. O fisco nem sabe o que perde ao não contratar esses dirigentes desportivos para a sua equipa!
Aliás, a receita da troika, tão magistralmente apoiada e
adoptada por Passos e Gaspar em Junho de 2011, conduz inevitavelmente à destruição do actual
tecido empresarial constituído por micro, pequenas e médias empresas que mal
ganham para pagar salários e as facturas dos fornecedores.
Por isso, o fisco também aplaude, sem reservas, a
receita da troika, na esperança de que os novos empresários sejam mais
dinâmicos, empreendedores e com vocação internacional, construindo empresas
modelo de grande sucesso.
Os acidentes de percurso não contam para estes tecnocratas formados nos EUA. Querem lá saber dos efeitos de uma geração de micro comerciantes e industriais aniquilada pelas suas teorias económicas!
É este o lado mais negro da actuação desta teimosa experiência em curso.
É uma
constatação dura mas inevitável, assistir-se à destruição das empresas, à depressão dos jovens, à miséria das famílias, e à forma renitente como estes doutorados no lucro e na especulação, acreditam na renovação valorativa do tecido empresarial luso,
após a política de terra queimada decretada pela troika, aprovada em São Bento, homologada em Belém, e implementada por Passos & Gaspar sem remorsos!
TENDÊNCIA COMPLICADEX - Por outro lado, como conciliar os pagamentos desta nova
sobretaxa, (de 7,1% em princ+ipio) pelos profissionais liberais, trabalhadores
independentes e os premiados empreendedores? Sempre mais dispersos e desorganizados, e que sertamente repetirão nos anos 20 as mesmas técnicas de evasão fiscal.
Para a gerência basta descobrir o denominador comum mais fácil de implementar.
Assim, hoje sábado, a
central de propaganda da agência governamental já emitiu um palpite para a Comunicação
Social.
No tempo do Salazar havia o Secretariado Nacional de Propaganda
dirigido por António Ferro. Com transparência e sito no Palácio Foz, nos
Restauradores à vista de meia Lisboa. Hoje, alguém conhece qual é e onde fica a
central de propaganda? É tudo mais opaco e complicado! Mas o pessoal
está mais confiante. Isso é o que interessa!
Para a cena ficar completa, o sócio-gerente Gaspar, à chegada a
Lisboa, disse apenas que o parecer da Rua do Século é para se cumprir, pelo que vai apresentar
o plano B no debate do Outono em São Bento. Quer dizer nem confirma nem desmente a notícia
da sobretaxa de 7,1% para 2013.
PAPÉIS NÃO FALTAM
– Gaspar chegava de Pequim, onde foi, patrioticamente, apelar à China para
ajudar na compra de títulos lusos, pois a dupla Passos & Gaspar teima em
voltar a oferecer papéis da dívida lusa aos mercados dos especuladores das
dívidas soberanas, já em Setembro de 2013.
Oxalá o mercado reconheça o justo
valor desses créditos. Mas para tal é preciso ignorar os ratings e informações das agências norte-americanas de notação financeira sobre os bons
e duvidosos credores internacionais. Mas Passos & Gaspar não poupam esforços para varrer para debaixo do tapete as constantes informações negativas
sobre os maiores e mais ligeiros desequilíbrios orçamentais em Portugal, Grécia, Chipre, Irlanda, Espanha,
Itália, França, Reino Unido, quem sabe na Alemanha (se a recessão continuar?), EUA,
etc. Ontem, o sr, Rajoy em Madrid, teimava, também, em que a Espanha pode
pagar juros à volta de 7%. Mas omitiu até quando?
Não sei se o objectivo desta viagem relâmpago a Pequim foi
este. Mas é humilhante quando divulgado publicamente. E quando nem é
oficialmente desmentido, o caso ainda é mais grave! Ir pedir apoio a mais de um ano de
distância?
O GOLPE – Lembro
que salários líquidos acima de 1000 euros já têm uma retenção mensal de 14% em
sede de IRS. E que em 2013 poderão passar a descontar 21,1%.
Passos & Gaspar poderão aplicar, assim, aos
trabalhadores privados por conta de outrem uma retenção IRS de 21,1%.
Pelos vistos os 17 grandes que se reúnem às quintas-feiras
na Rua da Imprensa à Estrela, nem os que trabalham na Casa Ratton, na Rua do
Século, se preocuparam ainda, minimamente, sobre a equidade entre quem ganha entre 1000 euros
e 250 mil euros por mês. Isto se estiver nos planos do Terreiro do paço cobrar a
ambos os segmentos laborais, a sobretaxa extraordinária de 7,1%, destinada a tapar os grandiosos buracos lusos!
