BelaSagres.blogspot.com

Divulgar Sagres. Bem-vindos ao melhor surf, pesca, mergulho, ciclo-turismo, e às praias vicentinas. Comentar a actualidade. Debater Ambiente, cruzeiros, aviação, excursões, hospitalidade, eno-gastronomia, desportos, cultura, eventos, formação e conhecimento. Aberto a contributos e críticas.

Sunday, April 18, 2010

 
EUROPA CANCELADA POR VIA AÉREA
Causa: Cinzas expelidas pelo vulcão Eyjafjallajokull na Islândia
Esclarecimentos técnicos,científicos, históricos e operacionais sobre intercâmbio entre sistemas intermodais de transportes



APONTAMENTOS OPERACIONAIS por Humberto Ferreira:
David Beirman, o autor australiano do texto que se segue, aproveita para propor aos governos e às entidades nacionais e multi-nacionais que coordenam os sistemas de transportes mundiais, uma oportunidade única de cooperação, para se evitar constrangimentos como nesta crise das rotas aéreas europeias terem ficado, imprevistamente, CANCELADAS de um dia para o outro, tendo a "população que se movimenta regularmente nas linhas aéreas, ficado em terra ... à espera que uma núvem se dissipe por obra e graça da Natureza!
INÉRCIA, DESINTERESSE OU INCAPACIDADE? - Com efeito, num período tecnológico tão avançado e de tanta inovação e mudança nas relações políticas, comerciais e culturais, entre Estados e Blocos, não faz sentido que os Caminhos de Ferro (públicos e privados) não tenham acorrido, de imediato, com desdobramentos dos seus serviços e horários internacionais, para transportar as centenas de milhares de passageiros bloqueados nos aeroportos afectados. O mesmo se aplicando aos transportes rodoviários em autocarros expressos e de turismo internacional.
Mas a verdade é que uma coisa é propaganda oficial e privada sobre os avanços tecnológicos e outra é a agressiva competitividade entre empresas e meios de transporte.
As transportadoras aéreas, porém, não dão um passo se não virem o lucro ao virar da esquina, especialmente num período em que estão acossadas pela pressão das petrolíferas ... sempre à espreita de destabilizarem mais o mercado da refinação e distribuição de combustíveis.
SITUAÇÃO QUE, SÓ POR SI, EXIGIRIA dos GOVERNOS, da ONU, do FMI, da OCDE, da COMISSÃO EUROPEIA, do BCE, da IATA e ICAO, e dos restantes blocos regionais e organismos multilaterais de transportes, UM ESFORÇO ADICIONAL PARA SE CONSTRUIR UMA REDE DE INTERCÂMBIO E DE TRANSPORTES INTERMODAIS. Mas quem somos nós, JORNALISTAS, para alcançar tão longe?
APELO AO INTECÂMBIO NOS TRANSPORTES - É essencial que governos, organizações multi-laterais e de transportes internacionais COLABOREM MAIS ENTRE SI.
QUERO AINDA VER companhias de aviação regular (seja de FULL SERVICE, LOW-COST, CHARTER, Longo-curso, Médio-curso ou Regionais) a colaborar ABERTAMENTE com companhias de transportadores terrestres (FERROVIÁRIAS E RODOVIÁRIAS), e com armadores MARITIMOS E FLUVIAIS de CRUZEIROS e de LINHAS DE PASSAGEIROS.
QUERO AINDA VER em vigor esquemas de intercâmbio para aceitação mútua de títulos de transporte, em períodos de emergência ou de extraordinária pressão da procura. Trocando-se bilhetes aéreos por passagens nos comboios, autocarros, ferries e outros transportes, e vice-versa.
QUERO AINDA VER o efeito da reciprocidade intermodal para facilitar a deslocação de centenas de meilhares de pessoas que ficam, sem aviso prévio, prejudicadas por deixar de trabalhar, fazer negócios, acudir a familiares ou a doentes, ou com férias, pausas e comemorações estragadas.
DO TÚNEL SOB A MANCHA AO VULCÃO NA ISLÂNDIA - Lembro os recentes casos de emergência ocorridos com o bloqueamento de combóios de alta velocidade "Eurostar" no Túnel da Mancha, em Dezembro 2009, e agora (desde 14 de Abril de 2010), quando mais de metade dos voos europeus foram cancelados por causa da extensa núvem de cinzas expelidas pelo vulcão glaciar islandês Eyjfjalljokull, estendendo-se do Oceâno Ártico aos Mares do Norte, Báltico, da Mancha e Cantábrico ... ao Atlântico Nordeste, ocupando os espaços aéreos da Islândia, Reino Unido, Rússia, Noruega, Suécia, Finlândia, Estónia, Letónia, Lituania, Polónia, Ucránia, Bielo-Rússia, Alemanha, Dinamarca, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, República Checa, Eslováquia, Áustria, Suiça, Itália, etc.
