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Wednesday, June 27, 2012

 

NÃO HÁ MAIS MILAGRES - Contas públicas: encargos acima das receitas
Verba para apoios sobe três vezes mais do que receita da Segurança Social Descrição: http://economia.publico.pt/includes/img/vazio.gif?ts=1340805109,25728
Fonte: Público 2012junho27 - 11:17
GovernoPassosGastaComSSacimaPosses2012jun27
FileRef: SegSocialEmPerigoMenosreceitasMaisEncargosJunho2012

As contas públicas dos primeiros cinco meses são claras. A destruição do emprego tornou-se numa crise social. Mas só os encargos com as pensões de bancários ultrapassam a verba para RSI ou pensões de idosos. CONTAS, MAIS UMA VEZ, MAL FEITAS PELO PESSOAL DO TERREIRO DO PAÇO! SERÁ POR REPRESÁLIA AO CORTE DO SUBSÍDIO DE FÉRIAS 2012?
A austeridade está a degradar o saldo da Segurança Social. Por cada unidade adicional de receita conseguida de Janeiro a Maio de 2012 face ao mesmo período de 2011, a despesa social (sem pensões) subiu três vezes mais. Dois terços dessa subida foram para subsídios de desemprego. A receita corrente da Segurança Social ainda cresceu face a 2011, mas graças às transferências do Fundo Social Europeu e do Orçamento do Estado para pagar as pensões dos bancários. Já as contribuições sociais estão a cair desde Janeiro de 2012 face a 2011.

As conclusões retiram-se dos números da execução orçamental, divulgados recentemente pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO). E pretendem mostrar os impactos distintos que a conjuntura actual tem na Segurança Social.

O Governo alega ter sido surpreendido pelo impacto na economia da política seguida, mas as contas da Segurança Social mostram o contrário. Desde Maio de 2011 - quando o memorando com a troika se tornou público -, o número de novos desempregados inscritos nos centros de emprego começou a subir. Se, em Abril de 2011, a inscrição de novos desempregados estava a cair 14% face a 2010, no mês seguinte subiu logo 5%. E continuou a subir todos os meses. Um ano depois, ainda estava a crescer a um ritmo de 12%.

Esta evolução reflectiu-se na Segurança Social. A variação homóloga do saldo da Segurança Social subiu até atingir um ponto mais alto entre Abril e Junho de 2011. E, a partir daí, abrandou até ficar inferior aos valores do ano anterior. Em Maio passado, o saldo acumulado dos primeiros cinco meses era de 315 milhões de euros, menos 57% do que em igual período de 2011.

O que contribuiu para esta evolução? Em primeiro lugar, uma quebra das receitas, ligadas à descida do emprego - quebra das contribuições sociais. Estas representaram, em 2011, cerca de 60% das receitas do sistema de protecção social. Ora, o número de empregados está a cair desde final de 2008, mas acentuou-se de forma abrupta desde finais de 2011. Desde Agosto de 2011 que a entrada de contribuições sociais se tem vindo a atenuar face ao período homólogo. Desde Janeiro de 2012, verificou-se mesmo uma quebra, que se tem vindo a acentuar ao longo de 2012.

Em parte, essa quebra das contribuições sociais foi atenuada por uma subida das transferências do Orçamento do Estado (OE). Mas essa entrada de recursos do Estado não foi para cobrir gastos sociais - essas transferências impostas pela Lei de Bases da Segurança Social estão em queda face a 2011. Foi antes para pagar os novos encargos da Segurança Social com as pensões dos bancários, cujo sistema de protecção social foi integrado no regime geral para melhorar as contas orçamentais de 2011, mas está a prejudicar as actuais (bruxedo?). Nos primeiros cinco meses de 2012, atingiram já 222 milhões de euros, mais do que a protecção na doença, com o complemento solidário para idosos (CSI) ou com o RSI (A MANTA É CURTA, OS PÉS SÃO DEMASIADOS!).