Estas contas feitas em cima da hora podem não estar correctas,
mas a avaliar pelas medidas das gerências anteriores, quem ganha pouco paga
muito e quem ganha muito, paga pouco!
É um facto que estamos melhor do que em 1974, Mal feito
fora. Mas não poderíamos estar melhor se os especialistas em ciência política (formados num ano académico pesadissimo) e os magnatas tivessem
trabalhado melhor e repartido mais?
Sou europeu e vejo com desagrado o mau caminho que a Europa
teima em trilhar! Mas assim como uma andorinha não faz a Primavera, um
português sozinho não pode mudar o rumo errado pelo timoneiro. Não estamos em 7 de junho de 1494,
quando foi assinado o Tratado de Tordesilhas!
ACIMA DAS RECEITAS – Compreende-se que o fisco (ou secção de cobranças) não tenha avalista nem
cobrador às ordens para calcular, proporcionalmente aos proveitos, nem para
reter esta nova sobretaxa aos profissionais liberais, trabalhadores
independentes, artistas, etc.
Mas com esta solução, vamos aumentar a rúbrica das RECEITAS DO
ESTADO, por via de novos ou impostos extraordinários, mantendo o elevado nível
da DESPESA PÚBLICA, por termos que sustentar uma ORGANIZAÇÃO PÚBLICA
MEGALÓMANA, com duplicações desnecessárias ao nível do aparelho oficial.
Lembro o excesso de direcções gerais e
institutos públicos (em vez de repartições), agências e autoridades reguladoras (para fazerem pior, a
maior parte do trabalho que compete às DG e IP), autoridades e brigadas de
fiscalização (armadas agora em polícia criminal, idem), protecção civil (em vez das
corporações de bombeiros em crise, idem) e tantos outros exemplos mal copiados do
estrangeiro!
CONCENTRAÇÃO NO
FISCO – O mais ridículo passo da gerência Passos & Gaspar é o jogo
de empurrar as cobranças dos impostos de circulação automóvel, do IMI e
esgotos, das taxas moderadores dos hospitais e centros de saúde, etc., para as
DIRECÇÕES DE FINANÇAS (apesar do seu número ter sido igualmente reduzido).
Em Portugal agora só sobem os preços dos custos de produção e de venda ao público e os contratos de encomendas de serviços externos a consultores, juristas, e outros artistas.
Querem teimar em fazer omeletas
sem ovos, retirando competências aos autarcas (desertificando a província e teimando em afastar os serviços públicos dos cidadãos mais isolados, idosos e probres), e
às tesourarias hospitalares. Desde 2 de julho que as Direcções de Finanças
estão repletas de milhares de contribuintes a reclamar cartas recebidas para
pagar dívidas atrasadas ao Estado. Verdadeiros arraiais de maus modos pelos erros detectados nesta campanha da angariação de supostas dívidas! O sócio Gaspar
bem deveria visitar os seus serviços nestes períodos de contestação às contas
erradas das Finanças e outros Serviços do Estado. O SIMPLEX LUSO NO SEU PIOR!
CAIU O MURO DE
BERLIM, ENTROU O ALI-BABÁ – Ora isto pressupõe que vivemos numa
REPÚBLICA NO FAROESTE DA EUROPA, onde os políticos eleitos (ou não, ministros e
outros não são eleitos) podem fazer tudo o que lhes der na gana, para
agradar aos dirigentes da decadente União Europeia e da periclitante banca, a necessitar de apoios públicos em várias frentes.
O caso é que quem manda
hoje na Europa são os poderosos BANQUEIROS mesmo falidos!
Depois das Offshores encomendadas
aos políticos, descobriram o maná das PPP. É um fartar vilanagem. E tal como com a
lei anti-corrupção, os políticos atrasam em eliminar, devido à emergência vivida
por um crescente número de países da União Europeia viciados em offshores.
Após a queda do muro de Berlim a 9 de novembro de 1989 e da
queda do regime comunista na URSS a 21 de dezembro de 1991, surgiram de
rompante os BANQUEIROS para se aproveitarem dos elos mais fracos.
O capitalismo selvagem, aprofundado e esquematizado em
vários fóruns de facções político-financeiras (grupos Davos, Bilderberg, G8,
G20, etc.), acreditou, entre 1989 e 1991, que tinha chegado a sua hora de tomar
conta dos activos mais valiosos da economia mundial, desvalorizando o trabalho
e multiplicando exponencialmente o capital.