No sábado 16 de Abril, dos 27 mil voos comerciais programados na Europa, só se realizaram 12 mil (ou seja 44,4 por cento). A proposta de David Beirman é válida e muito curiosa. A minha é mais ambiciosa!
HISTORIAL DA AVIAÇÃO COMERCIAL - A IATA - Associação Internacional de Transporte Aéreo - foi criada em Abril de 1945 em Havana. Lembro que a rendição alemã na II Guerra Mundial só teve lugar a 8 de Maio de 1945, dia em que o Primeiro Ministro britânico, Winston Churchill, anunciou a VITÓRIA ALIADA.
Mas o projecto IATA teve origem na Europa, estando a ser construído pelas companhias aéreas com actividades suspensas pela guerra desde 1939.
Pois bem, só em 1947 foram aprovados os estatutos da IATA e realizada a 1ª Conferência Mundial de Tráfego Aéreo, no Rio de Janeiro. Importa lembrar que o conceito genial, para a época, era exactamente o livre intercambio de bilhetes das companhias associadas na IATA e a liquidação das contas entres as companhias através de uma clearing-house (que deu origem nos anos 70 ao sistema BSP - Bank Settlement Plan, que ainda vigora com alterações).
Uma revolução que o TURISMO MUNDIAL nunca mais foi capaz de repetir entre hotéis, operadores e outros fornecedores e distribuidores de produtos e serviços de turismo.
VANTAGEM DOS PREÇOS GARANTIDOS - nOS ANOS 50/70, os precos das passagens aéreas eram "controlados" pelas proprias companhias (em sistema de auto-regulação) para garantir a concorrencia leal entre todas. Portanto, todas praticavam, em cada rota, as mesmas tarifas publicadas sob aprovação da IATA.
O que, agora é cosniderado pelos génios da ECONOMIA E DA POLÍTICA, como CARTELIZAÇÃO.
A aviação passou a ser um bom produto e um bom servico, com preço garantido, para os passageiros comprarem, em qualquer parte do mundo, um bilhete que seria valido para qualquer companhia em qualquer rota, ou pais do mundo, desde que essa companhia fosse membro da IATA. E os passageiros sabiam, assim, que não estavam a ser enganados, quer fosse pelo seu agente de viagens, ou pela própria transportadora, em que adquiriram a passagem aérea.
FAR-WEST - Agora é o FAR-WEST, há passageiros que procuram e encontram um lugar no mesmo voo aos mais variados preços. E tanto faz ser por compra antecipada (género seis meses antes) ou por LAST-MINUTE, no gateway.
MUITO CUIDADO - Hoje, também há um número crescente de pessoas, que compra viagens pela internet a agências de viagens fictícias, em países desconhecidos, mas a precos de saldo, algumas verdadeiras "pechinchas" circulam na internet. Depois, quando chegam ao aeroporto para embarcar ... nem os pseudo bilhetes são aceites, nem há reservas, nem pessoas (agentes, representantes, ou entidades) a quem reclamar ... senão a eles próprios pela sua ingenuidade! Ainda no verão de 2009, lembro/me de ler diversos casos ocorridos em Portugal!
TUDO ESCRITO - Os manuais da época da Iata (eu tomei contacto com esta realidade só em 1955) tinham os preços das passagens em todas as rotas, quotados em dólar IATA (que valia 29,90 escudos). Veja como o escudo era forte e o dolar fraco!
As passagens eram calculadas ao câmbio da Iata em todos os países do mundo. Havendo a garantia de o passageiro que se sentava ao nosso lado no avião ter pago uma quantia equivalente.
Os agentes de viagens tinham um desconto oficial de 75% e outras profissões, como jornalistas, funcionários das companhias, etc., também usufruiam de uma tabela oficial de descontos, iguais entre si.
CÁLCULO DE TARIFAS CORRIDAS ATÉ À VOLTA DO MUNDO - Permitia-se apenas uma certa criatividade no calculo das tarifas corridas (através de pontos fictícios ao longo da rota escolhida) e que serviam para o cálculo da viagem, desde que beneficiassem o passageiro dentro das normas.
Este princípio geral da IATA baseava-se na uniformidade de preços mínimos praticáveis por todas as empresas, e num bilhete impresso de modelo universal.