Em segundo lugar, o saldo degradou-se porque a crise obrigou a mais apoios sociais. De tal forma que, apesar das medidas adoptadas desde meados de 2010 - de limitação dos apoios sociais - a despesa social voltou a subir. Isso é visível no subsídio de desemprego (mais 22%, apesar das alterações em vigor desde 1 de Abril passado), no rendimento social de inserção (mais 3,1%) e no subsídio familiar (ainda em quebra face a 2011 - menos 1,1% - mas a recuperar de uma quebra máxima de 33% em Novembro de 2011). E o Governo tenta melhorar os números, cortando nos apoios à acção social, no CSI e nos custos com a administração do sistema.

Olhando para as contas globais, é de antever que o prolongamento desta trajectória terá consequências gravosas para o sistema de protecção. Enquanto em 2011 (face a 2010), o saldo se manteve positivo porque as despesas se reduziram mais do que as receitas, a situação inverteu-se em 2012. As receitas apenas crescem à custa do OE e as despesas estão a subir face a 2011, com o saldo em queda. E como não é de prever que, proximamente, as contribuições subam ou que se reduzam os apoios sociais, o saldo da Segurança Social vai degradar-se até que o emprego volte a subir.
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COMENTÁRIO HF – Temos ouvido, neste último ano, os líderes da coligação PSD-CDS criticar o facto dos governos anteriores terem induzido os portugueses a gastar acima dos seus escassos (ou parcos) salários e proveitos, certamente desde os governos da AD (1979-81) e de Cavaco (1985-95). 
E também ouvimos Passos Coelho garantir, durante a campanha eleitoral de Maio-Junho 2011 (destinada, essencialmente, a apagar da nossa memória o pesadelo dos governos de Sócrates (2005-2011) e para dar outra alternativa aos portugueses, que iria praticar a política da VERDADE. Em contraponto com as constantes MENTIRAS DE SÓCRATES E DOS SEUS MAL FAMIGERADOS BOYS E GIRLS. 
Afinal, temos tido, SIM, mais da mesma receita errada e do mesmo comportamento arrogante! 
Ele, COMO OU OUTRO, nunca se engana. 
Nós é que temos de lhe pagar para ele continuar a errar! 
As mesmas derrapagens nas contas orçamentais. 
O descontrolo da Administração Pública em auto-gestão! 
Mais viagens à volta do mundo, como caixeiro viajante, a vender banha da cobra, sem carteira profissional. Mais nomeações de boys e girls, a varrer para debaixo do tapete os casos bicudos dos Serviços pouco Secretos de Informações, da PGR, do Tribunal Constitucional e, entre outros, o pagamento dos salários dos 700 trabalhadores dos Estaleiros de Viana do Castelo (sem trabalho) mas como é uma empresa pública (nacionalizada pelo Portas quando foi ministro da Defesa, no curto “reinado”, para esquecer, do Santana) há que pagar para eles jogarem às cartas! 
Mas que regime económico é este? 
Que sustenta empresas inviáveis. A holding Empordef queixa-se que tem uma encomenda da Venezuela para dois navios, mas não consegue crédito da banca para comprar aço e outros materiais e equipamentos.  Incentivando ministros a fazer o seu trabalho!
Mas que economia é esta, que não consegue financiar as empresas com encomendas?
Sabes que mais? Está tudo errado em Portugal. 
Andamos há 38 anos a ser enganados por políticos e partidos incompetentes, inexperientes, e vazios de estratégia de desenvolvimento integrado! 
NAVEGAM ao sabor das correntes e das mudanças do vento vindo da Europa!     
E, pior, Passos tornou-se em outro MENTIROSO COMPULSIVO. 
Não muda uma vírgula das suas medidas e políticas erradas, que estão a levar Portugal à MISÉRIA
Não ouve conselhos nem sugestões de ninguém. 
Nem dos vindos do interior do PSD ou CDS. 
Tornou-se, em menos de um ano, num verdadeiro AUTISTA e num arrogante chefe de governo! 
Para esquecer!
Pela ÚLTIMA VEZ, aviso-o, por escrito, que tem de mudar de rumo, caso contrário sucede-lhe o mesmo que ao capitão e ao oficial de quarto na ponte
SIM, quando o Costa Concordia se “espetou” contra um recife assinalado nas cartas náuticas, na aproximação à ilha de Giglio, em janeiro 2012. 
A autoconfiança de PPC é tão excessiva que teima em ir contra a rocha! 
Senão se tratasse do meu querido País e dos meus compatriotas, cuja maioria sai prejudicada desta aventura teimosa de mais austeridade - para das cinzas da troika renascer, por milagre, uma economia portuguesa renovada, crescente, dinâmica, confiante, e imbatível - dava-me vontade de lhe dizer, alto e bom som, BEM FEITO!
AFINAL, QUEM TE MANDOU, PPC, IMITAR o Zé Sócrates de Má Memória? 
Foi o Ângelo ou a Ângela? 
ENTÃO. Demite-te. Emigra. Vai procurar nova vida, longe da nossa ira!
Humberto Ferreira (desabafo de quarta-feira, 27 junho 2012). O dia em que Portugal vai derrotar a selecção de Espanha, e ganhar acesso à final do Euro 2012 de Futebol! Viva Portugal! 