Perante a distracção dos prémios
Nobel da Economia e dos académicos distraídos, doutorados pelas mais prestigiadas
universidades internacionais! Todos brindaram, alegres, á nova era da liberalização
político-económica.
ORA, QUEM SOU EU, PARA AGORA LHES VIR LEMBRAR QUE A “FESTA” QUE
ELES ORGANIZARAM FOI SOL DE POUCA DURA. De facto DUROU APENAS 21 ANOS?
ANTEDECEDENTES
– Quero, porém, lembrar que a actual crise internacional das várias bolhas
imobiliárias, que enfrentamos desde Fevereiro de 2007, mal denominada crise do
sub-prime, foi desencadeada através dos chamados “veículos de aplicações
bancárias arriscadas” e altamente especulativas, idealizadas por executivos agiotas,
ávidos pelos créditos e bónus milionários que negociaram com os não menos
ambiciosos e sequiosos accionistas!
Só o corretor norte-americano Bernard Maddof foi julgado e condenado. Os outros continuam à solta a “sacar” o que podem e não devem! Perante o
conluio de alguns altos dirigentes políticos. Acima dos políticos, quem manda? ENTRE UNS E OUTROS, O DIABO QUE ESCOLHA!
ALIMENTAR O BURACO
– Ora os egrégios da Rua do Século, sete meses depois da aprovação do OE
2012 na AR, vieram atirar mais achas para a fogueira do pouco que resta da
economia interna.
A partir de 1 de janeiro de 2013, os portugueses, empregados
ou não, na função pública ou não, activos ou não, vão ter que pagar 23% de Iva,
mais cerca de 7,1% de sobretaxa especial,
mais os novos escalões de IRS (14% a 46%) e de IRC, mais uma sobretaxa de 100
euros extra de IMI, mais os aumentos nos transportes, combustíveis, luz, gás,
água, etc. O INFERNO MUDA-SE PARA PORTUGAL,
Falta, por enquanto, a taxa sobre a respiração e a mobilidade! Mas há
na forja novas taxas sobre dormidas em alojamentos turísticos, sobre taxas de
emissão de CO2 ou troca de créditos ambientais, etc. Não faltam cérebros a
inventar onde as respectivas corporações podem ainda sacar mais receitas, com o
apoio dos governos mais gastadores!
FRAGILIDADES DO
SECTOR PRIVADO – Por exemplo, os ilustres da Casa Ratton não averiguaram
QUANTAS EMPRESAS NÃO PAGARAM, EM 2011, aos trabalhadores, os subsídios de
Férias e de Natal? NEM quantas declaram insolvência e não vão pagar esses
subsídios em 2012 e anos seguintes? E, já agora, se os subsídios de desemprego
e de reinserção social contemplam 14 meses por ano? Tudo sempre por uma questão de equidade
geral?
O QUE PODE UM CIDADÃO COMUM, CONTRIBUINTE, ELEITOR,
TRABALHADOR (1955-1998) MAIS FAZER? ALÉM DE ESCREVER E VINCAR O SEU DESCONTENTAMENTO?
PS – Prometo
não escrever mais textos tão extensos. Não resisti, porém, hoje pois este caso é muito
importante para as nossas vidas pessoais e colectivas, e o momento é tão difícil
para os portugueses, europeus e ocidentais. Evito mencionar pessoas de outras
origens, porque cada etnia tem conceitos diferentes do mundo, da justiça, do
poder, e da democracia. Apenas gostava de ainda poder assistir ao desenvolvimento
equilibrado do meu país, se os governantes e os líderes da economia seguissem o
rumo certo! Não digo que só eu tenho razão! Mas sei que cresce o
descontentamento popular. Tento, assim, aprofundar as questões. Nada me move contra
este ou aquele, mas chamo os animais pelos nomes, usando o meu sentido de humor. A Comunicação Social já deixou de aprofundar as grandes questões que afectam a comunidade. Os artigos são superficiais, feitos à pressa, e descobre-se quase sempre (como no meu caso) as tendências pesoais do reporter. Mas críticas e comentários são
bem-vindos. Escrevo para quem aprecie ser mais esclarecido sobre as medidas tomadas contra nós! A nosso favor, só em anos de eleições. Bruxo! HF
posted by humberto salvador ferreira #
1:22 AM