Hoje, deixou de haver bilhetes, basta um "print" do computador com o código da reserva e do PNA. E as companhias nao aceitam bilhetes de outras ... excepto se forem da mesma aliança ... Star, Oneworld ou Skyteam ... e mesmo assim desde que não sejam tarifas promocionais de uma das empresas (válidas para um breve período).
Não faz sentido mas nem estas alianças entre empresas com interesses comuns, fomentam o intercâmbio de tarifas entre os respectivos voos!
Servem mais para confundir alguns passageiros, que compram uma viagem com várias ligações, todas com o código da companhia que escolhem, mas acabam por voar em companhias desconhecidas de países de que nem gostam! Os americanos, por exemplo, têm que ter maior cuidado na selecção das transportadoras ...
DIREITOS PROTEGIDOS MAS OPÇÕES CORTADAS - Apesar da Carta Europeia dos Direitos do Passageiro Aéreo (directiva da Comissão Europeia de 2005) e do pagamento obrigatório das indemnizações devidas pelas companhias aéreas aos passageiros afectados por atrasos, overbooking, ou perda de ligações, o "consumidor" deixou de ter as amplas opões de encaminhamento que tinha nos anos 60/70, em caso de qualquer emergência.
As diversas companhias, agora, apenas aceitam "bilhetes" alheios, em caso de atrasos ou anulações de voos, ao embarque no gateway, e claro quando haja lugares vagos, desde que sejam endossados pela companhia atrasada ou afectada, para rotas locais, por exemplo entre a BA e a TAP na Lisboa-Londres. Apesar de, neste caso, cada companhia pertencer a uma aliança diferente (a BA lidera a Oneworld e a TAP ingressou na Star).
SALTO DA CONCORRÊNCIA LEAL PARA A CONCORRÊNCIA LIVRE - Com efeito, por volta dos anos 70, algum génio da Nova Economia (o americano Alfred Khan foi o responsável no caso da liberalização dos direitos de tráfego na aviação comercial), inventou que seria melhor cada companhia praticar os precos mais baixos que pudesse, mesmo que fosse para arrasar a concorrência, desde que beneficiasse mais o consumidor.
Ao que se chamou a lei da livre concorrência! Omitiu-se o reverso da medalha: que afecta largas dezenas de milhares de trabalhadores despedidos, sempre que uma empresa aérea recorre à falência, pela prática abusiva de "dumping" por outras! Mas para estas frequentes crises sociais, não há "concorrência livre" que salve os trabalhadores do desemprego!
As passagens aéreas, hoje, são proporcionalmente mais baixas que nos anos 50, quando comecei a estudar Turismo e Transportes! Hoje há mais dumping e empresas falidas!
BEMVINDOS AO DUMPING - O dumping ... preço abaixo do custo de produção ... era proíbido na época e creio que ainda hoje. Mas quem vai hoje fiscalizar os preços anunciados pelas transportadoras mais agressivas? Tipo Ryanair, easyjet, e tantas outras ... muitas das quais não duraram muito tempo, como a Skybus, Go, Buzz, Air Liberté, Air Luxor, etc.!
BENVINDOS ÀS FALÊNCIAS - Começaram, assim, a partir de 1977, a falir as primeiras empresas aéreas mais agressivas e de estrutura financeira mais frágil ... Braniff, Eastern, Panair do Brasil, Pan American, TWA, British Caledonian, Varig, etc.
Também outras, que passavam por dificuldades de financiamento e tesouraria, foram absorvidas pelas mais fortes e relativamente prósperas, casos ... US Airways pela Frontier Airlines; Northwest pela Delta; UAT e Air Inter pela Air France; Swiss, BMI, etc. pela Lufthansa: ... agora British Airways pela Iberia, etc. O caso Air France KLM resultou de uma parceria amigável ... tal como a evolução entre a British com a Iberia. Pelo menos o esquema foi aprovado como fusão amigável, mas a BA encontra-se em graves dificuldades... pois quanto maior a nau ... maior a tormenta!
O ano de 2010 começou com a falência da espanhola Air Comet|
MUDANÇA, SIM, COM MAIS INTERCÂMBIO - PORTANTO ... o intercâmbio proposto pelo autraliano David Beirman, entre transportadoras de modos diversos de transporte ... pode ser muito positivo ... mas de difícil concretização, entre companhias com estruturas diferentes, procedimentos dispares, sistemas de emissão de bilhetes e de tarifas opostos, etc. ...
Contributo de HF - Lisboa 2010Abr16