Thursday, June 07, 2012

 

Pastel de nata virou Llilian's Egg Tart em Xangai

Pastel de nata virou Lillian's Egg Tart em Xangai
Tipo: Attachments 

Por Humberto Ferreira
Decididamente, Portugal não tem sorte com esta equipa ministerial nem com os empresários altamente complicados e desconfiados, que o sistema político incentivou nos últimos 38 anos!
Mas não é culpa desta geração. Foi sempre assim.
Nos anos 40/60 as nossas principais exportações eram:
cortiça, conservas, vinho a granel, algum vinho do porto, tapetes de Arraiolos, caixas de fósforo, volfrâmio, pirites, mármores, estacas de pinho para as minas, e rezina.
Mas quem estava à frente desses negócios eram quase sempre estrangeiros.
Italianos nas conservas, franceses no vinho, ingleses nos vinhos do Porto e da Madeira, assim como nas minas, mármores e pit-rods.
FOMOS SEMPRE SUBORDINADOS
Hoje, por sinal, temos dois bons exemplos contrários:
Cristiano Ronaldo e José Mourinho.
Ambos acreditam que são os melhores do mundo!

E comportam-se como tal.
Melhor, provam-no com frequência na alta competição.
Mas, mesmo assim, creio que faria bem a ambos tomaram cursos de relações públicas.
Por vezes, exageram ao querer sobressair sobre jornalistas e adeptos.
E ao primeiro fiasco a alcateia vai cair-lhes em cima!
Afinal, nem os chinas brincam em serviço: 

quais pastéis de nata ou de Belém?
SÃO, SIM:  "LILLIAN'S EGG TARTS".
PROBABLY, THE BEST IN SHANGHAI!
AVISO AMIGO: SÓ A CIDADE DE XANGAI TEM 23 MILHÕES DE HABITANTES!
Bom apetite! Segue-se o extracto de uma notícia do Público, de 2012maio15:
humberto

O ministro Álvaro bem tentou avisar a malta, mas a malta anda a passo de caracol e olhar bovino... atrás da bola e da ilusão de ganhar o Euromilhões.
Vai daí 1300 milhões de potenciais apreciadores de pasteis de nata (uma das maravilhas da gastronomia portuguesa, eleitas em Setembro de 2011) já têm fornecedor estabelecido em Xangai: 
a Julia e a cadeia Lillian Cakes de Xangai, que foi quem confecionou e serviu 1700 pasteis de nata, num só dia, no Pavilhão de Portugal da Expo de Xangai em 2010. 
... ... ...
Comentário HF:
Creio que a Casa dos Pastéis de Belém, em Lisboa - uma das mais pequenas capitais europeias -, produz e vende mais que 1700 unidades por dia!
PERGUNTO:
O que ganha a economia portuguesa com este empreendedorismo em Xangai?
A exportação de ovos de aviários lusos para a China? Claro que não! A exportação de farinha? Tão-pouco! A exportação de canela? Isso foi ao contrário: no início do século XVI mercadores portugueses compravam no Ceilão canela para as cortes da Europa. Quer dizer importavam canela para o entreposto em Portugal e exportavam depois para o resto da Europa. 
Até que a Companhia Holandesa das Indias Orientais invadiu o mercado das especiarias naquelas paragens, afastando os portugueses, por vezes agressivamente.
MARCAS REGISTADAS - O pastel de nata é algum produto com marca internacional registada de origem? 
Não! Mas o de Belém é!
Até o Vinho do Porto e o Vinho da Madeira têm tido problemas, por causa da ausência de marcas portuguesas associadas aos registos internacionais, havendo vinhos que continuam a usurpar a denominação de port-wine, produzidos na África do Sul, etc. 
Por outro lado, há poucas marcas de Porto com projecção internacional (Ferreirinha, Calém, Ramos Pinto, ou Real Companhia Velha), e as existentes usam marcas pouco acessíveis aos principais idiomas estrangeiros. 
O cluster dos vinhos - um dos mais activos e bem sucedidos - anda a precisar de uma ajuda sobre branding! Temos marcas de vinho que são dificilimas de decorar em português, muito mais por clientes estrangeiros. 
A escolha de uma boa marca é meio caminho andado nas exportações. Contudo, os empresários portugueses gostam mais de complicar a marca e a apresentação dos produtos com explicações desnecessárias. 
Já nos vinhos verdes, a marca mais acessível é a Alvarinho, produzido no Minho mas talvez com maior produção e projecção na vizinha Galiza. De mil e tal marcas registadas, lembro-me de quatro: Aveleda, Casal Garcia, Lagosta e Muralhas.
Por aqui os especialistas na proliferação de marcas podem ajuizar do interesse dos consumidores médios, internos e externos, pela dificuldade em decorar tantas marcas de vinhos! 
Elementos úteis para os autores do Livro de Recordes Guiness (uma marca global de uma cerveja irlandesa): Portugal tem cerca de 12 tipos de vinhos (Porto, Madeira, generosos, Moscatel, aperitivos secos, de mesa tintos, brancos, palhetes, rosés, espumantes, frisantes, e verdes) e 10 denominações de origem. No total somando mais de 15 mil marcas e referências. Até os experts devem ter dificuldade em conhecer tanta variedade de vinhos. Ora os compradores e consumidores contemporâneos não podem perder tanto tempo a estudar esta colossal enoteca.
Não haveria vantagem em racionalizar esta exagerada gama de produtos?    
SUCESSO IMBATÍVEL - O vinho português mais conhecido no exterior continua a ser o Mateus Rosé da casa Sogrape. Resultou de uma marca e uma garrafa original, lançadas em 1942, que completam em 2012 a venerável idade de 70 anos, continuando a ser exportado para 125 países. O Lancer's, vinho rosé produzido pela casa José Maria da Fonseca desde 1944,também é bastante vendido nos EUA. Pena ser com um nome inglês!   
LINDAS PALAVRAS PORTUGUESAS IGNORADAS - É curioso como os empresários portugueses compram, para os seus filhos e famíliares, roupas, calçado, acessórios, refrigerantes, chocolates e biscoitos, assim como outros produtos e bens, de marcas internacionais, mas ainda não entendem que Portugal não é uma marca registada.
Tal como a França, ou a Suíça também não são marcas mas nomes de países! Pode usar-se: relógios e chocolates suíços, ou moda e automóveis franceses! Mas não há pastéis nem bifes franceses!     
Os mercados funcionam há décadas pela força das marcas mais apreciadas à escala global. Um amigo diz-me que devemos registar o nome de pastel português em vez de pastel de nata.    
Por acaso, nata em inglês é cream. Que se usa no café ou em certas comidas e sobremesas. Por isso, usaria antes o nome em português: pastel de nata ou nata pastry! Ora Portugal nem sempre é um bom trunfo para qualquer marca ou produto. Basta que a etiqueta mostre o norma internacional: Made in Portugal. Já é uma indicação preciosa!
Em Xangai, pelos vistos, vai vingar, e oxalá por muito anos, a marca Lillian's Egg Tarts para identificar "Portuguese nata pastry".
Agora se o ministro Álvaro não se apressa, com brevidade, a apresentar um plano de incentivo a novas exportações, não será com os pastéis de nata que vamos sair do buraco!

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