CRISE NO TURISMO E AVIAÇÂO MUNDIAL
Noticia A
Efeitos da erupção do Vulcão Glaciar Eyjafjallajokull na Economia
Mundial - pelo Prof. David Beirman

APRENDER COM OS CIENTISTAS ... LEIA TEXTO INGLÊS DA PRIMEIRA NOTICIA ... SEGUINTE...
Apr 15, 2010 By eTN.com
Tourism crises have a knack of occurring from the most unlikely causes in the most unlikely places. Many tourism professionals could be forgiven for finding it difficult to imagine that the eruption of a volcano in the relatively isolated island nation of Iceland could wreak the immense havoc on global tourism which has been experienced over the past few days.

Not since 9/11 (2001) have so many aircraft been grounded in as many countries as we are experiencing in mid April 2010. Unlike acts of man, nature has its own set of rules and air travel to and from and within Europe could be disrupted for periods ranging from a few days to a few weeks, subject to the caprices of an Icelandic volcano and eruptions which could easily be generated by nearby volcanos. Andrew Bell, a geologist at the University of Edinburgh was reported in The Independent suggesting that the current eruption could lead to an eruption of the larger neighbouring Volcano, Katia

The immediate response of many airlines to the eruption and its disruption to air services, to , from and within Europe has been creditable and responsible. Most carriers have implemented flexible policies towards their cancellation and schedule change policies and rules for affected passengers. The closure of airports in Northern Europe and the mass cancellation of flights to areas affected by volcanic ash has been unavoidable. The very real risk of airlines being affected by volcanic ash and dust is too great to compromise the safety of passengers or crews. Clearly the business impact on many airlines, struggling to recover from the financial black hole which was the Global Financial Crisis will be significant. The impact on long-haul air service to and from northern Europe and the rest of the world will be considerable if flight disruptions are short term and catastrophic if they are long term.
Intra- European travellers do have land transport options. Fast train services, ferries, coaches, regular rail, private and rented vehicles all present ready alternatives to air travel within Europe and early reports confirm that many intra – European travellers have quickly switched to alternative modes of transport for the business or holiday travel arrangements.

The current situation presents several key issues for the global travel industry to address:
The insurance implications are significant. Most travel insurance companies do not cover “acts of God” or for the atheists acts of nature. There is a compelling case to suggest that if insurance companies were obliged to cover the costs to airline passengers and carriers arising from the Icelandic volcanic eruption they would be out of business. However, it may be possible (as was the case following acts of terrorism in 2001 and 2002) for travel insurers to assess coverage on a case by case basis or to offer optional higher premium coverage. In the current situation, many airlines have provided affected passengers with some options to re-schedule or re-route. In contrast, most insurance companies have had difficulty in proposing a cogent course of action in dealing with this issue.

Emergency transferablity and linkage of airline tickets to other modes of transport. The Icelandic eruption presents a possibility of introducing a concept of airline tickets being transferable for rail, coach or ship transport in the event of an emergency situation. Naturally transferability can work in both ways. During the severe European winter of 2009/10 many Eurostar passengers were unable to travel because the line had frozen over. Had the option been available of transferability to airlines the disruption to affected passengers may have been reduced. This concept may not be much help to long haul travellers but could assist short haul travellers.

Applying the concept for long haul travellers, flights to parts of Europe unaffected by the volcanic ash could then be linked with land or sea transport options. Clearly this option involves many operational problems but if airlines and land transport operators could reach an agreement, this could be a viable contingency measure which could be used in any event of major transport disruption.

Co-operation between the tourism industry leadership, vulcanologists and other experts in the fields of geological and climatological phenomenon . The tourism industry and especially airlines have been significantly affected by the Icelandic volcanic eruption. There have been many cases in recent years in which airlines have experienced crashes and near misses as a consequence of volcanic eruptions. Natural disasters of all types continue to have a significant impact on tourism globally. Conferences and briefings involving tourism risk management specialists and specialists with expertise in the fields of the many forms of natural disaster should be an ongoing process.

The Author is a Senior lecturer in Tourism at the University of Technology-Sydney - Source: David Beirman, eTN Australia

###############################
Noticia B
Why is Volcanic Ash bad for aircrafts?
LEIA TEXTO INGLÊS DA SEGUNDA NOTICIA ... SEGUINTE...
Apr 15, 2010 eTN.com
Aircraft avoid airspace that has volcanic ash as it can wreck the flight ability of propeller and jet aircraft. The ash is so fine that it will invade the spaces between rotating machinery and jam them – silica in ash melts at about 1,100 degrees and fuses to turbine blades and nozzle guide vanes (another part of the turbine assembly), which in modern aircraft operate at 1,400 degrees.

That can be very dangerous – as the crew of two aircraft, including a British Airways Boeing 747, discovered in 1982 when they flew through an ash cloud from the Galunggung volcano in Indonesia.

All four engines on both planes stopped; they dived from 36,000ft to 12,000ft before they could restart the engines and make emergency landings.

That is not the only problem. Ash can pit the windscreens of the pilots cabin, damage the fuselage and light covers, and coat a plane so much that it becomes tail-heavy. At runways ash creates an extra problem as takeoffs and landings will throw it into the air again – where the engines can suck it in and it will cause major damage to moving parts. The Icelandic ash plume has been thrown into the atmosphere to between 6km and 11km – exactly the height that aircraft would be flying at. Source: Irish wire services.

Labels:


Comments: Post a Comment

Subscribe to Post Comments [Atom]





<< Home

Archives

October 2006   November 2006   December 2006   January 2007   February 2007   March 2007   April 2007   May 2007   June 2007   July 2007   October 2007   November 2007   December 2007   February 2008   March 2008   June 2008   July 2008   August 2008   September 2008   October 2008   November 2008   December 2008   January 2009   March 2009   April 2009   May 2009   June 2009   July 2009   August 2009   September 2009   October 2009   December 2009   January 2010   February 2010   March 2010   April 2010   May 2010   June 2010   July 2010   August 2010   September 2010   October 2010   November 2010   December 2010   January 2011   February 2011   March 2011   April 2011   May 2011   June 2011   July 2011   December 2011   February 2012   May 2012   June 2012   July 2012   September 2012  

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Subscribe to Posts [Atom]